O governador Ricardo Coutinho parece j� ter incorporado a nova fase, tendo Luciano cartaxo como advers�rio pol�tico. Ao analisar a troca do PT pelo PSD, pelo prefeito, Ricardo disse que “ele escolheu seu caminho e vamos continuar o nosso’. At� a�, tudo bem. Mas, em seguida o governador passou a avaliar tamb�m a situa��o atual de Jo�o Pessoa, comparando com a �poca em que administrou a cidade.

“Nosso caminho � esse e queremos recuperar a capacidade de investimento desta cidade. Enquanto prefeito, nunca construiu creche com recursos federais, e fiz muitas delas. Nunca reformei escolas com recursos federais. Fiz tudo com recursos pr�prios. E Jo�o Pessoa perdeu essa capacidade de investimento. A verdade � essa. Ent�o, a cidade precisa de recupera��o, de ressurrei��o”, afirmou Coutinho.

N�o por coincid�ncia, o governador fez a declara��o em entrevista ap�s a plen�ria em que o PSB oficializou o rompimento com Cartaxo e decidiu lan�ar candidato a prefeito na Capital. Ao lado dele, estava a deputada Estela Bezerra, a mais cotada para encabe�ar a chapa socialista.

Foi apenas um aperitivo do que a campanha nos reserva.

Com Para�baj�.com.br

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A presidente Dilma Roussef adiou para a pr�xima semana, ap�s sua participa��o na assembleia da ONU, nos Estudos Unidos, o an�ncio da reforma ministerial. Mas, ao contr�rio do que alguns pensam e querem, o paraibano Manoel J�nior n�o � a causa do impasse com o PMDB. At� a noite de ontem, J�nior era cotado como favorito para ocupar o Minist�rio da Sa�de com apoio do presidente da C�mara, Eduardo Cunha, e do PMDB, que resolveu “bancar” sua indica��o.

O grande entrave para o fechamento da reforma � num�rico. A bancada do PMDB na C�mara quer mais dois minist�rios, um deles o da Sa�de, justamente para Manoel J�nior, escolhido pela grande maioria de seus colegas. Mas, Dilma parece disposta a ceder apenas um, at� agora, al�m dos cinco que o partido de Michel Temer j� ocupa. O l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ) amea�ou at� retirar a lista de indicados aos minist�rios e quebrar o acordo com o governo, caso as reivindica��es da bancada n�o sejam atendidas.

Ap�s retornar de viagem, a presidente deve retomar as conversas com partidos aliados, incluindo o PMDB. Somente depois disso anunciar� a nova equipe. O Planalto n�o gostou das �ltimas atitudes de Eduardo Cunha, que deu andamento aos procedimentos para an�lise dos pedidos de impeachment da presidente que tramitam na C�mara dos Deputados. Mas, pelo andar da carruagem, Dilma n�o tem como resistir �s press�es do PMDB.

Portanto, � s� quest�o de tempo.

O PSB p�s fim, na noite desta quinta-feira, ao “lenga-lenga” envolvendo sua rela��o com o prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD). Em plen�ria com a presen�a do governador Ricardo Coutinho, o partido oficializou o rompimento com Cartaxo e decidiu lan�ar candidato a prefeito da Capital em 2016.

Com isso, os socialistas agora podem ter o atual prefeito, que trocou o PT pelo PSB, como advers�rio. S� falta Cartaxo dizer que n�o aceita, j� que at� agora relutou em aceitar o fim da alian�a, tentando jogar a responsabilidade para o governador Ricardo Coutinho. “Depois de trair o PT, ele quer se fazer de v�tima. � uma postura natural de Luciano Cartaxo”, disse um socialista presente � plen�ria.

Durante o encontro, chamou aten��o os aplausos � deputada Estela Bezerra, nome mais cotado para assumir a candidatura do PSB, al�m do secret�rio Jo�o Azevedo e do deputado Herv�zio Bezerra.

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O soci�logo, jornalista, professor do curso de Direito do Instituto de Educa��o Superior da Para�ba (IESP) e ex-secret�rio de Comunica��o da Prefeitura de Jo�o Pessoa nos dois primeiros anos da gest�o do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), Marcus Alves, concedeu entrevista exclusiva ao Para�ba J�. Ele falou da sa�da do prefeito do PT e comentou as alega��es dadas por Cartaxo para deixar a legenda petista.

Marcus Alves ocupava at� pouco tempo a Coordenadoria de Projetos Especiais da Prefeitura de Jo�o Pessoa, quando anunciou seu desligamento da gest�o do ent�o petista. Em nota divulgada � imprensa no �ltimo dia 2, ele alegou que estava entregando o cargo porque n�o encontrava mais espa�o para ser escutado e, por isso, teve �a humildade� de se afastar.

