Adversário ferrenho de Ricardo Coutinho, prefeito em exercício da Capital trabalha para manter PMDB longe do PSB

Imagem (Secom/JP)

Se depender de Manoel Júnior, prefeito em exercício da Capital, o PMDB só trabalha com duas hipóteses para as eleições estaduais de 2018. A primeira, e mais provável, é apoiar a candidatura de Luciano Cartaxo (PSD), respaldada pela mesma composição de forças que reelegeu o prefeito pessoense em 2016. A outra, de lançar candidato próprio ao Governo do Estado, também dentro da aliança das oposições.

Adversário ferrenho do governador Ricardo Coutinho, Júnior trabalha para manter o PMDB longe do PSB. Nos bastidores, tem aproveitado parte do pouco tempo na titularidade do cargo, durante as férias de Cartaxo, para conversar com representantes do PSDB. do PSD, do PP e de outros partidos aliados sobre a sucessão estadual.

O peemedebista quer garantir a repetição do palanque do ano passado, com Maranhão, Cássio e Cartaxo juntos contra Coutinho. E não faz questão de esconder o desejo. “Temos procurar conversar com várias figuras do partido. Estive com (Raimundo) Lira conversando sobre isso”, Revelou.

Aliás, foi o próprio Lira quem reforçou a tese de Manoel Júnior ao selar a paz com o colega e presidente do PMDB, José Maranhão. O ex-prefeito Veneziano Vital do Rego, de Campina Grande, ficou praticamente isolado no projeto de tirar Maranhão do comando do partido. Até mesmo o deputado federal Hugo Motta parece ter desistido da ideia em nome da unidade partidária.

De acordo com Manoel Júnior, o PMDB unido terá condições de lançar uma chapa proporcional forte e contribuir com a vitória das oposições em 2018, seja com candidato próprio ou apoiando um nome da coligação.

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