C�ssio alerta que mini-reforma pol�tica vai prejudicar quem deseja iniciar trajet�ria na vida p�blica

�Desculpem a franqueza, mas a norma, como est� sendo criada, vai beneficiar, de forma clara, os que j� s�o conhecidos, e me incluo entre eles, em preju�zo daqueles que estejam querendo iniciar uma trajet�ria na vida p�blica� � foi assim, sem rodeios, que o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB) resumiu a proposta de minirreforma eleitoral que a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado Federal come�ou a discutir na sess�o desta quarta-feira (28/08).

Elaborado pelo senador Romero Juc� (PMDB-RR), o PLS 441/2012 recebeu, hoje, pedido de vistas coletivo. A mat�ria deve voltar � pauta de vota��es da CCJ na pr�xima semana. A expectativa � de que seja aprovada pelo Senado e pela C�mara dos Deputados at� setembro, prazo m�ximo para que as novas regras possam valer para as elei��es de 2014.

CAMPANHA – Em tese, as mudan�as sugeridas � Lei Eleitoral t�m como objetivo reduzir a dura��o e os custos das campanhas. �At� a�, tudo bem, desde que n�o estejamos discutindo algo que a rigor ataque apenas despesas perif�ricas, realizadas em uma elei��o� � adverte C�ssio Cunha Lima.

�Na pr�tica, o que acontece � isso: ao longo do tempo, o Congresso Nacional vem proibindo a utiliza��o de determinados instrumentos de divulga��o por parte dos candidatos e dos partidos, sempre com o argumento de redu��o de custos. E, na verdade, voc� termina criando um ambiente onde quem j� � mais conhecido � e os mais conhecidos est�o aqui, porque j� foram eleitos � termina levando vantagem em rela��o aos postulantes de �primeira viagem�, aqueles que est�o estreando em campanhas pol�ticas� � argumenta o senador.

REA��O NATURAL – C�ssio voltou a sublinhar que considera importante que haja um per�odo de tempo entre a vota��o e a vig�ncia de uma reforma pol�tica. �Enquanto o Congresso Nacional n�o se deslocar do cotidiano, do aqui e agora, n�s n�o conseguiremos fazer reforma pol�tica, por uma raz�o simples e inata do homem: h� sempre um esp�rito de defesa. H� sempre uma rea��o natural �quilo que lhe atinge� � advoga o tucano paraibano, que sugeriu um espa�o de 12 anos entre a vota��o e a vig�ncia de uma reforma pol�tica �para valer�.

“Eu venho defendendo isso desde a Constituinte, e me convenci de que, toda vez que n�s tentamos fazer uma reforma pol�tica, ou mesmo a tribut�ria � eu acho que s�o as duas com o mesmo problema �, com efeito a m�dio e curto prazo, elas n�o passam porque, por uma rea��o humana, cada um olha para seu estado, olha para seu munic�pio, olha para sua circunst�ncia eleitoral e termina sem criar um ambiente de consenso”, disse C�ssio.

TEMPO � C�ssio diz que o ideal seriam 12 anos de interst�cio entre a vota��o e a vig�ncia de uma reforma. E a quem indaga se 12 anos n�o seriam muito tempo, ele responde que seria tempo suficiente para que todos os congressistas estivessem fora do jogo eleitoral e tivessem cumprido seus mandatos. Para aqueles que ainda duvidam, ele exemplifica:

“J� passamos o dobro desse tempo da Assembleia Nacional Constituinte. J� s�o 25 anos. Se assim tiv�ssemos feito l� atr�s, em 1988, j� estar�amos com esse modelo redesenhado. Ent�o, acredito que o que vamos fazer aqui � um arremedo, � um desenho, � um rabisco de reforma que n�o � reforma”, conclui C�ssio Cunha Lima.

Assessoria do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB)

C�ssio enfrenta press�o das ruas, de aliados e familiares, mas insiste em deixar decis�o de candidatura para 2014

C�ssio muda discurso e j� n�o fala tanto em manter alian�a com PSB (Foto da Internet)

C�ssio muda discurso e j� n�o fala tanto em manter alian�a com PSB (Foto da Internet)

Quem tem tempo, n�o tem pressa. A express�o cabe como uma luva na situa��o vivida pelo senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), dividido entre apoiar a reelei��o do atual governador, Ricardo Coutinho (PSB), e se lan�ar candidato a sucess�o estadual em 2014, rompendo a alian�a vitoriosa nas elei��es de 2010. A press�o popular, de aliados e dos pr�prios familiares, somada a certos “deslizes” cometidos por Ricardo nos �ltimos meses, j� provocou mudan�a no foco do discurso de C�ssio.

