Imposição do nome de Nadja pelo PT agora ameaça unidade do “Blocão” no primeiro turno

Marcondes Gadelha

O PT literalmente “botou para rachar”, como diz o chavão popular, ao lançar a advogada Nadja Palitot e não abrir mão de sua candidatura ao Governo do Estado em 2014. A decisão, considerada por muitos como “de cima para baixo”, provocou os primeiros efeitos entre os próprios petistas. O grupo do deputado Frei Anastácio e de Gilcèlia Figueiredo não gostou da maneira como a pré-candidatura foi colocada e ameaça lançar outro nome para disputar com Nadja a indicação do PT.

Mas, não foi só isso. A resistência parece ter se ampliado ao “Blocão”, aliança do PT com PP e PSC. O presidente do PP, ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro, ainda não se pronunciou diretamente sobre a decisão do PT, mas seu colega do PSC, o ex-senador Marcondes Gadelha, não se fez de rogado e deixou claro que não aprovou a postura dos aliados petistas.

Com o deputado federal Leonardo Gadelha, seu sobrinho, pronto para representar o partido como candidato a governador, Marcondes levantou logo a hipótese de unidade do “Blocão” apenas num eventual segundo turno. Ou seja, mantendo-se o cenário atual a aliança estaria desfeita antes mesmo de formalizada.

As queixas do PSC não seriam tanto em relação ao nome de Nadja, mas à postura “superior” adotada pelo prefeito de joão Pessoa, Luciano Cartaxo, considerado hoje a principal liderança do PT na Paraíba. Como disse o próprio Marcondes, “desse jeito é melhor cada um lançar candidato no primeiro turno e no segundo haver a união de todas as forças em torno de um só candidato”.

Com informações do Paraíba.com.br

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