CPI do “Regoduto” decide convocar ex-secretários de Veneziano e quer auxílio da Polícia Federal nas investigações

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O vereador João Dantas (PSD), presidente da CPI do ‘Regoduto’ instalada na Câmara Municipal de Campina para investigar denúncias de “caixa dois”, improbidade administrativa, licitações fraudulentas e desvios de recursos oriundos da tesouraria da Prefeitura Municipal de Campina, admitiu nesta sexta-feira (21) que pode pedir ajuda da Polícia Federal para desvendar os supostos crimes cometidos na gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo.

Joao Dantas revelou que todos os secretários da gestão do então prefeito de Campina Grande, que tiveram ligações diretas com o ex-tesoureiro Renan Trajano, autor das denúncias, devem ser convocados para prestar esclarecimento à CPI. “Todos estão intrinsicamente ligados”, informa.

De acordo com o vereador, a CPI que até então seguia o seu rito normal com reuniões as segunda-feira à tarde, passou a ficar em estado permanente. “já temos vasto material de denúncias e de provas documentais, mas se aparecerem outros vamos nos encontrar até nos finais de semana”, garante João Dantas ao informar que encaminhou hoje pedidos de informações para diversos órgãos, entre bancos, tribunais, CREA, entre outros. “Precisamos dar robustez à CPI”.

O vereador espera concluir o trabalho da comissão ainda neste ano legislativo. “Acredito que os 90 dias será o suficiente para fechar os trabalhos”, revela acrescentando que antes, porém, vamos realizar oitivas (ato de ouvir testemunhas), acareações e pedir a quebra de sigilo bancários das empresas citadas por Renan Trajano.

João Dantas admitiu ainda que pretende pedir a colaboração de advogados constitucionalistas, contadores especializados em direito público, e até pessoas da sociedade civil organizada para ajudar a CPI a desvendar o quebra-cabeça do ‘Regoduto’.

Para o vereador João Dantas, Campina Grande nunca viu uma comissão desta magnitude. “Não houve ainda uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigasse denúncias de suposto desvio de dinheiro e de conduta desde o tempo em que Campina era intendência até os dias atuais”.

Com Assessoria

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