Antes, o tucano se matava de repetir que preferia manter a alian�a com o PSB a disputar as elei��es em faixa pr�pria, chegando a quase desautorizar aliados de primeira hora, como o senador C�cero Lucena e o deputado federal Ruy Carneiro, que insistiam na tese de sua candidatura ao Governo do Estado e no rompimento com o governador Ricardo Coutinho.

Agora, C�ssio diz apenas que � melhor deixar para o ano que vem a decis�o sobre sua eventual candidatura.

N�o por acaso, fatores paralelos empurram o senador na dire��o da disputa. Um deles, � a ineg�vel desconfian�a de Ricardo Coutinho que, vez por outra, recorre a frases de efeito para atingir ex-governadores advers�rios, “esquecendo” de excetuar o principal aliado e pe�a decisiva para sua vit�ria em 2010. Essas “derrapadas” fazem C�ssio perguntar a si pr�prio se est� diante de um aliado ou de um advers�rio.

Pedro, ao lado do pai, botou a boca no trombone (Imagem da Internet)

Pedro, ao lado do pai, botou a boca no trombone (Imagem da Internet)

Outro fator, � a press�o popular, atestada publicamente por aliados e familiares, como o filho Pedro Cunha Lima, que pode estrear na pol�tica como candidato a deputado federal ano que vem. Apesar de ne�fito no assunto, Pedro soltou o verbo, em recente entrevista, e disse o que toda a Para�ba j� sabe, mas nenhum aliado do governador tem coragem de dizer: “existe um clamor popular pedindo que C�ssio seja candidato”.

Pedro foi al�m: previu que o pai n�o deixar� de atender ao chamamento da popula��o paraibana. Sobre Ricardo, n�o falou nada. Nem precisava.

C�ssio pode at� estar calado, mas n�o est� parado. Vem fazendo visitas e convidando deputados para refor�ar a chapa proporcional do PSDB. Jo�o Gon�alves e Branco Mendes j� confirmaram que receberam convites. Outros est�o listados. Como se v�, o experiente tucano monitora de perto, apesar de passar a maior parte do tempo em Bras�lia, o quadro pol�tico paraibano.

Na hora certa, C�ssio dar� a resposta ao povo. E o povo dar� a resposta a quem merece.

Ricardo n�o acredita no rompimento da alian�a com C�ssio (Foto da Internet)

Ricardo n�o acredita no rompimento da alian�a com C�ssio (Foto da Internet)

Ex-prefeita e tia do deputado Manoel J�nior assume dire��o do PT do em Pedras de Fogo

A ex-prefeita do munic�pio de Pedras de Fogo, Maria Clarice Ribeiro Borba, assumiu na �ltima ter�a-feira (27), durante almo�o de ades�o, a presid�ncia do diret�rio do Partido Trabalhista do Brasil em Pedras de Fogo.

Durante o encontro, estavam presentes o presidente estadual do PT do B, Genival Matias; o ex-presidente do diret�rio municipal, Ailton Silva; o ex-vereador Andr� Ribeiro; al�m de aliados da ex-prefeita, e alguns ex-secret�rios municipais.

Maria Clarice � uma grande lideran�a pol�tica na regi�o de Pedras de Fogo. Ela promete conquistar membros para o partido e fortes aliados com vistas �s elei��es do pr�ximo ano.

Para Genival Matias, Clarice chegou para unir for�as e vai contribuir para o crescimento da legenda no munic�pio. �Clarice � tem muita experi�ncia e chegou para somar na fam�lia PT do B�, afirmou.

A ex-prefeita discursou durante o evento, disse que acredita na for�a do partido e afirmou que vai trabalhar para que o PT do B continue crescendo e se fortalecendo.

Maria Clarice � professora aposentada e comandou a prefeitura de Pedras de Fogo durante dois mandatos. A ex-prefeita era filiada ao PMDB e � tia do deputado federal Manoel J�nior.

Confira como ficou a Comiss�o Provis�ria do partido:

Presidente: Clarice Ribeiro
Vice-presidente: Welinton Victor da Silva
1� Secret�ria: Simone Victor da Silva
2� Secret�rio: Israel Rodrigues de Pontes
Tesoureiro: Jos� Roberto Soares

Assessoria

Senador C�ssio Cunha Lima defende mestrado para professores de universidades p�blicas

Nesta ter�a-feira (27/08), o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB) apresentou, no plen�rio da Comiss�o de Educa��o (CE), o seu relat�rio ao projeto que estabelece as diretrizes e bases da educa��o nacional, para dar aos programas de mestrado o car�ter de forma��o para a doc�ncia.

