Confirmado. O senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB) foi escolhido, na tarde desta sexta-feira (30), l�der da bancada do PSDB no Senado. O tucano ter� a responsabilidade de liderar a bancada de alguns dos pesos-pesados da pol�tica nacional, como A�cio Neves, �lvaro Dias, Aloysio Nunes, Jos� Serra e Tasso Jereissati (ao todo s�o 11 senadores) na chamada “oposi��o respons�vel” ao Governo Federal.
A formaliza��o de C�ssio para liderar a bancada tucana se dar� amanh� durante almo�o, e no domingo se dar� a oficializa��o, ap�s a elei��o da Mesa Diretora do Senado. A indica��o demonstra o poder de interlocu��o que C�ssio estabeleceu entre os tucanos e a confian�a do PSDB em delegar a ele a miss�o de vocalizar o posicionamento do maior partido da oposi��o em n�vel nacional.
IMPORT�NCIA – A atividade exercida pelo l�der � parte essencial do processo legislativo. Al�m de nortear a discuss�o e a vota��o de propostas, os l�deres acumulam uma s�rie de atribui��es importantes, principalmente ligadas � articula��o pol�tica e ao trabalho de unifica��o do discurso partid�rio.
Pelo Regimento Interno, cabe ao l�der, durante as vota��es, expressar a opini�o de quem ele representa: o partido, o bloco parlamentar, o governo ou a oposi��o. Ele tamb�m participa do col�gio de l�deres – �rg�o que, entre outras atribui��es, define a pauta de vota��es do plen�rio. (O colegiado � formado pelos l�deres da Maioria, da Minoria, dos partidos, dos blocos e do governo.)
No plen�rio, cabe ao l�der orientar a bancada quanto ao voto; falar por sua bancada no per�odo destinado �s comunica��es das lideran�as; e inscrever integrantes da bancada no hor�rio destinado �s comunica��es parlamentares. O l�der pode solicitar, ainda, a vota��o em globo de destaques; a dispensa da discuss�o de mat�rias que tenham parecer favor�vel de todas as comiss�es; o adiamento da discuss�o e da vota��o de um projeto. Tamb�m � fun��o do l�der registrar candidatos para concorrer a cargos da Mesa Diretora.
Enfim, trabalho n�o vai faltar e o novo l�der tucano deu uma pequena amostra do papel da oposi��o: “Tudo o que foi prometido na campanha de Dilma est� sendo feito ao contr�rio. Agora, n�s enfrentamos um quadro extremamente preocupante de desgoverno. Um orgulho brasileiro, que � a Petrobras, est� no fundo do po�o, e n�o � po�o de petr�leo, � po�o de lama. A economia est� desacelerada. Os juros est�o na estratosfera, enfrentamos a retirada de direitos trabalhistas e o aumento superior a 40% da energia el�trica, al�m das obras paralisadas”, apontou C�ssio Cunha Lima.