Na festa de anivers�rio do deputado federal Manoel J�nior, com a presen�a de lideran�as do PMDB, o deputado Tr�colli J�nior acabou roubando a cena ao defender alian�a do partido com o PSDB, do senador C�ssio Cunha Lima.

Tr�colli disse que o PMDB N�o pode mais se dar ao luxo de perder elei��o e tem que abrir espa�o para as alian�as. O parlamentar foi mais al�m e afirmou que o futuro fo partido n�o pode ser decidido por tr�s pessoas, numa cr�tica indireta ao ex-governador Jos� Maranh�o e aos irm�os Veneziano e Vital do Rego.

“Temos outras lideran�as que precisam ser ouvidas”, sustentou Tr�colli.

Imagem da Internet

O governador Ricardo Coutinho (PSB), o ex-prefeito Veneziano Vital (PMDB) e a prov�vel pr�-candidata do “Bloc�o”, a advogada Nadja Palitot (PT), correm o risco de pagar caro, eleitoralmente, se insistirem em apostar na tese de inelegibilidade do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), tamb�m disposto a enfrentar as urnas nas elei��es de outubro pr�ximo.

Nas duas hip�teses levantadas at� agora, em rela��o ao aspecto jur�dico da candidatura de C�ssio, a probabilidade de preju�zo aos opositores � bem maior que a de sucesso. Analisemos, ent�o.

A primeira hip�tese, � a Justi�a Eleitoral liberar a candidatura do tucano e todos darem com “os burros n’�gua”, como se costuma dizer l� no Sert�o. Isso ocorrendo, os advers�rios ter�o perdido tempo precioso que poderia ser gasto na conquista de apoios e votos necess�rios � vit�ria. Uma decis�o judicial favor�vel tamb�m acabaria fortalecendo mais ainda a candidatura e ampliando o favoritismo de C�ssio.

A segunda hip�tese, mais remota, � Cassio ser impugnado e impedido de disputar as elei��es. Nesse caso, se por um �lado a decis�o tiraria do p�reo um favorito, por outro poderia dar origem a um processo de “martiriza��o” do tucano, semelhante ao que ocorreu em 2010 quando ele obteve mais de um milh�o de votos, depois de ter o segundo mandato de governador cassado, e foi eleito senador da Rep�blica. Teve parte do mandato usurpada, � verdade, mas assumiu posteriormente por decis�o da mesma Justi�a que o afastou.

Naquela �poca, vale lembrar, C�ssio foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, a mesma que agora � citada como suposto obst�culo em suas pretens�es de se candidatar ao Governo do Estado.

A vitima��o de lideran�as pol�ticas, com influ�ncia em resultados eleitorais, n�o � novidade na Para�ba. Em 1992, a ex-deputada L�cia Braga teve a candidatura impugnada para a prefeitura de Jo�o Pessoa e conseguiu eleger o substituto, Chico Franca, um ne�fito na pol�tica que tinha como �nica refer�ncia o pai, Dam�sio Franca, ex-prefeito da Capital.

Portanto, n�o se pode descartar a possibilidade de C�ssio, caso impugnado, lan�ar um substituto que sensibilize a popula��o.

O melhor mesmo, para os poss�veis advers�rios do senador, � armar seus ex�rcitos e partir para a luta. At� porque, tudo leva a crer que o futuro governador da Para�ba s� ser� eleito em segundo turno.

Melhor prevenir, do que remediar.

A secret�ria chefe de gabinete do Governo do Estado, Estela Bezerra, disse hoje que a alian�a partid�ria que apoia o governador Ricardo Coutinho tem nomes para substituir os indicados do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), caso haja o rompimento.

Em entrevista ao Correio Debate, Estela disse que o grupo de RC tem quadros competentes para cumprir o papel dos atuais ocupantes dos cargos.

Imagem da Internet

O vereador Raoni Mendes (PDT), ex-aliado de Cartaxo, voltou a atacar a gest�o municipal citando o “car�o” que o Tribunal de Contas teria passado no gestor, por estar a Prefeitura de Jo�o Pessoa descumprindo a Lei da Transpar�ncia. Raoni citou mat�ria divulgada no jornal Correio da Para�ba e coment�rio do blog sobre a mudan�a de postura do atual prefeito em rela��o ao ent�o candidato Luciano cartaxo, durante a campanha de 2012.

“Al�m do car�o que levou do TCE, espero que o prefeito regularize a situa��o para que nossa cidade n�o continue desrespeitando a lei. Logo Cartaxo que tanto falava em transpar�ncia agora pode ser punido justamente por falta dela em suas a��es”, ironizou Raoni Mendes.

