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O deputado Trócolli Júnior tem agido como “bombeiro” na crise que envolve o PMDB paraibano. Vem procurando “acalmar” o colega Gervásio Maia e, ao mesmo tempo, sugerir medidas de contenção à direção do partido. Mas, as sugestões pouco têm surtido efeito. Trócolli e Gervásio integram a base governista na Assembleia Legislativa e isso tem dificultado o entendimento porque a ala comandada pelo deputado federal Manoel Júnior quer levar a legenda para a oposição, postura que vem agradando ao senador José Maranhão, presidente do PMDB na Paraíba, nos últimos dias.
Maranhão quer se redimir do embate que teve com a família nas eleições de 2014, quando se lançou candidato a deputado federal para enfrentar o sobrinho Benjamin, candidato a reeleição, que se sentia ameaçado com a presença do tio. A situação provocou mal-estar na família. Benjamin foi reeleito e Maranhão chegou novamente ao Senado, mas a sobrinha Olenka, irmã de Benjamin, não renovou o mandato na Assembleia Legislativa.
É aí onde mora o problema. Maranhão precisa do governador e de Trocolli para fazer a sobrinha suplente chegar ao Legislativo, mas continua a negar apoio a Gervasio Maia, pretenso candidato a presidente do diretório do PMDB de João Pessoa. Solidário a Gervasio, Trócoli se nega a deixar o mandato para Olenka assumir, mesmo convidado para uma secretaria pelo governador.
Até agora, ficou certo que Trócolli assumirá possivelmente a Secretaria Estadual de Articulação Política, em lugar de Waldson Souza, até a próxima semana. Mas, tudo depende de como se comportar o PMDB, vide Maranhão, até lá. Os dois deputados, Trócolli e Gervásio, admitem até deixar o partido se as condições continuarem inalteradas.
Sem dúvidas, uma grande perda para o PMDB.