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O deputado federal Veneziano Vital do Rego não se cansa de pregar a entrega do PMDB ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Mesmo depois de ter sido abandonado pelo governador, que preferiu apoiar o também deputado Adriano Galdino, (PSB) na eleição para prefeito de Campina Grande, em 2016. Seu sonho de consumo é ser candidato a governador em 2018 pelo PMDB, com apoio de Ricardo. Desejo que tem tudo para não passar de sonho.
Veneziano não compareceu à confraternização de final de ano do PMDB, alegando que não foi convidado. Depois reconheceu que, mesmo se tivesse sido convidado, não iria. “Não era uma festa do PMDB, mas sim de outras forças políticas”, justificou, referindo-se à presença do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD).
O Cabeludo mantém discordância do caminho escolhido pelo partido na Capital, onde ajudou a reeleger Cartaxo, junto com os tucanos. Segundo ele, o PMDB saiu perdendo com a operação porque dois deputados estaduais – Gervasio Maia e Trócolli Júnior – debandaram para o PSB. “O PMDB poderia agora estar assumindo a presidência da Assembleia Legislativa com Gervasio Maia”, lamentou.
Em entrevista nesta segunda-feira, Veneziano disse que chegou a hora do PMDB se reunir para avaliar as decisões que tomou, suas consequências e as futuras escolhas. Evitando críticas ao senador José Maranhão, Vené explicou que o partido precisa buscar um meio de se reunificar para não perder mais quadros. “Não se trata de buscar culpados, mas de definir rumos para o partido. Boa parte das conquistas do PMDB deve-se ao governo de Maranhão. Não podemos negar. Mas, as perdas que amargamos nos últimos anos mostram que o partido está no caminho errado”, sustentou.
Para não deixar dúvidas sobre o que seria o “caminho certo”, Veneziano lembrou que a decisão de apoio ao governador Ricardo Coutinho no segundo turno, em 2014, obteve apoio de quase a totalidade do PMDB, incluindo o próprio Maranhão.
Para o bom entendedor….