Raimundo Lira perde disputa pela presidência da CCJ para senador citado na Lava Jato

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O senador paraibano Raimundo Lira (PMDB) anda sem sorte. Primeiro, perdeu a presidência do Senado, abrindo mão para o cearense Eunício de Oliveira (PMDB). Depois, foi convencido a desistir da luta pela liderança do PMDB em favor de Renan Calheiros (AL) e, agora, lutou, mas não conseguiu chegar ao comando da Comissão de Constituição e Justiça, a principal da Casa. Perdeu a queda de braço para um senador citado na Lava Jato, o maranhense Edison Lobão, que teve apoio de Renan Calheiros e José Sarney. O mais irônico é que Lira foi citado como favorito em todas essas disputas.

Lira alega que foi traído por Renan. Segundo ele, o senador alagoano lhe pediu para abrir mão da disputa pela liderança, na qual tinha interesse. Calheiros teria garantido que a presidência da CCJ seria do paraibano. depois de indicado como líder, Renan mudou de ideia e apoiou o nome de Lobão.

Resultado: o ex-ministro deve ser confirmado ainda hoje como novo presidente da CCJ e Lira ficou “chupando o dedo”.

Se não bastasse, o parlamentar cajazeirense teve que reconhecer a supremacia do colega José Maranhão no PMDB da Paraíba. Lira “se acertou” com o atual presidente e pôs fim ao “racha” que ameaçava as chances do partido nas eleições de 2018.

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