
Médico e deputado estadual Érico Djan Imagem Reproduçáo Patosonline
Primeiro veio Dinaldo Filho, o Dinaldinho, que diagnosticou os principais problemas da cidade e chegou a apontar a “receita” para resolvê-los. Mas, foi afastado após denúncias de corrupção sem sequer chegar a “prescrever o remédio”.
Depois, foi a vez de Bonifácio Rocha, o vice que assumiu a prefeitura com o afastamento do titular. Político experiente e médico competente, Bonifácio adotou de cara um tratamento “amargo”, cortando gratificações e exonerando servidores para “enxugar” a folha.
Tudo parecia bem até descobrirem que o doutor beneficiava “pacientes” da Câmara Municipal, sua “casa” anterior, em troca do apoio de vereadores, além de denúncias de certas “peripécias familiares” envolvendo recursos públicos municipais.
O então prefeito não resistiu às pressões e renunciou.
Mais um médico foi requisitado. Ivanes Lacerda, ex-presidente da Câmara Municipal, assumiu o cargo com a mesma “disposição” de Bonifácio. A política de austeridade e corte de gastos, entretanto, esbarrou em paralisação de servidores e fez o “prefeito interino” provar do próprio “veneno”.
Ivanes continuou recebendo salário como médico da Secretaria Estadual de Saúde, mesmo após assumir o cargo de prefeito. Sua assessoria agiu rápido, reconheceu o erro e anunciou que o gestor estaria devolvendo o valor recebido indevidamente. E tudo não passou de um “ledo engano”.
Próximo de encerrar seu “mandato interino”, Ivanes também não conseguiu ainda tirar “da UTI” as finanças e a gestão municipais.
O previsível fracasso do atual prefeito chamou a atenção de outros profissionais da área. Os médicos Èrico Djan e Umberto Jansen, apesar de jovens, parece que decidiram topar o desafio.
Os dois devem formar chapa para disputar a sucessão municipal em outubro próximo. Os nomes já foram referendados pelo senador Efraim Morais, presidente do DEM na Paraíba.
Érico é deputado estadual do Didadania e liderança emergente em Patos e região. Umberto é filiado ao DEM e filho do ex-prefeito de Santa Luzia, Umberto Marinho. A dupla renova a esperança dos patoenses em busca da “cura” dessa patologia que parece vitalícia.
Apesar de tantos médicos conceituados, a “capital do sol” continua “doe