Romero não atrai adesões e já preocupa cúpula do PSDB

Os frequentadores do calçadão da Cardoso Vieira, em Campina Grande, já comentam “à boca miúda”, mas não é difícil observar que a pré-candidatura de Romero Rodrigues não vai bem. Ou, pelo menos, não tem acompanhado o ritmo de crescimento dos adversários. Afinal, Romero foi o único que não conseguiu apresentar, nesse período de acomodação, adesões significativas.

Até o deputado Guilherme Almeida (PSC) conseguiu convencer a reitora da UEPB, Marlene Alves, a desistir de disputar o pleito e apoiá-lo. Diante do quadro, foi um grande salto para um pré-candidato até então isolado. Além de Marlene, Guilherme atraiu no pacote do PC do B a família Félix Araujo, uma das mais tradicionais da Rainha da Borborema, que chegou a governar a cidade quando era aliada do grupo Cunha Lima, que hoje apoia Romero.

Mesmo sem adesões de peso, o tucano tem garantido um robusto tempo no rádio e na televisão, graças ao próprio PSDB e ao apoio praticamente certo do DEM e do PSB. Mas, só isso não basta para fazer de Romero um candidato competitivo. O senador Cássio Cunha Lima, maior avalista do tucano e PhD em eleições em Campina Grande, já notou e anotou o problema. Tanto que tem demonstrado preocupação nas conversas que mantém com familiares, amigos e aliados mais próximos.

O grande desafio agora seria convencer Romero a rever seu projeto. Enquanto a cúpula tucana reclama a falta de crescimento de seu pré-candidato, o deputado se queixa da falta de apoio, principalmente estrutural, para agir de forma mais efetiva. O impasse só favorece aos adversários que continuam crescendo às custas dessa inoperância generalizada. Resta saber, até onde vai a paciência do pré-candidato e seus apoiadores.

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