Foto: Ricardo Stuckert – Instituto Lula

Em caf� da manh� com blogueiros na manh� desta quarta-feira, 20, no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva afirmou que �n�o tem uma viva alma mais honesta� do que ele. O petista come�ou a responder perguntas a partir das 10h. Na primeira resposta, Lula falou sobre investiga��o de corrup��o.

�Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste pa�s, � que n�o tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Pol�cia Federal, nem dentro do Minist�rio P�blico, nem dentro da igreja cat�lica, nem dentro da igreja evang�lica. Pode ter igual, mas eu duvido�, disse.

Oficialmente, Lula n�o � alvo da Opera��o Lava Jato, a maior investiga��o contra a corrup��o j� realizada no Pa�s e que pegou antigos aliados seus, quadros hist�ricos do PT, como Jos� Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil, e Jo�o Vaccari Neto, ex-tesoureito do partido � ambos est�o presos em Curitiba, base da miss�o Lava Jato.

Lula j� dep�s na Pol�cia Federal na condi��o de �informante�.

O petista disse que �o governo criou mecanismos para que nada fosse jogado embaixo do tapete nesse Pa�s�. Para Lula, a presidente Dilma Roussef um dia ser� enaltecida, pelo que ela criou de condi��es para permitir que �neste pa�s todos saibam que tem que andar na linha�. Segundo o ex-presidente, isto vale do �mais humilde ao mais alto escal�o brasileiro�.

�J� ouvi que dela��o premiada tem que ter o nome do Lula, sen�o n�o adianta�, declarou. �Duvido que tenha um promotor, delegado, empres�rio que tenha a coragem de afirmar que eu me envolvi em algo il�cito.�

O ex-presidente afirmou que �tem uma tese que o Lula faz jogo de influ�ncia�. �As pessoas deveriam me agradecer. O papel de qualquer presidente � vender os servi�os do seu Pa�s. Essa � a coisa mais normal em um pa�s�, disse. �Como se o papel de um presidente fosse ser vaca de pres�pio.�

Com Estad�o

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O Governo do Estado atesta que h� sobrepre�o nos contratos e licita��es. A afirma��o � do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB), ao Portal MaisPB, no final da manh� desta quarta-feira (20), comentando o Ato Governamental n� 5, baixado pelo governador da Para�ba, Ricardo Coutinho.

�Eu n�o analiso a medida de forma isolada, ela faz parte de um conjunto de iniciativas de um Estado que foi quebrado para ganhar a elei��o, que penaliza duramente sociedade, que � quem produz. Inicialmente, foi o aumento da carga tribut�ria, aumentou ICMS, IPVA e conta de �gua e agora vem com esse corte de no m�nimo 15% de descontos para fornecedores. Esses fornecedores tamb�m est�o sacrificados e estes n�o podem em nome de uma situa��o dif�cil cortar 15% dos seus impostos, que pelo contr�rio foram majorados.�, assinala.

A avalia��o de C�ssio vem seguida de uma pergunta: �Se pode cortar agora porque n�o o fez antes�.

L�der da oposi��o no Estado, Cunha Lima chama aten��o para o percentual m�nimo de desconto de 15% estabelecido pelo Ato. �Por que n�o fez no momento da contrata��o? Porque n�o fez em contratos passados�, questionou o tucano.

Com Maispb

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O deputado federal Manoel J�nior, pr�-candidato a prefeito pelo PMDB, disse nesta quarta-feira que Luciano cartaxo (PSD) n�o cumpriu sequer 5% das promessas que fez durante a campanha eleitoral de 2014. J�nior admitiu at� votar em Cartaxo se a situa��o fosse outra. “Se Ele (Cartaxo) tivesse cumprido 5% das promessas, retiraria minha candidatura para votar nele. Mas, n�o posso fazer isso diante da realidade que temos”, sustentou.

Dentro do PMDB, � quase un�nime a opini�o de que o atual prefeito deve ser tratado como advers�rio. Primeiro pelas in�meras queixas da popula��o �s a��es de sua gest�o. Segundo, pela forma como Cartaxo tratou o partido at� agora. “A sociedade pessoense cobra mudan�as. Se existe a cobran�a � porque a atual gest�o n�o vem fazendo o suficiente. N�s vamos encampar essa bandeira da mudan�a”, avisou o pr�-candidato do PMDB.

Precisa dizer mais?

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Fornecedores e prestadores de servi�o com contratos assinados com o Governo do Estado ter�o que reduzir lucros para colaborar com o esfor�o da administra��o estadual para manter o equil�brio em suas contas. A informa��o � do secret�rio de Comunica��o Institucional do Estado, jornalista Luiz Torres.

