CPI DA TELEFONIA: TIM presta contas na Assembleia Legislativa e deputados anunciam visita aos munic�pios para comprovar investimentos

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A operadora de telefonia celular TIM prestou contas dos investimentos que vem fazendo na Para�ba � CPI da Telefonia da Assembleia Legislativa, durante sess�o especial realizada na manh� desta quarta-feira. Presidente da comiss�o, Jo�o Gon�alves resumiu em uma �nica frase o resultado dos trabalhos dos deputados paraibanos ap�s a explana��o dos representantes da empresa em plen�rio. “Est� provado que essa CPI n�o dar� em pizza”, sentenciou.

De fato, ao que parece, o desfecho da CPI da Telefonia est� longe de seguir o destino de outras comiss�es parlamentares de inqu�rito que passaram pela Casa. Primeiro, conseguiu dobrar a impon�ncia das grandes empresas respons�veis pelo servi�o, coisa que ningu�m em s� consci�ncia jamais imaginaria antes do resultado final das investiga��es. Depois, obrigaram essas mesmas empresas, gigantes multinacionais, a assinar Termos de Ajuste de Conduta (TAC) se comprometendo a investir na melhoria dos servi�os.

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Por �ltimo, os deputados paraibanos for�aram as operadoras a prestar contas dos investimentos que fizeram no Estado, outro feito in�dito at� ent�o. “Agora, vamos visitar os munic�pios para comprovar se os investimentos realmente foram feitos”, anunciou o deputado Jo�o Bosco Carneiro (PPS), relator da CPI.

Jo�o Gon�alves, Bosco Carneiro e outros integrantes da CPI elaboraram um cronograma m�nimo de visitas para depois do carnaval. As informa��es que coletarem ser�o comparadas com os dados apresentados durante a sess�o desta quarta-feira pelas empresas. “Pela exposi��o feita, as operadoras est�o cumprindo o TAC regularmente. Vamos ver se, na pr�tica, isso procede”, explicou o relator.

Outras operadoras como Vivo, OI e Claro, tamb�m devem prestar contas nos pr�ximos dias � CPI. Juntas, as quatro empresas se comprometeram a investir mais de R$ 240 milh�es na Para�ba. As operadoras chegaram a recorrer � justi�a para barrar os trabalhos da CPI, mas quatro pedidos de liminar em Mandados de Seguran�a foram rejeitados pelo Tribunal de Justi�a da Para�ba.

Os deputados provaram que � poss�vel “Davi vencer Golias”, desde que n�o falte coragem e determina��o.

Ricardo Marcelo apela pela unidade da bancada e sentencia: “PMDB � oposi��o. N�o podemos inventar agora”

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O deputado Ricardo Marcelo apelou, na manh� desta quarta-feira, pela unidade da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa da Para�ba. Marcelo pediu que os deputados Nabor Wanderley e Jullys Roberto revejam a decis�o de apoiar o Governo do Estado, permitindo a recomposi��o da bancada com postura oposicionista. “O PMDB � oposi��o. N�o podemos inventar nada agora”, afirmou.

Marcelo lembrou que, com a divis�o, o PMDB perde espa�os importantes na Casa de Epit�cio Pessoa, principalmente nas comiss�es permanentes. Ele lembrou que a bancada sequer escolher seu l�der at� agora, j� que dois deputados s�o governistas e dois oposicionistas. “Eu voto em Raniery Paulino para l�der. N�o sei os outros”, adiantou.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa disse ainda que, apesar da instabilidade que vive o PMDB, ainda acredita na revers�o do quadro e no comando do presidente do partido, Jos� Maranh�o, a quem cabe conversar com os parlamentares em busca de uma solu��o consensual. “Acredito que o senador Maranh�o, nosso presidente, encontrar� uma sa�da. nada que uma boa conversa n�o resolva. N�o pode � o partido continuar dividido”, sustentou.

Estela Bezerra entra na disputa e “embola” elei��o para presidente da CCJ da Assembleia Legislativa

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Se havia um impasse na disputa pela presid�ncia da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da Assembleia Legislativa, com os deputados Tr�colli J�nior (PROS) e An�sio Maia (PT) reivindicando o cargo, a situa��o agora deve piorar. A deputada Estela Bezerra (PSB), atual presidente, decidiu concorrer � reelei��o “embolando” ainda mais o processo de escolha.

Estela n�o compareceu � abertura da sess�o ordin�ria desta quarta-feira, mas o l�der do governo confirmou sua inten��o de permanecer � frente da CCJ. “N�o quero dizer que Estela ser� reeleita, mas ela poder� ser reeleita se tiver apoio da maioria”, afirmou Bezerra.

