Frei Anastácio e Anísio Maia ignoram Lula e direção nacional do PT e mantém apoio a João Azevedo

Imagem Reprodução/PBAgora

O PT da Paraíba vive mais um dilema, só para variar. Com aval do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e da direção nacional, o partido se prepara para lançar chapa majoritária conjunta com o MDB, nesta segunda-feira (21), na sede do Sindicato dos Bancários.

Veneziano Vital do Rego (MDB) será candidato a governador e Ricardo Coutinho (PT) a senador, tudo como manda o figurino. A vaga de vice ficará em aberto para atrair novos aliados. A ideia dos dois partidos è construir um palanque forte para Lula no Estado, tese defendida por dez de cada dez petistas paraibanos.

Ou melhor, por oito em cada dez. Os deputados Frei Anastácio e Anísio Maia resolveram “jogar água nesse angú”. Os dois reuniram aliados neste sábado para contestar a aliança MDB/PT, justo no dia em que o senador Veneziano Vital do Rego anunciaria sua candidatura à sucessão estadual. Os “dissidentes” defendem a manutenção do apoio à reeleição do governador João Azevedo e alegam que contam com apoio de mais de 70% do diretório estadual do PT, a quem cabe decidir sobre escolha de candidatos e coligações.

Anastácio e Anísio estão certos em “defender os seus”. O primeiro, indicou nomes para o governo de João Azevedo. O outro, não conseguiu se reeleger, mas foi amparado pelo “chefe” durante os últimos quatro anos, permanecendo na Assembleia Legislativa mesmo sem mandato.

Aliás, participação no governo (com cargos, é claro) e aproveitar o suplente  Anísio Maia foram duas das exigências do PT para apoiar Joào. Nada mais natural que agora venha a retribuição. Afinal de contas, Anastácio e Anísio, ao que me consta, nunca tiveram no currículo a pecha da ingratidão.

O problema è que, para serem corretos com o governador, os dois deputados resolveram ignorar decisões do cacique maior do PT e da direção nacional, última instância do partido, de dar “prioridade absoluta” à campanha presidencial nos Estados.

A coisa foi tão acintoza, que nem o emissário de Lula conseguiu demover os “rebeldes”, que prometem “incendiar” a campanha eleitoral com a construção de um palanque separado para Lula e João, caso seja mantida a aliança MDB/PT.

Quem vai bancar os dois palanques? E isso é lá pergunta que se faça! Quem já viu faltar dinheiro para campanhas eleitorais?

Do PT, então….

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