O deputado Antonio Mineral tem provocado irritação na cúpula do PSDB da Paraíba. Primeiro, por ter reafirmado apoio a Ricardo Coutinho logo que assumiu o mandato em definitivo, substituindo Dinaldinho Wanderley. Mineral já se declarava integrante da bancada governista enquanto suplente no exercício do mandato. Mas, o PSDB fazia “vista grossa” achando que, ao assumir a titularidade em definitivo, o deputado adotaria postura de oposição. Ledo engano.
Mineral não só manteve-se ao lado do governador, como trabalha incansavelmente para aproximar o novo prefeito de Patos do Palácio da Redenção. Através do deputado, Dinaldinho conseguiu efetivar várias parcerias com o Governo do Estado, como a que propiciou a retirada de toneladas de lixo acumuladas nos canais da cidade após a última enxurrada. Ajuda reconhecida publicamente pelo prefeito, que tem procurado separar ações administrativas de suas posições políticas.
Mas, Mineral parece “escalado” para convencer Dinaldinho do contrário. E não perde tempo. Sempre que pode, age em favor da aproximação política. Por enquanto, não obteve avanços, mas já conseguiu pelo menos duas coisas: aumentar a ira do comando do seu partido e causar ciúmes à família Motta, principal aliada do governador na “Morada do Sol”.
Nos quatro cantos da cidade, comenta-se que, apesar do suculento bacalhau apreciado semana passada em João Pessoa pela prefeita afastada, Francisca Motta, e sua filha Ilana, presa na Operação Veiculação, a dedicada família ao serviço público não estaria nada satisfeita com essa “paquera” entre Dinaldinho e Ricardo. E a insatisfação já teria chegado aos ouvidos do governador que, ao seu estilo, teria reagido: “Tô nem aí”.
Além da queda, o coice.