Se aprovado o PLS 291/2012, cuja autoria � do senador Cyro Miranda (PSDB-GO), com relatoria e apresenta��o de substitutivo (quando o relator modifica o projeto) do senador paraibano, o mestrado passa a ser a titula��o m�nima exigida para os professores de universidades p�blicas. O projeto tramita em decis�o terminativa e ser� votado na pr�xima reuni�o da CE do Senado.

Segundo C�ssio, �o projeto determina que os programas de mestrado passem a ter, como principal objetivo, a forma��o de docentes para os cursos de educa��o superior�. Para o senador, a proposta parte de um �diagn�stico acertado, j� que � dada pouca �nfase � forma��o acad�mica dos futuros professores da educa��o superior�. Mas o paraibano entende que n�o se pode limitar os cursos de mestrado oferecidos no pa�s aos professores da educa��o superior: �Muitos profissionais buscam a p�s-gradua��o com prop�sitos distintos da atua��o acad�mica� � explica.

Por essas raz�es, C�ssio apresentou um substitutivo (que, como o nome diz, �substitui� o projeto de lei para aprimorar a mat�ria) estabelecendo que �a forma��o para a doc�ncia na educa��o superior seja componente integrante dos cursos de mestrado, mas sem transform�-la em seu principal objetivo�. Ou, traduzindo em mi�dos: para ser professor universit�rio, todo profissional ter� que ter mestrado, mas nem todo profissional que tenha mestrado ser�, necessariamente, professor universit�rio.

Assessoria

Citado como alternativa pelo ministro das Cidades, Ricardo Marcelo admite disputar Governo do Estado em 2014

Ricardo Marcelo coloca nome � disposi��o para 2014 (Foto da Internet)

Ricardo Marcelo coloca nome � disposi��o para 2014 (Foto da Internet)

O deputado Ricardo Marcelo, presidente do PEN e da Assembleia Legislativa, admitiu hoje disputar um cargo majorit�rio nas elei��es de 2014, incluindo o Governo do Estado. Marcelo disse que “se for a vontade dos partidos e do povo o PEN colocar� um nome � disposi��o para a chapa majorit�ria”. Partindo desse princ�pio, ele se disp�e a encabe�ar uma eventual chapa oposicionista. “Quem est� na chuva � pra se molhar”, sustentou Marcelo.

Transpar�ncia Brasil aponta Hugo Motta como campe�o de gastos do “cot�o” entre deputados do PMDB paraibano

Hugo Motta � campe�o de gastos do "cot�o" na bancada do PMDB (Imagem da Internet)

Hugo Motta � campe�o de gastos do “cot�o” na bancada do PMDB (Imagem da Internet)

Quem pensa que na fam�lia Motta apenas a prefeita de Patos, Francisca Motta, gosta de gastar dinheiro p�blico est� redondamente enganado. Levantamento do site Transpar�ncia Brasil aponta o deputado federal Hugo Motta, neto de Francisca, como o peemedebista da bancada paraibana que mais consome verba do chamado “Cot�o”, dinheiro do contribuinte destinado a custear despesas com abastecimento de ve�culos, passagens, gastos com telefonia, hospedagem, divulga��o, gastos com correios, hospedagens, entre outras, que fazem parte da atividade parlamentar.

Cinco dos doze deputados paraibanos s�o do PMDB. Juntos, eles consumiram em torno de R$ 4 milh�es somente da cota parlamentar entre janeiro de 2011 e julho de 2013. Os dois mais jovens, Hugo Motta e Wilson Filho s�o os mais gastadores, de acordo com os dados do Transpar�ncia Brasil.

Hugo Motta consumiu R$ 872.706,00, Wilson Filho R$ 836.219,00, Manoel J�nior R$ 799.662,00, Nilda Gondim R$ 749.565,00 e Benjamin Maranh�o R$ 578.292,00.

Wilson Filho ficou em segundo lugar em gastos do dinheiro p�blico (Imagem da Internet)

Wilson Filho ficou em segundo lugar em gastos do dinheiro p�blico (Imagem da Internet)

L�der do governo anuncia fim dos entraves burocr�ticos para libera��o do empr�stimo da Cagepa

Herv�zio comemorou mais uma etapa vencida para libera��o do empr�stimo (Foto da Internet)

Herv�zio comemorou mais uma etapa vencida para libera��o do empr�stimo (Foto da Internet)

O l�der do governo, Herv�zio Bezerra (PSDB), anunciou agora a pouco que todos os entraves burocr�ticos para libera��o do empr�stimo de R$ 150 milh�es solicitado � Caixa Econ�mica Federal pela Cagepa foram superados. Segundo ele, a opera��o foi aprovada pelo Conselho Monet�rio Nacional e depende agora apenas da CEF.

