Agentes de saúde reclamam de discriminação e abandono por parte da gestão de Cartaxo

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Júnior Leandro teve que se afastar da presidência do Sindicato dos Agentes de Saúde de João Pessoa para disputar as eleições municipais, mas continua defendendo a categoria.

Ontem (quinta-feira), Júnior promoveu uma live onde falou sobre a atual situação dos ACS. Ele acusou o prefeito Luciano Cartaxo de discriminação contra a categoria, que não teve direito à gratificação dada aos médicos, enfermeiros e outros profissionais que tratam de pacientes com covid-19.

“O prefeito esqueceu que a atenção bãsica também merece o reconhecimento pelo trabalho que desempenha porque lida diretamente com os pacientes de covid”, afirmou o representante dos ACS, lembrando que esses profissionais são responsáveis, por exemplo, pela testagem rápidas em pacientes suspeitos de contaminação pelo novo coronavívus.

“Só para se ter ideia, acresito que pelo menos 100 agentes de saúde já foram contaminados de covid-19. Inclusive, tivemos agora um caso lamentável no Geisel (Conjunto Ernesto Geisel) do pai de uma colega nossa que faleceu após ser contaminada por ela”, contou Jünior Leandro.

Jünior denunciou ainda que Cartaxo vem se negando a aumentar a gratificaçåo por insalubridade dos ACS de 20%  para 40%, caso que foi parar na justiça. “O prefeito fica empurrando com a barriga para não pagar. Além disso, os equipamentos de proteção individual (EPIs) são precários”  sustentou o agente de saüde e também pré-candidato a prefeito pelo PDT.

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Para completar o quadro, o ex-senador Cícero Lucena, que participou da live, fez um breve comparativo entre sua gestão e a de Cartaxo. Por duas vezes prefeito da Capital, Cícero lembou que os agentes comunitårios de saúde eram valorizados em sua gestão. Cada um contava, por exemplo, com um tablet para facilitar seu trabalho.

“Na época, era o que havia de mais avançado em equipamento de informática”, acrescentou Lucena, pré-candidato a prefeito pelo PP.

Cícero citou ainda os cursos de aperfeiçoamento dos profissionais e a distribuição de medicamentos através de farmácias conveniadas com a gestão municipal, como ações de valorização da categoria de investimento no sistema de saúde.

“Naquela época, os profissionais de saúde trabalhavam.satisfeitos porque serviam à população e vim seu esforço reconhecido, seja na hora de receber o salário ou com as condições de trabalho oferecidas”, disse Lucena.

A dupla deve ter deixado Cartaxo “doente” de raiva.

 

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