TSE rejeita mais um recurso e prefeito de Bayeux pode ingressar no time dos “ficha-suja”

Expedito enfrenta "mar baixa" na Prefeitura de Bayeux ( Foto da Internet Expedito enfrenta “mar baixa” na Prefeitura de Bayeux (Foto da Internet)

O prefeito de Bayeux, Expedito Pereira (PSB), enfrenta uma “mar baixa” sem precedentes, desde janeiro, quando tomou posse no cargo para um mandato de quatro anos. Primeiro foi a briga com aliados de primeira hora, quando demitiu a esposa do secretrio estadual de Sade, Waldson Souza. Outros auxiliares tambm caram em desgraa com o prefeito e foram afastados dos cargos que ocupavam.

Depois, veio o acmulo de lixo na cidade com a falta de pagamento ao aterro sanitrio de Joo Pessoa, onde caminhes da Prefeitura de Bayeux foram impedidos de descarregar no local. Alis, reportagem recente do Bayeuxemfoco.com.br mostra que a sujeira e o abandono ainda fazem parte de reas centrais da cidade, pondo em risco a sade dos moradores e afastando visitantes.

Mas, no s isso. Expedito responde a uma Ao Judicial de Investigao Eleitoral no TRE, onde acusado de compra de votos e abuso de poder. Para completar, O TSE acaba de rejeitar novos recursos dos advogados do prefeito, que teve sua prestao de contas de campanha de 2010, quando disputou o mandato de deputado estadual, rejeitada.

O ministro Henrique Neves, do TSE, negou provimento a um Agravo de Instrumento da parte de Expedito onde ele alegava que o TRE da Paraba se ateve a aspectos “meramente formais” para rejeitar sua prestao de contas. Segundo o prefeito, a deciso deveria ter sido pela aprovao com ressalvas e no pela desaprovao.

O ministro mostrou entendimento diferente e concluiu que houve arrecadao de recursos antes da abertura da conta bancria especfica de campanha, alm de gastos com combustveis no registrados na prestao de contas. Alm disso, o ministro citou, em sua deciso, descumprimento de prazo para abertura da conta de campanha, entre outras irregularidades.

A deciso, se mantida, pode levar Expedito Pereira ao “seleto” grupo de polticos “Ficha-suja” da Paraba, tornando-o inelegvel por oito anos para os prximos pleitos.

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