Hugo Motta passou poucos minutos na sess�o especial dos agentes de sa�de (Imagem da internet)

O jovem deputado federal Hugo Motta (PMDB) apresentou Proposta de Emenda Constitucional regulamentando a profiss�o de agente de sa�de no Pa�s. Em tese, o reconhecimento da categoria deveria ser direcionado ao parlamentar peemedebista. Deveria. Pelo menos na Para�ba, esse reconhecimento, somado aos votos que os agentes de sa�de podem render, parece voltado para o tamb�m deputado Efraim Filho (DEM).

Na sess�o especial realizada hoje, pela Assembleia Legislativa, ficou claro que a liga��o de Hugo Motta com os agentes de sa�de se restringe � apresenta��o da PEC. Com um discurso quase monossil�bico, Hugo Motta participou do evento e, mais rapidamente ainda, pulou fora. Disse, entre outras coisas, que sua luta era pela regulamenta��o da profiss�o. Nada mais que isso.

Hugo deixou o “pepino” (a justificativa) para o colega de bancada, Efraim Filho. Relator da PEC, o democrata n�o s� exp�s detalhadamente o est�gio de tramita��o da proposta, como abriu perspectiva de luta por outras reivindica��es dos agentes, incluindo a gratifica��o por insalubridade. Os profissionais, que lotaram o plen�rio, agradeceram, � claro, a dedica��o do filho do ex-senador Efraim Morais. E ficaram de “orelha em p�” quanto � participa��o do parlamentar patoense.

Hugo Motta � neto da prefeita de Patos, Francisca Motta, que est� sendo obrigada pela Justi�a a demitir mais de mil servidores contratados ilegalmente.

T� explicado.

Agentes de sa�de aplaudiram Efraim Filho, relator da PEC (Imagem da Internet)

Arthurzinho n�o definiu ainda por qual partido ser� candidato em 2014 (Imagem da Internet)

Filho de peixe, peixinho �. Tal pai, tal filho. Qualquer dos dois chav�es populares serviria para definir a personalidade e a participa��o de Arthur Cunha Lima Filho na atividade pol�tica. Ap�s o pai renunciar ao mandato de deputado estadual para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Arhurzinho, como � conhecido, n�o contou conversa e se elegeu vereador em Cabedelo com uma surpreendente vota��o. Com mandato assegurado at� 2018, ele achou pouco e agora quer conquistar a vaga que j� foi do pai na Assembleia Legislativa.

Com base em Cabedelo, Arhurzinho se prepara para as viagens de final de semana pelo interior, onde espera garantir apoios e votos suficientes para referendar sua candidatura. Al�m do nome, o pretenso candidato quer recuperar tamb�m os munic�pios que, por tr�s mandatos, garantiram a elei��o do pai. Al�m do sobrenome famoso, o atual vereador conta com o trabalho que vem desenvolvendo na cidade portu�ria, com a experi�ncia do conselheiro e ex-deputado e com a ajuda de amigos e familiares.

Bagagem n�o lhe falta.

Arthur Cunha Lima foi deputado por tr�s mandatos (Imagem da Internet)

A pol�tica na Para�ba � t�o consumida quanto o arroz e o feij�o no Nordeste. Por isso, a conjuntura muda tanto, de acordo com declara��es e fatos. Bastou a not�cia de que o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) estaria eleg�vel ap�s recente decis�o do TSE, criando jurisprud�ncia, para opini�es e olhares mudarem de dire��o subitamente.

At� mesmo advers�rios ferrenhos de C�ssio, como peemedebistas e petistas, admitiram que se o senador entrar na disputa o cen�rio muda de figura. O prefeito Luciano Cartaxo (PT) foi um deles. Cartaxo disse que a possibilidade de candidatura de C�ssio modifica as discuss�es pol�ticas na Para�ba. N�o demonstrou prefer�ncia pelo tucano.

Nem precisava.

O deputado estadual Jo�o Henrique (DEM) talvez n�o imaginasse a repercuss�o de suas declara��es, ao acusar a atual secret�ria estadual de Educa��o de “gangster” e de integrar “uma quadrilha que atua no Governo do Estado”. Jo�o Henrique n�o compareceu � sess�o de hoje, mas certamente foi informado da rea��o de seus colegas da bancada de oposi��o em rela��o �s den�ncias que fez contra o governo: deputados querem que o Minist�rio P�blico investigue as den�ncias.

