Galdino prevê “alguma dificuldade” para extensão do voto aberto na Assembleia Legislativa

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O voto aberto apenas para apreciação de contas do Governo do Estado foi aprovado sem dificuldades, por unanimidade. Para os demais casos previstos no Regimento Interno, ou seja, a extensão, talvez o quadro seja outro. A previsão é do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), que prevê “alguma dificuldade” para aprovação da proposta que deverá ser apresentada aos deputados aós uma comissão especial analisar todas as PECs sobre o tema em tramitação na Casa de Epitácio Pessoa.

O líder da Oposição, Renato Gadelha (PSC), é contra a proposta de extensão do voto aberto a outras situações previstas no Regimento Interno. Segundo ele, o voto secreto preserva o direto de escolha dos parlamentares enquanto que o aberto pode gerar pressões por parte de interessados. “Minha opinião é que em alguns casos, como a cassação de gestores, o voto tem que continuar secreto para que não haja interferência na escolha feita pelo deputado”, justificou.

Galdino comemorou a aprovação unânime do voto aberto para apreciação de contas de governador e determinou que uma comissão especial analise as PECs, além de um projeto de resolução do deputado Bosco Carneiro (PSL), e transforme-as em uma proposta única a ser encaminhada ao plenário. “A Assembleia Legislativa, a partir desta data (da aprovação) entra para a história. O voto aberto é uma exigência da sociedade, que cobra mais transparência de seus representantes”, explicou.

Tem toda razão.

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