Presidente da Câmara de Campina evita falar sobre “farra” de assessores na Casa

Imagem de Assessoria

O inquérito que apura a contratação de servidores comissionados na Câmara Municipal de Campina Grande para os cargos de assessor parlamentar esteve entre os assuntos mais debatidos nos bastidores da Casa, nesta terça-feira (27), mas a presidente, vereadora Ivonete Ludgério, preferiu não se pronunciar, antes de ser notificada pelo Ministério Público. A Câmara tem, atualmente, 260 assessores parlamentares comissionados.

Em entrevista à Rádio Arapuan FM, o vereador Alexandre do Sindicato disse que a Mesa Diretora da Câmara Municipal é quem tem competência para se manifestar sobre o caso, por isso não emitiu opinião sobre a questão. “E como não foi notificado, até agora a gente não sabe o teor de nada”, justificou.

Alguns vereadores arriscaram comentar o assunto, como o vereador Pimentel Filho, que acha justo o número de assessores. “A lei diz que o vereador tem direito a indicar 12 assessores. Pronto. Está na lei, e tem os 12 assessores. Porque tem assessores que trabalham nos locais, não dá para estar em todos os locais no mesmo dia, ou nos 30 dias, ou atender a 5 mil eleitores nas comunidades”, disse, defendendo que os assessores dão suporte aos parlamentares.

O vereador Galego do Leite explica o número de comissionados, ma lembra que o seu gabinete só tem seis assessores, porque só lhe foram oferecidos esses. “Mas se eu pudesse ter os 12 eu teria sem nenhum problema”, disse.

Com ClickPB

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