O gesto de Pedro Cunha Lima e a simbologia de Patrick na Câmara dos Deputados

Pedro e Patrick, unidos pela mesma causa (Imagem Divulgação)

A Câmara dos Deputados viveu nesta terça-feira (23) um momento tão especial que chamou atenção até da primeira dama do país. Michele Bolsonaro prestigiou a posse do paraibano Patrick Dorneles, primeiro portador de doença rara a assumir um mandato de deputado federal, em Brasília.

Patrick enfrenta a  mucopolissacaridose IV-A ou síndrome de môrquio-A, doença degenerativa que lhe causou marcas no corpo, no organismo e no modo de vida.

A data da posse não poderia ser mais simbólica. No próximo dia 28, se comemora o Dia Mundial de Conscientização Sobre as Doenças Raras. Nada mais adequado, portanto, que a ascensão do novo parlamentar.

Mas, essa feliz combinação só foi possível graças ao gesto nobre de outro paraibano, ativista da luta em defesa dos portadores de doenças Raras. Patrick Dorneles jamais chegaria à Câmara apenas com os pouco mais de 13 mil votos que obteve na eleição de 2018.

Precisou de uma ajudinha do amigo Pedro Cunha Lima (PSDB), titular do mandato que pediu licença parlamentar para dar vez ao suplente. Filho do ex-senador Cássio Cunha Lima, quem primeiro defendeu à causa de Patrick, Pedro vai se dedicar à campanha eleitoral na Paraíba, nós próximos 121 dias de auxencia de Brasília.

Além da ajuda ao colega, Pedro foi também autor de outro gesto nobre: optou pela licença sem vencimentos, fato raro hoje nos arredores da capital federal.

Se, por um lado, os portadores de doenças raras ganharam um defensor no Congresso, por outro não seria exagero rotular o jovem Pedro como representante de uma nova forma de fazer política.

 

 

 

 

 

 

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