O pedetista prometeu ainda mostrar � popula��o pessoense “quantos sousenses est�o empregados na Prefeitura de Jo�o Pessoa”, referindo-se � supostas nomea��es que o atual prefeito teria feito de apadrinhados de sua terra natal. Raoni disse ainda que tamb�m vai apresentar “o p�o que o prefeito est� dando para eleger o irm�o”.

Nem sabia que Cartaxo era dono de padaria.

Cartaxo descumpre Lei da Transpar�ncia (Imagem da Internet)

O prefeito Luciano Cartaxo vai, aos poucos, se distanciando do ent�o candidato Luciano Cartaxo, ambos do PT, que impressionou a popula��o pessoense com promessas de campanha que, jurava de p�s juntos, cumpriria todas.

A capacidade de dialogar, t�o mencionada at� hoje, vem se transformando num tom de arrog�ncia adotado at� por alguns secret�rios. Que o digam os vereadores Raoni Mendes, ex-aliado, e Helton Ren�, meio aliado.

A suposta transpar�ncia nos atos, tamb�m usada como bandeira de campanha, tamb�m parece ir por �gua abaixo. Que o diga o Tribunal de Contas do Estado. Ali�s, j� disse. O TCE apontou que dez cidades paraibanas descumprem a Lei da Transpar�ncia. Entre as dez, adivinhe quem est� presente? Isso mesmo, Jo�o Pessoa.

O �rg�o deu prazo para as cidades regularizarem a situa��o, sob pena de puni��o de acordo com a legisla��o. Al�m da Transpar�ncia P�blica (LC 131/09), o Grupo Especial de Auditoria constatou o descumprimento da Lei de��Acesso � Informa��o (Lei 12.527/11), da Lei 12.232/2010 e da Resolu��o Normativa (RN) – TC 05/2013, que disp�e sobre a divulga��o de dados relativos � execu��o contratual de servi�os de publicidade e cobra mais clareza em dados sobre licita��o.

Como se pode ver, n�o se trata de ila��es ou suposi��es, antes que algum apressado petista venha a alegar. S�o informa��es e constata��es oficiais.

Se Cartaxo n�o � mais o homem do di�logo nem da transpar�ncia, como � que devemos trat�-lo a partir de agora? Talvez como o homem das festas.

Com informa��es do Portal Correio.

Imagem da Internet

O PPS poder� acionar seu Conselho de �tica para analisar proposta do suplente de deputado estadual Monaci Marques para apoiar o projeto de reelei��o do governador Ricardo Coutinho (PSB). Segundo informa��o divulgada do site MaisPB, Monaci e sua m�e, a ex-deputada Socorro Marques, ambos filiados ao PPS, teriam proposto que o governador convoque a deputada Gilma Germano para uma secretaria. Com isso, Monaci assumiria novamente a vaga na Assembleia Legislativa e disputaria a elei��o no cargo. Em troca, a fam�lia Marques votaria em Ricardo Coutinho.

A proposta foi vista como “imoral e indecente” pelo PPS. O vereador Bruno Farias disse que o partido n�o decidiu ainda em quem votar, mas h� uma tend�ncia, inclusive com aval da dire��o nacional, de apoiar a candidatura do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB). “� poss�vel, sim (que o caso siga para o Conselho de �tica). Inclusive porque n�o temos nem posi��o ainda firmada. Respeitaremos as opini�es, mas cobraremos obedi�ncia �s decis�es partid�rias”, avisou Farias.

Imagem da Internet

O vereador Jo�o Almeida (SDD) condenou hoje, na C�mara Municipal, a decis�o de limitar o carnaval fora de �poca de Jo�o Pessoa at� 2 horas da manh�. Segundo ele, a medida causa preju�zos irrepar�veis � cultura da Capital e da Para�ba, uma vez que em outros Estados n�o existe essa proibi��o e os foli�es podem brincar e pular at� amanhecer o dia.

“Isso � uma loucura, um atentado � nossa cultura. Por que n�o fazem isso com o carnaval do Rio de Janeiro, de Recife e de Olinda? por que n�o fazem com o S�o Jo�o de Caruaru ou o de Campina Grande?”, questionou Almeida.

Segundo o vereador, � preciso que a sociedade paraibana reaja a essa restri��o para preservar o nosso carnaval e o direito dos foli�es de participarem da festa. “O carnaval � uma festa anual. N�s trabalhamos o ano inteiro para ter direito a participar dessa festa. Acho que as autoridades deveriam estar preocupadas em garantir a seguran�a no Folia de Rua e n�o em restringir o evento”, sustentou Almeida.