A declara��o deixou o deputado Tr�colli J�nior “de orelha em p�”. Embora tamb�m n�o tenha comparecido � sess�o, pelo menos no in�cio, Tr�colli teria externado a alguns colegas sua insatisfa��o com a decis�o de Estela. J� An�sio Maia voltou a lamentar uma suposta “quebra de acordo” para indica��o, mas repetiu que n�o far� confus�o pelo cargo. “Todos sabem que n�o costumo brigar por cargos”, afirmou.

A elei��o pode ocorrer ainda hoje.

Jeov� Campos reclama da aus�ncia de deputados: “Pelo que sei, as Muri�ocas s� saem � noite”

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O deputado Jeov� Campos (PSB) reclamou da aus�ncia dos colegas em plen�rio, na sess�o desta quarta-feira, quando apenas seis estavam em plen�rio enquanto ele usava a tribuna. Campos apelou para que os colegas “fa�am sua parte” e chegou a ironizar a situa��o. “Pelo que sei, as Muri�ocas s� saem � noite. N�o h� motivo para os colegas estarem ausentes”, brincou.

Campos fez um apelo tamb�m ao l�der do governo, Herv�sio Bezerra, e ao l�der do Bloc�o, Adriano Galdino, ambos do PSB, para que o Colegiado de L�deres se re�na e discuta esse e outros problemas registrados na Casa. “Temos que resolver essa quest�o das comiss�es (permanentes). N�o podemos chegar � quarta-feira de cinzas sem essa defini��o”, sustentou.

Herv�sio nega insatisfa��o da bancada e diz que governo n�o tinha interesse em vetos derrubados

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O l�der do governo, Herv�sio Bezerra (PSB), negou qualquer tipo de insatisfa��o em sua bancada e explicou que o governador Ricardo Coutinho (PSB) n�o tinha interesse nos dois vetos derrubados pela Oposi��o na sess�o desta ter�a-feira. Herv�sio considerou normal a aus�ncia de parlamentares governistas em plen�rio na hora da vota��o. “S�o dois projetos que n�o mudam em nada a situa��o do governo. N�o t�nhamos interesse na manuten��o dos vetos, tanto que o l�der liberou a bancada para votar a favor”, sustentou.

Herv�sio disse que a vota��o n�o significou derrota do governador Ricardo Coutinho, como alegam os deputados oposicionistas, mas sim uma vota��o normal de mat�rias que n�o mereciam tanta preocupa��o por parte do Pal�cio da Reden��o. “Quando qualquer projeto com algum tipo de irregularidade, o governador tem obriga��o de vetar. Mesmo que n�o traga qualquer preju�zo ao Governo do Estado”, explicou.

Ent�o t� certo.

TAPA DE LUVA? Dami�o garante que n�o guardar� m�goas se Ricardo Coutinho decidir concluir mandato de governador

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O deputado federal Dami�o Feliciano (PDT) e sua esposa, L�gia Feliciano, continuam dando provas de fidelidade absoluta ao comando pol�tico do governador Ricardo Coutinho (PSB). Mesmo com os “recados” que t�m recebido de auxiliares e do pr�prio governador, a dupla campinense trata o delicado tema com maestria, evitando criar rusgas e demonstrando que seu objetivo principal � colaborar “com um governo que vem dando certo e mudou a cara da Para�ba”.

Em entrevista ao portal PBAgora, nesta ter�a-feira, Dami�o falou da hip�tese de Ricardo concluir o mandato, frustando os planos de L�gia assumir o Pal�cio da Reden��o por dez meses. Tamb�m abordou a possibilidade da vice-governadora n�o ser indicada candidata � sucess�o estadual pelo grupo governista. De cara, o deputado garantiu que os dois n�o guardar�o m�goas, em nenhuma das situa��es.

Dami�o repetiu o discurso que a esposa tem usado, assegurando que a prioridade � apoiar e ajudar o governador nas a��es, programas e obras que a Para�ba precisa. Segundo o parlamentar, L�gia se dar� por satisfeita em ser considerada, ao final do mandato, a melhor vice-governadora que o Estado j� teve.

Nem mesmo um eventual “plano b” foi suscitado. “O governador Ricardo Coutinho, ningu�m pode negar, � um grande gestor que est� trabalhando por esse Estado e L�gia tem colaborado com o governador, est� em todos os momentos, faz parte do governo trabalhando junto com ele”, justificou.

Pareceu um “tapa de luva”.

