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Depois de decretada a prisão de Ricardo Coutinho, surgiram muitas histórias de bastidores dando conta de supostos “alertas” feitos ao então governador quanto ao risco de ser pego “com a mão na massa”.

Alertas do tipo “um dia a casa cai” e “tá dando muito na cara” refletiam a existência, cada vez mais nítida, de um poderoso esquema de corrupção no Governo do Estado para financiar campanhas eleitorais do PSB e enriquecer agentes políticos inescrupulosos.

Mas, Ricardo ignorou tudo e todos. E sempre que surgia uma.denúncia, o então governador usava a mídia para enganar a população, alegando que a qualudade dos serviços prestados nas áreas de Saúde e Educação havia melhorado após a contratação das famigeradas OSs.

Quem não lembra das inúmeras escolas públicas estaduais fechadas (desativadas)? E não foram.poucas as vezes que o Hospital de Emergência e Trauma.de João Pessoa foi citado como “referência” desses supostos avanços. De fato, o atendimento do Trauma melhorou, mas continua bem distante do que pregava a propaganda socialista, na época da gestão do “Mago”.

Mesmo assim, a sofrida população, principalmente os que mais necessitavam dos serviços, “engoliu” os argumentos e “arquivou”, desconfiada, as denúncias. Mas, o Gaeco e a Poçícia Federal, não. Foram em frente, investigaram, até desbaratar o maior esquema de corrupção já registrado no Estado.

Ricardo foi preso, seguindo o caminho de vários ex-auxiliares. Vai responder pelos crimes que cometeu, caso condenado. E encerrar precocemente uma carreira política vitoriosa. A não ser que, mais na frente, consiga provar que não liderou essa organização criminosa e seja inocentado pela mesma justiça que determinnou sua prisão

Como fez o ex-senador Cícero Lucena, que injustamente passou por uma “exacração pública” durante a famosa Operação Confraria até ser inocentado das acusações, recentemente. Aliás, por ironia do destino, o Ricardo que hoje está preso é o mesmo que trabalhou firme para que Cícero fosse detido pela Polícia Federal, anos atrás.

Mas, nem só de prisão e processos vive Ricardo Coutinho. Seu “calvário” também inclui a perda da guarda compartilhada do filho Henry. Uma decisão liminar em favor da jornalista Pãmela Bório deu a guarda total à mãe.

Como diria o amigo e ex-deputado Carlos Dunga: “Além da queda, o coice!”.