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Com a adesão de Eduardo Carneiro (PRTB), o vereador Marcus Vinicius (PSDB) marcou mais um ponto na dura caminhada em direção à presidência da Câmara Municipal de João Pessoa, ampliando para 17 o número de votos contabilizados à sua candidatura contra 10 do atual presidente Durval Ferreira (PP). Vinicius e seu grupo consideram a parada decidida, mas os aliados de Durval se negam a “jogar a toalha” e ainda acreditam em reviravolta no quadro sucessório.
Durval trabalha com duas possibilidades que, em tese, poderiam mudar o rumo da eleição da futura Mesa Diretora. A primeira, tratada como principal, é o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) resolver “entrar pra valer” no processo, assumir sua preferência e buscar votos para o pepista. Até agora, Cartaxo tem agido de forma superficial, pregando a unidade da bancada e evitando pedidos em favor de um dos dois candidatos. Tudo para não comprometer a maioria de vereadores que conseguiu eleger.
Mas, se até a próxima semana o impasse não for resolvido, o prefeito terá que tomar uma decisão. Ou aceita a supremacia de Marcus Vinicius, amparada na bancada de Oposição, ou “arregaça as mangas” e vai à luta para eleger Durval. A outra seria lançar uma “terceira via”, hipótese que a cada dia se torna mais mais remota. Mas, não improvável.
O problema maior de Cartaxo não é permitir a ascensão de Marcus Vinicius, seu ex-secretário de Comunicação. O que o prefeito não “engole” é a ocupação de espaços generosos pela Oposição na chapa do tucano.
Mesmo que não tenha criado, Cartaxo permitiu que dessem o nó. Agora, terá que desatá-lo. Para o bem de sua gestão.