Com PB Agora

Com aus�ncia de governistas, bancada de Oposi��o derruba vetos do governador Ricardo Coutinho

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Um vacilo da bancada governista permitiu a derrubada de dois vetos do governador Ricardo Coutinho (PSB) pela Oposi��o, na sess�o desta ter�a-feira. Projetos dos deputados Z� Paulo (PSB) e Tovar Correia Lima (PSDB) foram vetados, mas, com a ajuda de aliados do Pal�cio da Reden��o, os oposicionistas conseguiram reverter a situa��o, derrubando os vetos. “N�o vou votar contra o meu projeto”, avisou o parlamentar de Santa Rita, integrante da bancada governista.

N�o fosse a sa�da de deputados governistas, como Jeov� Campos (PSB), outros tr�s vetos e quatro Medidas Provis�rias que constavam da pauta correriam risco de rejei��o. N�o se sabe, pelo menos oficialmente, a causa da aus�ncia dos governistas em plen�rio.

Oposi��o quer convocar presidente da Cagepa para prestar contas de empr�stimo e esclarecer boatos de privatiza��o

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O deputado Raniery Paulino (PMDB) disse que vai apresentar requerimento convocando o presidente da Cagepa, H�lio Cunha Lima, para prestar contas do empr�stimo de R$ 150 milh�es, aprovado pela Assembleia Legislativa para salvar a empresa, e tamb�m esclarecer de vez os boatos sobre uma poss�vel privatiza��o da companhia. Segundo Paulino, quando o empr�stimo foi aprovado a dire��o da Cagepa se comprometeu a encaminhar aos deputados informa��es sobre o andamento do processo de saneamento financeiro da empresa, incluindo d�bito milion�rio junto ao BNDES.

“At� agora n�o recebemos nenhuma informa��o. Vamos cobrar o cumprimento do que ficou estabelecido antes da aprova��o do empr�stimo”, avisou Paulino.

O deputado Juthay Menezes (PRB) refor�ou o discurso do colega oposicionista e disse que o Governo do Estado vem preparando o processo de privatiza��o da Cagepa “na surdina”, sem que a sociedade saiba dos procedimentos para repassar a estatal ao capital privado. “Temos que acompanhar de perto tudo isso para que a Cagepa n�o seja vendida. A dire��o da empresa deveria se preocupar em esclarecer os super sal�rios que l� existem”, sustentou.

O deputado governista An�sio Maia (PT) ainda esbo�ou uma defesa, mas preferiu adiar pronunciamento sobre a Cagepa. “Vamos aguardar um pouco porque muita coisa ainda ser� esclarecida”, justificou.

Deputado nega desist�ncia, mas garante que n�o vai brigar pela CCJ: “Vamos chegar ao consenso”

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O deputado An�sio Maia (PT) negou, na manh� desta ter�a-feira, que tenha desistido de pleitear a presid�ncia da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da Assembleia Legislativa da Para�ba. An�sio disse que continua no p�reo, mas garantiu que n�o vai brigar pelo cargo. “Quem me conhece sabe que n�o ligo nem brigo por cargos. Os membros da CCJ foram indicados. Vamos agora eleger o presidente da comiss�o. Vamos nos reunir e discutir o assunto, mas temos certeza que chegaremos a uma decis�o consensual”, sustentou.

Maia havia dito, semana passada, que n�o faria quest�o da presid�ncia da CCJ. A declara��o foi interpretada como uma desist�ncia. Ledo engano. O deputado petista disputa o cargo com o colega Tr�colli J�nior (PROS), que vem trabalhando firme para obter a maioria entre os integrantes da comiss�o.

CPT far� campanha contra parlamentares que votarem pela aprova��o da reforma da Previd�ncia: “2018 vem a�”

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A Comiss�o Pastoral da Terra na Para�ba prepara documento cobrando da bancada federal paraibana posi��o contr�ria � reforma da Previd�ncia Social proposta pelo governo Temer. Em reuni�es regionais, promovida em todo o estado, a CPT vem coletando assinaturas de trabalhadores em apoio ao documento que deve ser encaminhado ao Congresso Nacional t�o logo esteja conclu�do.

O documento n�o s� cobra posicionamento, como tamb�m faz uma esp�cie de amea�a aos parlamentares paraibanos que pretendem disputar as pr�ximas elei��es. “2018 vem a�”, alerta o manifesto dos trabalhadores.

Segundo o deputado Frei Anast�cio, a CPT deve fazer campanha de esclarecimento � popula��o contra os parla,mentares que votarem a favor da reforma previdenci�ria. “Estamos percorrendo todo o estado para coletar o maior n�mero de assinaturas poss�vel”, explicou.