Jo�o Henrique ficou sem sa�da. Est� pr�ximo de romper com o governador Ricardo Coutinho, da mesma forma que est� aguardando um comunicado de rompimento do Pal�cio da Reden��o com ele. Do contr�rio, ter� que aceitar a justificativa do governo em rela��o �s den�ncias que fez, levando a opini�o p�blica a acreditar que a secret�ria da Educa��o tinha raz�es de sobra para negar suas exig�ncias.

Trocolli J�nior apresentou requerimento � Mesa Diretora (Foto da Internet)

A bancada de oposi��o na Assembleia Legislativa quer que o Minist�rio P�blico apure as den�ncias feitas pelo deputado governista Jo�o Henrique (DEM) contra a secret�ria estadual de Educa��o, M�rcia Lucena. Jo�o Henrique disse, entre outras coisas, que “M�rcia Lucena faz parte de uma organiza��o criminosa que atua no Governo do Estado”.

O deputado Tr�colli J�nior (PMDB) disse que deu entrada em requerimento junto ao presidente da Casa, Ricardo Marcelo (PEN), pedindo que acionasse o MP para entrar no caso. “S�o den�ncias graves e precisam ser apuradas”, disse Tr�colli, ap�s reproduzir as declara��es de Jo�o Henrique em plen�rio.

A iniciativa de Tr�colli J�nior levou outros oposicionistas a se queixarem do tratamento recebido por deputados, inclusive governistas, de secret�rios do governo Ricardo Coutinho. An�bal Marcolino e Janduhy Carneiro, ambos do PEN, pediram providencias � Mesa Diretora para evitar que “as agress�es continuem”.

Jo�o Henrique fez graves den�ncias contra secret�ria da Educa��o (Imagem da Internet)

An�bal mostrou-se preocupado com excesso de vetos do governador (Foto da Internet)

O deputado An�bal Marcolino (PEN) alertou hoje seus colegas sobre o risco de n�o serem votadas todas as mat�rias em pauta at� o final do ano na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o n�mero excessivo de vetos do governador Ricardo Coutinho (PSB) vem tomando a maior parte do tempo das sess�es ordin�rias, impedindo a vota��o de outras mat�rias importantes em plen�rio.

Marcolino citou que a Assembleia legislativa recebeu, de uma s� vez, 22 vetos do governador, deixando de apreciar projetos e requerimentos dos deputados para priorizar essas mat�rias. “Se at� o final do ano n�o conseguirmos votar esses vetos, para podermos apreciar as demais mat�rias, n�o � culpa nossa”, avisou o penista.

O Regimento Interno da Assembleia prev� que os vetos s�o priorit�rios na ordem de aprecia��o de mat�rias n�o apenas em plen�rio, como tamb�m nas comiss�es permanentes. Por isso, acabam “trancando” a pauta quando n�o s�o votados, prejudicando a aprecia��o das demais mat�rias.

Bosquinho ironizou inten��o dos colegas de formarem bloco independente (Imagem da Internet)

Enquanto Luciano Cartaxo for prefeito, vereador de sua bancada de sustenta��o vai pensar duas vezes antes de falar em formar bloco independente na C�mara Municipal de Jo�o Pessoa. Nem mesmo o “Bloco Crist�o”, com toda religiosidade poss�vel, resistiu aos argumentos do l�der do prefeito, Ubiratan Pereira (PT). Durou menos de uma semana. Os vereadores abandonaram a ideia com a mesma velocidade que lan�aram.

Ao final, restaram apenas Bruno Farias e Raoni Mendes, que seria o eventual l�der do bloco. Professor Gabriel (PTB) e Ra�ssa Lacerda (PSD), por exemplo, n�o esperaram nem pela primeira reuni�o do grupo. Entraram no “confession�rio” dispostos a seguir o caminho dos outros disc�pulos e sa�ram rezando pela cartilha petista.

Diante do fiasco, coube ao vereador Bosquinho (DEM), de forma ir�nica, dar o assunto por encerrado. Ao ser questionado se entraria no fracassado “Bloco Crist�o”, Bosquinho avisou: “S� n�o entrei porque j� tenho bloco. Meu bloco � o Picol� de Manga”, disse o sarc�stico parlamentar democrata, referindo-se ao bloco carnavalesco criado pelo prefeito Luciano Cartaxo.

Ou seja, bloco agora s� no carnaval.