Candidata do PSB questiona Cícero Lucena sobre obra superfaturada no Alto do Mateus

Durante o debate da TV Correio, na noite desta segunda-feira (01), a candidata à prefeitura de João Pessoa, Estela Bezerra (PSB), questionou o candidato Cícero Lucena (PSDB) sobre mais um processo de investigação que tem o nome do tucano envolvido, que disse ser uma mentira.

“Candidato, o senhor não respondeu à questão. A ação diz respeito a uma obra de saneamento inacabada no Alto do Mateus e nas áreas adjacentes, quem mora lá tem uma memória clara sobre isso. Está sendo imputado contra o desvio na ordem de 20 milhões”, disparou a socialista. A candidata também salientou que a obra que ele deixou inacabada foi concluída pelo atual governador na época em que ele era prefeito e que Cícero não prestou os devidos esclarecimentos à

Durante o debate da TV Correio, na noite desta segunda-feira (01), a candidata à prefeitura de João Pessoa, Estela Bezerra (PSB), questionou o candidato Cícero Lucena (PSDB) sobre mais um processo de investigação que tem o nome do tucano envolvido, que disse ser uma mentira. “Candidato, o senhor não respondeu à questão. A ação diz respeito a uma obra de saneamento inacabada no Alto do Mateus e nas áreas adjacentes, quem mora lá tem uma memória clara sobre isso. Está sendo imputado contra o desvio na ordem de 20 milhões”, disparou a socialista. A candidata também salientou que a obra que ele deixou inacabada foi concluída pelo atual governador na época em que ele era prefeito e que Cícero não prestou os devidos esclarecimentos à população.

Assessoria de Comunicação
Coligação ‘Pra Seguir em Frente’

Assessoria de Comunicação

Coligação ‘Pra Seguir em Frente’

Luciano Cartaxo defende preservação ambiental com atenção especial aos parques urbanos

Recuperar o caráter de cidade verde para João Pessoa é um dos ideais de Luciano Cartaxo. Durante debate promovido pela TV Correio, nesta segunda-feira (1), o candidato propôs o plantio de cem mil árvores na Capital e apresentou mais projetos para o Meio Ambiente, como a construção e revitalização dos parques da cidade e das reservas de Mata Atlântica.

O Plano de Governo defendido por Luciano dá atenção especial aos parques urbanos. Um deles é o Parque Solón de Lucena, que vai voltar a ser uma área de convívio familiar. “Também queremos implantar os parques Paraíba e Cuiá e seguir o Plano Municipal da Mata Atlântica, para garantir as medidas de preservação adequadas à nossa riqueza natural”.

Como parlamentar, Luciano deu grande contribuição à questão ambiental. Ele é o autor da Lei que obriga as concessionárias de veículos a plantar uma árvore a cada dois carros vendidos, o que garante, ao menos, a recuperação ambiental ao mesmo tempo em que cresce a frota de carros que circula pela cidade de João Pessoa.

Saúde – Luciano também expôs seus projetos para a área de saúde. O candidato ressaltou que pretende investir mais do que é previsto em Lei, ou seja, mais de 15% da receita municipal. O candidato quer ampliar para quatro o número de UPAs na Capital e garantir médicos em todos os PSFs. Outro grande plano é a criação do Centro de Recuperação e Reinserção da Pessoa com Deficiência, que vai dar todo o atendimento necessário a quem possui qualquer necessidade especial.

Estela acusa gestão de Luciano Agra de perseguir servidores municipais

Respondendo sobre suas políticas públicas para os servidores municipais, a candidata a prefeita de João Pessoa, Estela Bezerra (PSB), disse durante debate da TV Correio realizado na noite desta segunda-feira (01), que não perseguirá os funcionários e que conta com o apoio silencioso deles, apesar das pressões pelas quais eles estão passando com a atual gestão.

“O que é fundamental dizer é que nenhum contra-cheque será usado contra nenhum servidor. Dentre outras coisas, eu sei que conto com o apoio e adesão de muitos funcionários, porque conto com a consciência limpa e a cumplicidade silenciosa de quem hoje está sofrendo opressão na prefeitura”, disse referendo-se às denúncias de que o prefeito Luciano Agra tem oprimido seus servidores a votarem no candidato do PT.