A ENTREVISTA

� Para o Senhor, que foi aliado de Luciano Cartaxo e participou da equipe ativamente, como avalia essa mudan�a de partido feita pelo prefeito?

� Eu vinha trabalhando, junto com outras pessoas, desde o ano de 2010/2011, um processo de constru��o de autonomia e protagonismos dele e do PT. Acho que isso est� se perdendo. Em um momento de crise econ�mica, de virtude pol�tica pela qual passamos, as lideran�as verdadeiramente fortes precisam dar seguran�a e tranquilidade �s institui��es pol�ticas. N�o fazer o inverso e desacreditar os partidos. Tenho falado j� h� algum tempo que o governo Dilma neste �ltimo ano n�o � um governo que podemos colocar debaixo do bra�o e sair pela cidade com orgulho. Est� dif�cil. Mas n�o � o pior dos governos que o Brasil teve desde a redemocratiza��o. Encontrando-se a corrup��o, precisamos fazer a Justi�a funcionar, os �rg�os de controle e policiais est�o ai pra isso.

A cidade de Jo�o Pessoa n�o sofre diretamente com esses processos de corrup��o. O sofrimento � mais econ�mico, mais estrutural. Veja que programas sociais continuam vindo do governo federal, Minha Casa, Minha Vida est� a�. Dilma h� poucos dias esteve aqui para entregar casas. Veja o que se comenta: que o prefeito saiu dos bra�os de Ricardo e caiu no colo de C�ssio. Onde fica a autonomia de lideran�a conquistada a duras penas h� pouco mais de tr�s anos? N�o considero ruim apenas sair de um partido, qualquer que seja ele. Mas � preciso considerar a forma, o m�todo de sa�da. Isso de sair �s escondidas n�o deixa de ser estranho.

� Uma das alega��es do prefeito � de que a sa�da do PT para o PSD foi por sentir-se amea�ado com a rejei��o do governo Dilma. Faltou discernimento sobre separar o momento do PT nacional e estadual?

� � muito preocupante esse discurso de que Jo�o Pessoa estaria sendo amea�ada, perderia com a perman�ncia no PT. Perder�amos o que? Nos faltou o BRT, por causa do governo federal? E as creches constru�das n�o s�o a partir de verbas federais? E as habita��es do Minha Casa Minha Vida? Todos s�o parte de programas, a��es e pol�ticas p�blicas do governo Dilma. � preciso inova��o, disposi��o para saber defender essas pol�ticas p�blicas, separando-as de processos de corrup��o quaisquer que sejam eles. A corrup��o deve ser combatida com firmeza pelos �rg�os de controle e pela Justi�a. � preciso tamb�m discutir sa�das pol�ticas de forma coletiva, n�o individualizada.

� Ent�o o discurso de que trocou de partido por conta de esc�ndalos do PT n�o seria o principal motivo?

� Fica claro que isso aparece como um discurso, mas n�o tem sustenta��o. A sa�da deve ser vista mais como uma estrat�gia eleitoral, como se pol�tica fosse apenas uma matem�tica. Pol�tica � um processo de forma��o e disputas por ideias, projetos e a��es para o bem comum. N�o apenas a arte de somar tempo de televis�o, expectativas constru�das em pesquisas.

luciano cartaxo

� Depois de 20 anos de partido e o sonho de ser prefeito, o Senhor acredita que Luciano Cartaxo est� renegando sua pr�pria hist�ria? H� quem diga que ele tirou do partido o direito de gozar o tempo regimental de um mandato, o �nico que o PT teve � frente da Prefeitura de Jo�o Pessoa. O que o Senhor acha dessa tese?

� Vejo as coisas assim: na pol�tica a gente precisa apostar no projeto democr�tico e republicano. N�o devemos fazer pol�tica pelo jogo simples de conquista do poder pelo poder. Temos v�rios casos de l�deres que foram por esse caminho e n�o entraram na hist�ria. Ou quando entram, ficam nela de forma vergonhosa. Veja, o PT tinha o �nico prefeito em todo Nordeste. Ajudou ele a construir isso, desde 2011. E agora recebeu, como retribui��o a virada de costas. Isso vai marcar muito a simb�lica dentro da pol�tica e do PT. E, sabemos, a imagem, o s�mbolo � muito importante na pol�tica. �s vezes a simb�lica tem quase um poder sagrado.

� Em seu discurso durante a entrevista coletiva, o prefeito repetiu exaustivamente de que sua decis�o aconteceu n�o por ele e nem por partido, mas pelo bem e em prol do desenvolvimento de Jo�o Pessoa. Qual a sua avalia��o sobre as justificativas do prefeito?