Em entrevista � emissoras de r�dio de Jo�o Pessoa, na tarde desta quarta-feira, Torres explicou que a C�mara de Concilia��o criada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) para reavaliar contratos e licita��es n�o � nenhum “bicho de sete cabe�as” e ter� a fun��o de buscar mecanismos de controle dos gastos para combater os efeitos da crise econ�mica.

“O pr�prio prefeito Luciano Cartaxo tamb�m baixou decreto com medidas de conten��o de despesas. Portanto, o que o Governo do Estado est� fazendo n�o � nada. A C�mara vai conversar com os fornecedores que ter�o apenas que reduzir as margens de lucro diante da crise que afeta todo o Pa�s”, explicou Torres.

Mas, quando se mexe no bolso….

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O agora ex-secret�rio adjunto de Comunica��o, Anderson Pires, causou muito constrangimento ao titular da pasta, Marcus Vinicius. Mesmo sendo vereador, Marquinhos foi tratado como uma “Rainha da Inglaterra” desde que Pires assumiu o cargo. Era superior, mas n�o mandava. Por v�rias vezes, o tucano pensou em voltar para a C�mara Municipal, onde teria direito a dizer pelo menos um “n�o” ao prefeito.

O esp�rito de grupo falou mais alto e Marcus “engoliu o p�o de que o diabo amassou” para evitar problemas pol�ticos � Luciano Cartaxo. Com a sa�da de Pires, Cartaxo d� sinais de que se arrependeu de adotar o estilo “linha dura”, decis�o que o fez perder v�rios aliados. Se n�o for outro blefe, o prefeito estaria retomando a postura “paz e amor” do in�cio do mandato, como sempre pregaram Marcus Vinicius e a maior parte dos seus ex-aliados.

Adalberto Fulg�ncio e Zenedh Bezerra que se cuidem.

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A deputada Estela Bezerra (PSB) cobrou um debate maior sobre a gest�o do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), citando obras paradas e investigadas como prova do projeto de “desconstru��o” implementado em Jo�o Pessoa pelo ex-petista. Segundo Estela, situa��es como as que se encontram as obras do viaduto da Beira Rio (paralisada) e de reforma da Lagoa do parque Solon de Lucena (investigada) deveriam ser mais discutidas pela classe pol�tica, pelas autoridades e pela pr�pria popula��o.

“Acredito e percebo que essas cr�ticas e desconstru��o n�o s�o feitas porque h� um baixo debate, baixa exposi��o sobre as coisas que n�o est�o funcionando adequadamente na cidade de Jo�o Pessoa”, opinou a socialista, durante entrevista.

Para Estela Bezerra, o n�vel de “acomoda��o” da rela��o entre a C�mara Municipal e a Poder Executivo seria uma das causas principais da falta de debate sobre o lado negativo da atual gest�o municipal. O quadro deve mudar na medida em que a campanha eleitoral se aproxima.

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Diante do desgaste do PT, suas principais lideran�as “fugiram” da miss�o de disputar a Prefeitura de Jo�o Pessoa em outubro pr�ximo. Os deputados Frei Anast�cio e An�sio Maia fizeram pouco da indica��o, alegando que preferem concorrer � reelei��o em 2018. Alegando quest�es “pessoais”, o deputado federal Luiz Couto tamb�m rejeitou convite. Sem falar no vereador Fl�vio Eduardo Fuba, que n�o arreda o p� de tentar renovar o mandato na C�mara Municipal.

A situa��o levou o PT a preparar um nome mais “caseiro” ainda para a miss�o. No pr�ximo dia 26, quando voltar a se reunir, o diret�rio municipal deve anunciar o professor Charliton Machado como candidato a prefeito. Isso se, at� l�, n�o houver mudan�as e aparecer outra alternativa. Charliton � t�pico candidato “sem votos”. O �nico mandato que conquistou at� hoje foi o de presidente do PT.

Mesmo assim, o professor garante estar preparado para a batalha e ter� como principal trunfo o debate. “Sou filiado desde 1986 e sempre ser� uma honra disputar um mandato pelo PT. Conhe�o a cidade, o partido, os movimentos sociais, a milit�ncia e me sinto preparado para fazer o debate no campo das ideias, conte�do e pol�tica para a cidade de Jo�o Pessoa”, definiu Machado.

O debate de ideias � um instrumento importante numa campanha eleitoral, mas n�o pode ser confundido com votos. Ainda mais nessa crise ideol�gica e pol�tica que o PT mergulhou. Mais a frente, quando pesquisas forem feitas, veremos at� onde o discurso petista pode ser traduzido em votos.

