Milanez continua faltando �s sess�es (Imagem da Internet)

O caso de Fernando Milanez (PMDB) continua misterioso. Informa��es da C�mara Municipal apontam que o vereador j� apresentou pelo menos tr�s atestados m�dicos comprovando n�o ter condi��es de exercer as atividades parlamentares, o que, aparentemente, mostra a gravidade do seu quadro de sa�de. Segundo fonte ligada � Mesa Diretora, Milanez teria apresentado dois atestados de quinze dias e outro de trinta para justificar a aus�ncia a quase 60 dias de sess�es na Casa de Napole�o Laureano. “Milanez n�o pisa na C�mara Municipal desde dezembro do ano passado”, afirmou um vereador que n�o quis se identificar.

Ainda de acordo com a fonte, o vereador tem direito a faltar por at� 120 dias, desde que com justificativa m�dica avalizada pela Junta M�dica da C�mara Municipal. A partir de 121 dias, a Mesa Diretora � obrigada a convocar o primeiro suplente da coliga��o para tomar posse como titular, mesmo que interinamente, do mandato.

Suplentes da coliga��o, mais precisamente do PMDB, acompanham de perto o caso e j� acionaram advogados para estudar o caso em seus aspectos jur�dicos. Eles querem uma posi��o oficial da Mesa Diretora, antes de adotarem qualquer medida pr�tica. Nos corredores do Legislativo vereadores e os pr�prios servidores comentam que, ironicamente, Fernando Milanez foi um dos que mais reclamaram da aus�ncia dos colegas em plen�rio, chegando a exigir corte de ponto e desconto das faltas nos contracheques.

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Faltando ainda seis meses para as elei��es estaduais de outubro, a fogueira continua queimando, a cada dia com mais intensidade, na pol�tica paraibana. Hoje, pelo menos dois fatos chamaram aten��o. O primeiro foi o escancarado “racha” no DEM, que antes se arvorava de manter a unidade em elei��es anteriores. Pouco depois do deputado Domiciano Cabral anunciar apoio ao senador C�ssio Cunha Lima, pr�-candidato a governador pelo PSDB, o ex-senador Efraim Morais, presidente do DEM, confirmou que fica com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e defendeu a realiza��o de conven��o para definir a posi��o oficial do partido.

Os deputados estaduais Lindolfo Pires, Domiciano Cabral e Jo�o Henrique, al�m do suplente Assis Quintans, acusam Efraim de quebrar acordo anterior onde uma comiss�o indicada pelo partido decidiria, no voto, o caminho a seguir em rela��o �s elei��es de outubro.

Do lado da oposi��o, o clima tamb�m pegou fogo. O deputado An�sio Maia (PT) entregou a lideran�a oposicionista queixando-se de restri��es por parte dos colegas Tr�colli J�nior e Gerv�zio Maia, ambos do PMDB, partido que quer o apoio do PT para disputar o Governo do Estado. An�sio alega, entre outras coisas, protecionismo dos parlamentares ao dono do shopping Mana�ra, Roberto Santiago.

Como se pode ver, o clima � de “vaca desconhecer bezerro”, dos dois lados.

O deputado Domiciano Cabral declarou hoje apoio ao senador C�ssio Cunha Lima, pr�-candidato do PSDB ao Governo do Estado, expondo publicamente o que yodos j� sabiam: o DEM est� rachado entre C�ssio e o governador Ricardo Coutinho (PSB).

O presidente Efraim Morais n�o esconde a preger�ncia pelo atual governador, pensando apenas em salvar o mandato do filho. J� os deputados estaduais Lindolfo Pires, Jo�o Henrique e Domiciano Cabral, al�m do suplente Assis Quintans, querem alian�a com o tucano.

Efraim adiou reuni�o prevista para hoje, onde a posi��o do DEM seria decidida no voto. “Ele tem que respeitar a decis�o da maioris”, afirmou Domiciano.

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Como prev�amos aqui mesmo, neste espa�o, a candidatura do senador C�ssio Cunha Lima (PSDB) a governador transformou o “Bloc�o” em “bloquinho”. Primeiro foi o PP que debandou-se para o lado do tucano. S� n�o fechou alian�a ainda porque o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro rejeitou proposta para ser candidato a senador. Agora � a vez do PSC. Embora o ex-prefeito de Campina Grande insista em convidar o deputado federal Leonardo Gadelha para vice em sua chapa, numa coliga��o com o PMDB, o partido caminha em passos largos na dire��o do palanque do PSDB.