� Veja qual � o tipo de perda ou amea�a que a cidade de Jo�o Pessoa teria com a perman�ncia dele no PT? Nenhuma. Ao contr�rio. � o PT quem governa este pa�s. Est� passando por dificuldades? Todos sabemos que sim, mas o verdadeiro trabalho pol�tico � para suportar e superar estas dificuldades. Ou mesmo construir uma alternativa democr�tica, que nas�a das for�as progressistas. Talvez a forma��o de um bloco hist�rico, de perfil popular.

� Mesmo porque quando Cartaxo foi eleito, o PT passava pelo auge do esc�ndalo do Mensal�o, n�o foi?

Exatamente. E tem outra quest�o, importante. A corrup��o como vem sendo divulgada hoje afeta muitos partidos, n�o exclusivamente o PT.

� O PSD na Para�ba apoia o senador C�ssio Cunha Lima, que � do PSDB, partido antag�nico ao PT nacionalmente. Luciano Cartaxo tem na sua base de aliados tr�s vereadores tucanos. Apenas considerando isso j� denota uma certa condescend�ncia, um flerte para o PSDB?

� Que seja, mas a virada de posi��o quebra, de muitos modos, as rela��es com o PT. Fragmenta a confian�a que deve ter entre iguais, entre companheiros de jornada. E pol�tica tamb�m se faz de confian�a, de lealdades. Insisto nisso: a sa�da pol�tica para uma situa��o de crise n�o deve ser ego�stica, individualista, mas coletiva. Debatida, dialogada com for�as, com pessoas, grupos e institui��es. � assim em toda pr�tica democr�tica e republicana que o Ocidente conhece. Veja mesmo em casos extremos, como foi o caso do fim dos partidos comunistas em v�rios lugares do mundo (incluindo Brasil e Para�ba) passa pelo bom debate e pela democratiza��o dos interesses e decis�es.

� Haver� a quebra de confian�a da popula��o de Jo�o Pessoa?

� Isso s� o tempo pode nos mostrar. Claro que vai depender muito das respostas e tens�es que as for�as pol�ticas possam criar durante os pr�ximos meses.

OPosi��o.CMJP

� O l�der da base do prefeito Cartaxo, vereador Marco Ant�nio (PPS), disse que agora vai ser mais f�cil de se fazer alian�as, inclusive com a oposi��o. � poss�vel dobrar agora Raoni Mendes (PDT), Lucas de Brito (DEM) e Renato Martins (PSB)?

� Olha esse tipo de quest�o passa necessariamente por uma resposta pessoal dessas lideran�as. Vai depender dos projetos e dos arranjos eleitorais de cada um. Acho pouco prov�vel que um vereador como Renato Martins fa�a esse tipo de ades�o, at� porque ele tem forte v�nculo com PSB e com o governador. Mas eu insisto numa linha de interpreta��o que hoje a nossa energia deve ser focada menos em projetos pessoais, individuais e mais coletivos.

� Os petistas alegam que n�o sabiam da decis�o e que foram pegos de surpresa, inclusive o deputado An�sio Maia que exercia um forte papel no front de defesa do prefeito. Podemos dizer que houve trai��o? E o que Luciano Cartaxo pode esperar ap�s essa decis�o? H� alguma possibilidade do candidato do PSB ascender?

� As primeiras rea��es foram mais emocionais. Recebi at� coment�rio de pessoas de S�o Paulo e Bras�lia, diretamente vinculados ao PT nacional chamando-o de traidor. At� a express�o �Um rato�, usaram. Claro que a tend�ncia � haver um afastamento da cena e come�ar a aparecer avalia��es mais formais, mais pol�ticas, o que n�o impede de se mostrar que a imagem dele sai muito arranhada e machucada no campo progressista. Veja que h� uma alian�a em curso com o campo pol�tico que insiste no afastamento da presidenta Dilma (seja por ren�ncia ou impedimento). Que tipo de explica��o ele vai poder dar? Penso que era muito mais f�cil explicar e defender o PT, at� porque ele n�o tem v�nculo nenhum com corrup��o, do que agora ficar preso �s explica��es junto com for�as conservadoras. O PT deve reagir, claro.

Quanto ao PSB, creio que vai esperar para ver como isso refor�a sua linha de defesa equilibrada do governo federal. Veja que nos �ltimos meses foi o governador Ricardo a �nica lideran�a forte da Para�ba a defender a presidenta Dilma. Fez isso sem abrir m�o da cr�tica, inclusive. Evidente que a tend�ncia ser� o governo federal se aproximar muito mais do PSB na Para�ba, exatamente pela confian�a, lealdade democr�tica em tempos de dificuldades como o nosso. A amizade c�vica �, historicamente, maior at� que a Justi�a. Isso j� nos mostrava os cl�ssicos da filosofia e da pol�tica. O resto � andar na corda bamba e ficar sem rumo sempre que uma crise aparece. Isso n�o ajuda a democracia e a rep�blica.

Com paraibaja.com.br

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O deputado Manoel J�nior deixou transparecer que sua nomea��o para o Minist�rio da Sa�de � “prego batido, ponta virada” e depende apenas do an�ncio formal pela presidente Dilma Rousef, atrav�s da publica��o de ato no Di�rio Oficial, coisa que deve ocorrer nas pr�ximas horas. Durante entrevista a uma emissora de r�dio de Jo�o Pessoa, nesta quinta-feira, J�nior falou como “se j� fosse ministro”, adiantando planos e metas para melhorar os servi�os de sa�de e at� justificando cr�ticas feitas � Dilma, alvo de intrigas patrocinadas por ve�culos de circula��o nacional que tentaram obstacular sua investida.

“O Minist�rio da Sa�de � uma pasta complexa, gigantesca, que tem pouco dinheiro e para melhorar � preciso enfrentar essas dificuldades. No entanto, estes problemas devem ser enfrentados com criatividade. Muito, do pouco que chega, � desviado, vai pelo ralo da corrup��o e da incompet�ncia de gest�o e � isso que tem que ser combatido para oferecer uma melhor sa�de para o povo brasileiro”, explicou J�nior.

O discurso mostra bem a confian�a do deputado na nomea��o. Tanto que nem se preocupou em falar sobre as cr�ticas que fez � presidente da Rep�blica. J�nior disse que “as cr�ticas s�o importantes e devem ser feitas sempre que poss�vel para melhorar o governo”. Como mais importante que isso, entretanto, o parlamentar peemedebista citou a necessidade de combater a crise econ�mica e pol�tica e reverter o quadro negativo que o Brasil atravessa.

“Estou atendendo a um chamado do meu partido, do governo e da sociedade brasileira.O Pa�s atravessava uma fase dif�cil (na �poca das cr�ticas) e precisava de um choque de gest�o. Mas ela (Dilma) est� mudando de atitude, cortando gastos e fazendo as reformas necess�rias. Juntos, encontraremos a sa�da para superar a crise”, sustentou o deputado.

Precisa dizer mais?

Os advogados Paulo Maia e Carlos F�bio se reuniram, na noite desta quarta-feira (23), e formalizaram acordo que possibilitou a unidade de candidaturas pela Presid�ncia da Ordem dos Advogados do Brasil � Seccional Para�ba (OAB-PB). A nova chapa se consolida como uma forte oposi��o ao advogado Carlos Frederico, candidato apoiado pelo atual presidente da OAB-PB, Odon Bezerra.

O advogado e professor universit�rio Paulo Maia ser� o candidato a presidente. Ele ter� como postulante a vice-presid�ncia o advogado Raoni Vita. Carlos F�bio pleitear� a continuidade na Presid�ncia da Caixa de Assist�ncia dos Advogados da Para�ba.

Os advogados Paulo Maia e Carlos F�bio j� vinham conversando sobre a possibilidade de jun��o de candidaturas desde a semana passada, mas o acordo s� foi sacramentado na noite desta quarta-feira. F�bio resolveu ceder a cabe�a de chapa para Maia. �A oposi��o sai bem mais forte com essa uni�o�, comentou.

Os dois viajam juntos para Campina Grande, nesta quinta-feira (24), para concederem entrevistas e receberem novos apoios.

Com PBAgora

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Andr� Amaral, de 25 anos, pode assumir vaga na C�mara Federal, caso seja confirmada a nomea��o do deputado paraibano Manoel J�nior (PMDB) para o Minist�rio da Sa�de. Ser�, sem d�vidas, um dos mais jovens integrantes daquela Casa Legislativa.

Outro detalhe tamb�m chama aten��o nesta opera��o montada para garantir o mandato da presidente Dilma Roussef: o jovem suplente peemedebista obteve apenas 6.552 votos nas elei��es de 2014.

Amaral pode repetir exemplo de outro paraibano, Jos� Viegas, que chegou a exercer o mandato de deputado federal com a ren�ncia de Ronaldo Cunha Lima. Viegas obteve 3.258 votos e foi apenas o quarto suplente de sua coliga��o.