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o governador Ricardo Coutinho (PSB) baixou decreto criando a C�mara de Concilia��o e Instru��o para reavaliar contratos em vigor no Estado, os valores devidos a fornecedores e as licita��es em curso, no �mbito dos �rg�os da administra��o estadual direta, aut�rquica e fundacional. Caber� � C�mara fazer os ajustes necess�rios, seja para fazer revoga��es ou aditamentos em contratos para adequ�=los � nova realidade econ�mica diante da crise que afeta o Pa�s. “A perspectiva econ�mica para o exerc�cio de 2016 demanda a��es governamentais para garantir o equil�brio fiscal”, justificou Coutinho.

De acordo com o ato governamental, os �rg�os da administra��o estadual direta, aut�rquica e fundacional promover�o a reavalia��o das licita��es em curso para compras e contrata��es de bens e servi�os, bem como dos instrumentos contratuais em vigor, para que haja a redu��o dos pre�os cotados ou contratados, conforme o caso, em comparativo permanente aos n�veis daqueles praticados no mercado para o mesmo bem ou servi�o. Como compara��o, poder�o ser utilizados tamb�m os pre�os de refer�ncia registrados nos sistemas de compras dos governos federal, estadual e municipal, respeitado o percentual de redu��o m�nimo de 15%.

Ser�o reavaliadas tamb�m as quantidades licitadas ou contratadas, conforme o caso, ao n�vel da disponibilidade or�ament�ria ou do estritamente necess�rio para atendimento da demanda deste exerc�cio, prevalecendo o que for menor, respeitados os limites legais. E ainda os valores devidos em raz�o de servi�os e aquisi��es j� realizadas.

De acordo com o documento, ser�o reavaliadas inicialmente as licita��es, contratos e d�vidas com valores superiores a R$ 300 mil, valor global anual, num prazo de 30 dias a contar da publica��o deste ato governamental, podendo ser prorrogado mediante justifi cativa e autoriza��o da Chefia de Gabinete do Governador. Contudo, conclu�das as reavalia��es das licita��es, contratos e d�vidas em valores superiores a R$ 300 mil, ser�o reavaliadas as licita��es, contratos e d�vidas com valores inferiores a R$ 300.000,01.

A C�mara de Concilia��o e Instru��o que coordenar� os trabalhos de reavalia��o e de renegocia��o ser� composta por representantes da Procuradoria Geral do Estado – PGE; da Controladoria Geral do Estado � CGE;da Secretaria de Estado da Administra��o � SEAD; da Chefiaa de Gabinete do Governador;e da Secretaria de Estado do Planejamento, Or�amento, Gest�o e Finan�as – SEPLAG.

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Atraso no pagamento dos servidores � tudo que o governador Ricardo Coutinho (PSB) n�o quer. Depois de muita especula��o, inclusive dentro do pr�prio governo, Ricardo resolveu dar um basta e encerrar a pol�mica envolvendo a crise econ�mica que afeta o Pa�s e a folha de pessoal, que virou pesadelo para os governantes. Segundo ele, apesar das dificuldades financeiras, a Para�ba continuar�s endo um dos poucos Estados a pagar seus servidores dentro do m�s trabalhado.

A informa��o divulgada no �ltimo final de semana tranquilizou sindicalistas e os pr�prios servidores, al�m de jogar um “balde de �gua fria” nas pretens�es da Oposi��o, que j� contabilizava como certo outro forte argumento contra o governo. �Os funcion�rios continuar�o recebendo seus sal�rios em dia, pois esse � o nosso desejo de manter a folha de pagamento dentro da normalidade, assim como aconteceu com as �ltimas folhas e o d�cimo terceiro sal�rio�, assegurou o chefe do Executivo.

A Para�ba agradece.

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O deputado federal Luiz Couto pode ser tudo, mas burro j� provou que n�o �. Nesta segunda-feira, durante reuni�o do PT, Couto recusou indica��o para disputar a Prefeitura de Jo�o Pessoa em outubro pr�ximo. N�o exatamente por falta de interesse, mas pelas circunst�ncias que cercam a candidatura. O desgaste do PT poderia afetar projetos futuros do deputado, como disputar um mandato majorit�rio em 2018, por exemplo.

Uma campanha acirrada como se projeta para Jo�o Pessoa, poderia tamb�m trazer outros dissabores para Couto. Com certeza, o parlamentar petista seria for�ado a defender o governo de Ricardo Coutinho (PSB), de quem � aliado, nos prov�veis embates com o atual prefeito Luciano Cartaxo (PSD), de quem j� foi companheiro de partido. Seria uma tarefa �rdua.

Por fim, ao inv�s de refor�ar a estrutura eleitoral para 2018, mesmo em caso de derrota, a elei��o de Jo�o Pessoa poderia servir apenas para desgastar a imagem de Couto, que j� n�o anda t�o bem por suas liga��es com o PT, com Lula e Dilma.

Na d�vida, melhor cair fora.