“Est�o de parab�ns esta Casa, o Conselho Monet�rio Nacional e a Caixa Econ�mica por essa decis�o. Quero aqui agradecer a todos que contribu�ram para que isso ocorresse porque estamos tentando salvar a �nica companhia de �gua do nosso Estado”, afirmou Bezerra, em discurso na tribuna.

Prefeito Luciano Cartaxo j� tem seus “generais” para comandar a��es administrativas na Capital

Adelberto Fulg�ncia, Ronaldo Guerra e Marcus Alves foram aprovados no teste de DNA da gest�o de Luciano Cartaxo. Isso n�o quer dizer que outros secret�rios estejam longe de suas metas. Mas, os nomes citados est�o literalmente sincronizados com as diretrizes do prefeito, independente de filia��o partid�ria.

N�o vai demorar, mudan�as vir�o.

De acordo com o DNA.

Aguardem.

Disputa pol�tica continua interferindo em projetos que levariam Para�ba ao desenvolvimento

C�ssio Cunha Lima foi convidado pelo ministro da integra��o

C�ssio Cunha Lima foi convidado pelo ministro da integra��o

� incr�vel como a simples (deveria ser assim) visita de um ministro para ato t�o simples (continuidade de uma obra) � motivo para diversidade de informa��es na Para�ba. Em ano pr�-eleitoral ent�o, nem se fala. A prefeita Edna Henrique � convidada nata, por ser a cidade de Monteiro objeto da assinatura do conv�nio. O governador Ricardo Coutinho tamb�m.

Mas, o senado C�ssio Cunha Lima foi convidado pelos ministro Fernando Bezerra, da Integra��o Nacional. O senador C�cero Lucena diz que tamb�m foi convidado. Nada demais.

O problema � que a Para�ba vive um momento em que se mistura interesses eleitorais com interesses administrativos. Issso acaba prejudicando a Para�ba.

De qualquer forma, as obras da Transposi��o ter�o sequencia. Pelo menos � o que indicam os conv�nios assinados. A Para�ba espera por isso. O Nordeste clama. E O Governo Federal prometeu.

C�ssio atende a convite de ministro e confirma presen�a na assinatura da ordem de servi�o de etapa da Transposi��o em Monteiro

Em aten��o ao convite formulado pelo governador Ricardo Coutinho e o ministro da Integra��o Regional, Fernando Bezerra Coelho, o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB) participa hoje, em Monteiro, da solenidade de assinatura da Ordem de Servi�o da Meta 3 Leste do Projeto de Integra��o do Rio S�o Francisco. O evento ter� in�cio �s 15h30 e ser� realizado no Espa�o Cultural Alexandre Brito, centro da cidade.

C�ssio que tem criticado com veem�ncia o ritmo lento das obras, que em muitos trechos se encontra paralisadas por absoluta falta de planejamento do Governo Federal, disse que espera que a partir de agora elas tenham andamento c�lere, principalmente devido � seca que ainda atinge todo o semi�rido nordestino e com mais rigor o territ�rio paraibano que dizimou o rebanho local e destruiu a micro economia agr�cola da regi�o.

Outro importante ponto apontado pelo senador diz respeito � crise de abastecimento que enfrenta os munic�pios que s�o abastecidos pela barragem Epit�cio Pessoa (Boqueir�o) que tem o seu n�vel de �gua cada vez menor por causa da falta de chuvas na regi�o. Ele lembrou inclusive que foi aprovado um requerimento no Senado para ser promovida uma audi�ncia p�blica com a Ag�ncia Nacional das �guas para cobrar que a �gua de Boqueir�o seja monitorada de maneira eficaz pela ANA.

Segundo os especialistas, o manancial que abastece Campina Grande, encontra-se com cerca de 45% da sua capacidade e est� perdendo cerca de 9 cent�metros de l�mina d��gua por semana. Calcula-se que, mantendo este ritmo de consumo com a falta de chuvas, o manancial que abastece cerca de um milh�o de habitantes estar� com cerca de 30% em dezembro pr�ximo.

�Tenho f� em Deus que o pr�ximo per�odo chuvoso far� a recarga de Boqueir�o, mas se as obras da transposi��o estivessem dentro do cronograma tra�ado este seria um problema que toda a popula��o de Campina Grande e mais 17 munic�pios n�o teriam mais que � essa preocupa��o gerada pelo n�vel das �guas do a�ude, que al�m do abastecimento humano, tem ainda dificuldade para a atra��o de novos investimentos econ�micos para toda a regi�o, polarizada por Campina�, disse o senador.

Assessoria do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB)