Versão do MP sobre “fio preto” pode abortar CPIs contra Energisa na Assembleia e na Câmara Municipal

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A versão apresentada na noite de ontem (sexta-feira) pelo coordenador do Procom, Glauberto Bezerra, sobre o chamado “fio preto”, que teria lesado consumidores na Paraíba, pode jogar por terra as propostas de instalação de CPIs na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de João Pessoa. Entrevistado pelo jornalista Heron Cid, no programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação, Glauberto negou a existência de fraude e disse que a concessionária de energia elétrica foi multada por outras irregularidades.

A Energisa assinou Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público se comprometendo em sanar problemas reclamados por consumidores. Gleuberto não revelou quais, mas a empresa foi multada em R$ 800 mil.

O promotor disse ainda que, se realmente existisse a tal fraude do “fio preto”, alguém já estaria preso diante da postura firme que o MP vem adotando em defesa do consumidor. “Já prendemos e vamos continuar prendendo em defesa da sociedade”, avisou o coordenador do Procom.

Com as explicações, o promotor jogou uma “ducha fria” na cabeça do deputado Anísio Maia (PT) e da vereadora Raíssa Lacerda (PSD), autores de requerimentos propondo instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito nas duas Casas legislativas. Sem a mesma intensidade de quando surgiu, a denúncia tende a se tornar vazia. E mesmo que Anísio e Raíssa insistam, as CPIs já nascerão mortas.

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