Se depender da bancada estadual, de prefeitos e vereadores, a composi��o entre os dois partidos � certa. Ali�s, segundo o deputado Vituriano de Abreu, as bases est�o pressionando a amea�ando reagir caso o PSB siga outro caminho. Al�m de Vituriano, Carlos Batinga e Guilherme Almeida tamb�m defendem a uni�o com Cunha Lima.

S� falta convencer o presidente Marcondes Gadelha e seu sobrinho, Leonardo

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O senador C�cero Lucena foi um dos primeiros a defender a candidatura de C�ssio Cunha Lima ao Governo do Estado. Junto com Ruy Carneiro, C�cero segurou a bandeira da candidatura pr�pria at� o PSDB decidir romper com o governador Ricardo Coutinho (PSB) para enfrent�-lo nas urnas. At� sacrif�cios o homem fez.

Antes da decis�o, C�cero garantiu a C�ssio e ao PSDB que sua poss�vel candidatura � reelei��o n�o seria obst�culo para constru��o de uma alian�a ampla, que garantisse sustenta��o pol�tica ao projeto tucano. Al�m das promessas internas, C�cero tamb�m deu declara��es p�blicas nesse sentido.

Mas, de repente, n�o � que o senador mudou de ideia. E de discurso tamb�m. Ap�s a candidatura do PSDB tornar-se irrevers�vel e seu nome aparecer bem nas pesquisas eleitorais, desapareceu o C�cero “bonzinho e solid�rio” e entrou em cena o C�cero “carrasco e ego�sta”.

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O senador passou a cobrar do partido e de C�ssio participa��o na chapa majorit�ria, como sinal de reconhecimento por sua lealdade. Como se s� ele fosse leal e merecesse tratamento diferente. Como se Ruy Carneiro, por exemplo, que aceita qualquer sacrif�cio em nome do partido, n�o tivesse o mesmo direito de pleitear a vaga para o Senado.

Pelo que disse, na imprensa, C�cero considera muito mais importante disputar a reelei��o que atrair grupos como o do ex-senador Wilson Santiago, presidente do PTB, que tem tempo de televis�o e cerca de 40 prefeitos como seguidores, estrutura nada desprez�vel para uma campanha que promete ser das mais acirradas. “Sou mais importante que 40 segundos de televis�o”, teria dito o senador tucano.

De fato, n�o se pode compar�-lo a 40 segundos de televis�o. Nem seu discurso de antes com o de hoje.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) mostrou-se pouco preocupado com a indefini��o na escolha do seu novo l�der na Assembleia Legislativa. No in�cio da tarde de hoje, ele disse apenas que n�o tinha ainda decidido sobre o assunto. N�o falou sobre a recusa de tr�s deputados que preferem ser liderados do que liderar.

A lideran�a do governo ficou vaga gra�as ao afastamento do deputado Herv�zio Bezerra, que voltou � condi��o de suplente com o retorno do deputado Manoel Ludg�rio (PSD) � Casa de Epit�cio Pessoa. Lindolfo Pires, Adriano galdino e o pr�prio Lug�rio descartaram assumir a miss�o.

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Nova den�ncia contra a gest�o do prefeito Luciano Cartaxo (PT) foi feita hoje, na C�mara Municipal, pelo l�der da oposi��o, vereador Lucas de Brito (DEM). Ele acusou a Prefeitura de Jo�o Pessoa de reimplantar a “ind�stria de multas” para custear o aumento da folha de pessoal Superintend�ncia de Mobilidade Urbana.

Segundo o vereador, a folha de pessoal da Semob aumentou de R$ 14,12 milh�es em 2012 para R$ 17,8 milh�es, um acr�scimo de R$ 3,7 milh�es. Lucas de Brito disse ainda que a Prefeitura de Jo�o Pessoa continua ampliando o qu7adro de prestadores de servi�o, desafiando o Tribunal de Contas, Minist�rio P�blico e a Justi�a.

“Em janeiro, a Semob tinha apenas 61 prestadores de servi�o. O n�mero pulou para 240 em novembro de 2013. O custo tamb�m passou de R$ 77 mil para R$ 230 mil mensais”, acrescentou o vereador.

Lucas de Brito afirmou ainda que as novas lombadas eletr�nicas implantadas em v�rias avenidas da Capital servir�o apenas para arrecadar dinheiro em multas, pois foram instaladas sem qualquer estudo e sem consulta � popula��o. “Quando falta dinheiro para pagar a folha, a Semob n�o tem outra escolha a n�o ser buscar fontes de arrecada��o. E essa fonte s�o as multas”, disparou.