Mas, assumiu o mandato ap�s a ren�ncia do titular, Ronaldo Cunha Lima (PSDB), a cassa��o do primeiro suplente Walter Brito Neto (PRB) por infidelidade partid�ria, e o segundo suplente, Tarc�sio Marcelo (PSDB) enfrentar impedimento por ter contas reprovadas. O terceiro suplente, Major F�bio (DEM), j� havia assumido o mandato em definitivo.

Quem disse que vida de suplente � ruim?

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Prefeitos de todo Estado discutem, na Assembleia Legislativa, os efeitos da crise econ�mica em seus munic�pios. Capitaneados pela Famup, os gestores querem ajuda dos deputados para pressionar o Governo Federal por compensa��es das perdas com a redu��o dos repasses do Fundo de Participa��o dos Munic�pios. A situa��o � t�o cr�ticas, segundo os prefeitos, que alguns anunciaram “pacotes” com cortes de despesas para equilibrar as contas.

O prefeito de Santa Luzia, no Vale do Sabugy, Ademir Morais (PSDB), disse que a situa��o � insustent�vel e as receitas hoje s�o praticamente consumidas com o pagamento da folha de pessoal e dos fornecedores. “Infelizmente, somos obrigados a tomar medidas amargas”, explicou.

Com d�ficit mensal de R$ 100 mil no Instituto de Previd�ncia dos Servidores Municipais, Morais deve demitir prestadores de servi�o, que recolhem para o INSS, e convocar concursados, cujas contribui��es v�o para o Ipsal. “S� ai teremos uma economia de R$ 100 mil por m�s”, calcula.

Outras medidas tamb�m ser�o adotadas como extin��o de duas das nove secretarias, corte de gratifica��es e at� economia de energia e outras despesas da m�quina p�blica. “S� n�o afetaremos as �reas essenciais como Educa��o e Sa�de. Com essa crise, � preciso muita coragem e determina��o”, justificou Morais.

Com plen�rio lotado, a audi�ncia p�blica prossegue.

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A suplente Olenka Maranh�o tomou posse na manh� desta quinta-feira como deputada na Assembleia Legislativa da Para�ba. Ela assumiu a vaga de Tr�colli J�nior, nomeado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) secret�rio estadual de Articula��o Pol�tica. Al�m da satisfa��o na volta ao plen�rio da Casa, por parte da empossada, chamou aten��o a aus�ncia dos deputados Gervasio Filho, Raniery Paulino e Nabor Wanderley, todos da bancada do PMDB, partido comandado pelo tio de Olenka, senador Jos� Maranh�o.

Olenka recebeu as boas vindas dos colegas, a come�ar do presidente da Casa, Adriano Galdino, a quem agradeceu as defer�ncias e fez quest�o de destacar a atual gest�o da Assembleia Legislativa.

Mas, no discurso, a deputada fez uma refer�ncia especial a Tr�colli J�nior, a quem chamou de “amigo corajoso”, e deu uma dica do posicionamento que ter� no Legislativo estadual: “Temos juntos um projeto futuro”, sentenciou.

Como Tr�colli agora � aliado do governador Ricardo Coutinho, n�o � dif�cil interpretar as declara��es da parlamentar peemedebista.

A posse de Tr�colli J�nior como secret�rio est� prevista para a pr�xima segunda-feira.

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) se reuniu nesta quarta-feira (23) com todos secret�rios � titulares e executivos � e dirigentes de �rg�os da administra��o direta e indireta do Estado e cobrou a imediata redu��o de todos os itens do custeio da m�quina, a fim de manter o enfrentamento da crise econ�mica. A reuni�o aconteceu na sede da Companhia de Desenvolvimento da Para�ba (Cinep) e contou com a presen�a da vice-governadora L�gia Feliciano.

Desde o in�cio do ano, o governador Ricardo Coutinho vem adotando medidas de austeridade visando a conten��o de gastos e enxugamento da m�quina p�blica, destacando-se a ren�ncia ao aumento do pr�prio sal�rio e suspens�o de reajustes dos vencimentos da vice-governadora, dos secret�rios e auxiliares de governo.

Vale ressaltar que, ainda no final de 2013, o governador Ricardo Coutinho j� anunciava medidas fiscais para reduzir os gastos p�blicos no Estado, como a reestrutura��o das secretarias e redu��o dos cargos comissionados e corte nos gastos com custeios.

Todas essas medidas t�m contribu�do para que a Para�ba seja um dos poucos estados que est� conseguindo pagar suas contas em dia, mantendo o pagamento do servidor estadual dentro do m�s trabalhado e concedendo reajustes salariais, com antecipa��o das parcelas aos trabalhadores da educa��o.

Com Secom-PB