Entre os projetos apresentados para os servidores ressaltou que o principal desafio será capacitar cada vez mais a gestão para responder com eficiência as demandas da sociedade, que promoverá a todos os funcionários melhores condições de vida e trabalho, implantando uma escola de gestão para formação, qualificação e capacitação permanente do servidor, além de um grande investimento em tecnologia para melhorar os serviços municipais. Estela ainda disse que irá buscar a equiparação dos direitos entre prestadores e efetivos e promoverá concursos na Prefeitura.

Assessoria de Comunicação
Coligação ‘Pra Seguir em Frente’

Deputado põe em xeque institutos de pesquisa e quer CPI para apurar denúncias de fraude e caixa dois

O deputado Tião Gomes é do tipo que não tem “papas na língua”, como se costuma dizer dos tagarelas de plantão. Quando cisma com uma coisa, não sossega enquanto não chega a um resultado que lhe satisfaça. Pois não é que Tião cismou com as pesquisas que estão sendo divulgadas na Paraíba.

Mais do que uma simples birra, Gomes encontrou “fortes indícios” de fraude e caixa dois entre o processo de contratação de institutos e a publicação do resultado de algumas pesquisas. Um motivo a mais para duvidar da seriedade de números que divergem em vários pontos percentuais, coincidentemente favoráveis aos contratantes das consultas.

Pelo menos dois exemplos chamaram a atenção do parlamentar. Em Sousa, duas pesquisas recentes deram 8% de vantagem a Lindolfo Pires e 2% a André Gadelha, respectivamente. No outro caso, o próprio Tião Gomes foi procurado por um instituto que lhe ofereceu pesquisas em Solânea e Bananeiras por R$ 25 mil, cada.

Ele não topou. Achou caro. Dias após, o mesmo instituto publicou pesquisas colocando os candidatos de Tião nas duas cidades com enorme desvantagem em relação aos adversários. Além disso, a consulta apontou 25% e 17% de indecisos. Números altos para uma reta final de campanha.

Desconfiado, Tião agora quer saber como funciona exatamente essa mágica de “inversão de favoritismo”, dependendo da circunstância. Vai sugerior, além de uma CPI na Assembléia Legislativa, outra investigação do Ministério Público e da Receita Federal para saber a origem do dinheiro que custeam pesquisas tão caras, principalmente para candidatos muitas vezes com poucas condições financeiras.

Mesmo que diante de um interesse de cunho pessoal, o parlamentar acabou pondo “o dedo na ferida” que muita gente já descobriu, mas ninguém teve coragem de medicar. Um problema que realmente carece de uma solução cirúrgica.

Estratégia “todos contra um” pode transformar Luciano Cartaxo em vítima

Os candidatos Cícero Lucena (PSDB), José Maranhão (PMDB) e Estela Bezerra (PSB) cometeram, no mínimo, um erro de estratégia na campanha para prefeito de João Pessoa ao centrarem fogo preferencialmente em Luciano Cartaxo (PT). Desde que passou a liderar as pesquisas, Cartaxo tem recebido bordoadas de todos os lados. Esse “todos contra um” indica que os adversários decidiram aceitar o resultado das pesquisas e o comando de Cartaxo na preferência do eleitorado.

A estratégia anterior, desqualificando as pesquisas, talvez não fosse “uma Brastemp” porque Cícero e Maranhão não questionaram números iniciais de campanha que lhes davam a quase certeza do passaporte para o segundo turno. Mas, de qualquer maneira, permitia aos dois – e também a Estela – trabalhar com mais tranquilidade para conquistar o eleitor, sem a pressão de uma suposta desvantagem numérica previamente anunciada.

Maranhão ainda errou em ter trocado, em certo momento, o discurso inciso contra o prefeito Luciano Agra, aliado ao tom administrativo, que poderia tê-lo exposto ao eleitor como único oposicionista de verdade. Preferiu migrar para uma versão “paz e amor” que em nada ou quase nada ajudou a destacá-lo dos demais concorrentes.

O próprio Cícero, que tem mais afinidade com os pessoenses, por ter sido prefeito duas vezes, abriu mão do discurso apelativo para atacar o candidato do PT, ao ver que estava perdendo espaços. Na mesma direção seguiu Estela, que não tem poupado a gestão de Agra e o concorrente petista.

Aliás, se os números das pesquisas recentes baterem com o resultado das urnas, a única explicação plausível é que Agra e Cartaxo se encaixaram no papel de vítimas e os dois devem agradecer aos adversários que não souberem a hora certa de atacar e de recuar, uma estratégia tão comum quanto necessária numa guerra.