Aps mexer significativamente na cpula da segurana no ultimo final de semana, o governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB), admitiu durante entrevista ao PB Agora nesta segunda (15), que as mudanas so naturais e que no marca data para fazer reforma administrativa na sua gesto.
Ao ser questionado se pensa fazer uma reforma no secretariado em face da poltica de metas e resultados, Coutinho sentenciou:
A reforma de secretrios sempre houve desde que assumi e se for necessrio continuar a haver, pontuou.
Se definindo como um politico que busca a excelncia no trabalho de seus auxiliares, o socialista salientou que no adota protocolos quando o assunto substituir um auxiliar:
Eu no marco data para fazer reforma, se voc observar bem eu j mudei uma grande parte do secretariado e no marquei data, para dizer: vou fazer uma reforma! No precisa disso!, contou.
O governador paraibano continuou a justificar a possibilidade em trocar alguns auxiliares: Se achar que eu devo mudar eu mudo! Se eu errar eu digo: me desculpem eu errei, a responsabilidade tem que ser minha, detalhou.
ATAQUE: Ricardo no poupou crticas aos seus adversrios e, principalmente, ao PMDB de Veneziano Vital do Rgo e Jos Maranho que criticaram recentemente a sua poltica voltada para a segurana pblica.
O discurso do PMDB antigo e ultrapassado. O partido no consegue compreender a realidade da Paraba e vai continuar assim enquanto estiver cometendo o mesmo erro que s tentar destruir e ter poder pelo poder, cutucou.
ALIANAS: O governador Ricardo Coutinho minimizou a fora poltica do senador Ccero Lucena (PSDB), quando indagado se defenderia a aproximao com o tucano com vistas a 2014.
Com relao ao apoio de a, de b e de c, eu discuto com o partido, eu tenho discutido com o senador Cssio, que a liderana do PSDB, eu discuto com o partido e no com ele, disse.
A declarao de Ricardo Coutinho acaba contrariando a tese do secretrio Lcio Flvio que, em recente entrevista, defendeu a unio das foras em prol da governabilidade.
Eu tenho meu ponto de vista, tenho minha pratica politica, determinadas praticas no fao, por isso pacincia, vou fazer o que, se tem gente que reage a isso, que reaja, sei que vai chegar o momento que a populao vai julgar se aquele tipo de comportamento positivo ou negativo para os interesses coletivos, destacou.
PB Agora