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Os tr�s governadores do PSB � Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Paulo C�mara (Pernambuco) e Ricardo Coutinho (Para�ba) � tomaram posi��o hoje (22) contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Embora parte expressiva da bancada do partido na C�mara e no Senado defenda ir para a oposi��o, os governadores querem mais debate e defendem que o partido permane�a independente.

As bancadas do PSB se reuniram nesta ter�a-feira em Bras�lia para discutir a posi��o em rela��o ao pacote econ�mico do governo federal, anunciado na �ltima segunda-feira (14).

A posi��o das bancadas e dos governadores ser� levada para delibera��o da executiva nacional do PSB, na pr�xima semana.

No encontro, a maioria dos parlamentares se disse favor�vel a eventual pedido de impeachment da presidente da Rep�blica caso venha a ser colocado em vota��o. �H� uma tend�ncia bastante forte de que se o impeachment chegar ao plen�rio da C�mara ele ser� aprovado tamb�m pela nossa bancada�, afirmou o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

O governador Ricardo Coutinho, da Para�ba, deixou claro que n�o apoia “golpe” e mant�m contr�rio ao afastamento da presidente. Aliado de Dilma em todas as circunst�ncias, at� agora, Coutinho disse que o governo petista deve respostas � popula��o que n�o vir�o “arrancando � for�a de um lugar para onde foi eleito”.

Com Correio Brasiliense

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Parece que o PMDB resolveu “aderir” novamente ao governo Dilma Roussef e salvar a presidente do impeachment. E a decis�o pode beneficiar a Para�ba, por incr�vel que pare�a. Dilma pediu ao partido para indicar nomes para mais uma reforma ministerial que pretende fazer. A tarefa foi delegada �s bancadas no Senado e na C�mara Federal.

Pois bem, a imprensa nacional noticiou que o deputado federal Manoel J�nior est� cotad�ssimo para o Minist�rio da Sa�de. � m�pedico, parlamentar atuante e aliado de Eduardo Cunha, o todo poderoso presidente da C�mara dos Deputados e instrumento fundamental para barrar o afastamento de Dilma do cargo. Al�m da indica��o da bancada, Manoel J�nior precisa do “sim” da presidente da Rep�blica.

Mas, do jeito que Dilma est�, n�o vai nem perguntar o nome. Concorda com a indica��o e assina a nomea��o na hora.

Bom para a Para�ba.

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O deputado Tr�colli J�nior sabe o que representa assumir o mandato como suplente porque j� passou pela situa��o. Normalmente, o grupo que promove a opera��o, seja governo ou oposi��o, cobra o apoio do pol�tico e de seu partido. Tr�colli tamb�m sabe que o deputado que assume uma secretaria para dar vez ao suplente firma compromissos com o governador, no caso dele Ricardo Coutinho (PSB).

Al�m de ciente da situa��o, Tr�colli parece disposto a provar que � poss�vel retribuir a confian�a com trabalho. Por isso, foi logo dizendo que far� de tudo para reduzir ou acabar com os atritos entre os Poderes Executivo e Legislativo, sonho de consumo de qualquer governante. Mas, como pol�tico ele reconhece que n�o � uma miss�o f�cil e admite as “voltas” que a pol�tica d�.

“Em pol�tica tudo � poss�vel. Por isso, � precipita��o falar em elei��es faltando um ano e um m�s para a data. Ali�s, faltam meses para as conven��es. O que posso garantir � que vou fazer de tudo para promover a integra��o, a harmonia entre os Poderes, entre as for�as pol�ticas, o governo e o meu partido. Sobre as elei��es, s� vou poder responder no ano que vem”, sustentou J�nior.

Para refor�ar a tese de dinamismo da pol�tica, Tr�colli J�nior lembrou que Herv�zio Bezerra e Gervasio Maia foram advers�rios ferrenhos do governador Ricardo Coutinho e agora est�o todos no mesmo barco. Ali�s, a nomea��o para a Secretaroa de Articula��o Pol�tica foi consumada numa reuni�o durante reuni�o na �ltima quinta-feira entre Tr�colli, Gervasinho e o governador.

O trio parece entrosado.

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O deputado Frei Anast�cio j� n�o simpatizava com Luciano Cartaxo. A sa�da do prefeito do PT apenas ampliou a dist�ncia entre os dois. Nesta ter�a-feira, Anast�cio voltou a condenar a decis�o do prefeito, que trocou o PT pelo PSD, e disse que a atual gest�o municipal em Jo�o Pessoa depende totalmente do governo federal. para provar tal afirma��o, Anast�cio prometeu listar todas as obras custeadas com recursos federais executadas por Cartaxo.

“Ai vamos ver quem depende de quem. Se n�o fosse o governo da presidente Dilma, a gest�o de Cartaxo nem existiria. A grande maioria das obras na gest�o municipal foi bancada com recursos federais, dinheiro liberado pelo governo federal”, sustentou Anast�cio.

Segundo o parlamentar, ap�s agir de forma “covarde e oportunista” o prefeito da Capital tornou-se n�o apenas advers�rio, mas “inimigo” do PT.

Eita clima pesado.

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Dos 36 deputados estaduais paraibanos, a bancada governista j� conta com 22. A soma foi alcan�ada na manh� desta ter�a-feira quando Juthay Meneses, do PRB, confirmou ades�o ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Nas contas do l�der Herv�zio Bezerra (PSB), o governo deve chegar a 24 integrantes em sua bancada de sustenta��o at� o final do ano.

Um dos alvos do Pal�cio da Reden��o � o deputado Raniery Paulino, �nico da bancada do PMDB que ainda n�o aderiu ao governo socialista. Mas, pelo jeito falta pouco para um acordo. O governador deu sinal verde para uma composi��o do PSB com o PMDB em Guarabira, principal reduto eleitoral da fam�lia Paulino, desde que Raniery se incorpore � bancada de Situa��o. Raniery fez “charminho”, mas n�o descartou debater a proposta.

Os governistas chegaram a investir em Manoel Ludg�rio (PSD), mas a opera��o para lev�-lo ao barco de Ricardo Coutinho naufragou, gra�as ao veto do deputado Doda de Ti�o (PTC), que atua na mesma �rea de Ludg�rio.

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O senador C�ssio Cunha Lima tratou de barrar especula��es sobre um poss�vel apoio ao prefeito Luciano Cartaxo, que trocou o PT pelo PSD, e candidato natural � reelei��o em 2016, garantindo o lan�amento de candidatura pr�pria em Jo�o Pessoa. Segundo o tucano, o fato de Cartaxo ter se filiado a um partido mais acess�vel e deixado o PT, advers�rio nacional dos tucanos, o projeto do PSDB passa por candidatura a prefeito no maior col�gio eleitoral do Estado.

“O PSDB ter� candidato a apresentar� o nome na hora certa. Sempre tive rela��es desobstru�das no campo pessoal com Cartaxo, mas no campo pol�tico a situa��o � outra e teremos candidato”, sustentou Cunha Lima, em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunica��o.

C�ssio aproveitou para criticar o “estilo” do governador Ricardo Coutinho fazer pol�tica, “procurando desqualificar aqueles que lhe criticam”. “Ele tenta desqualificar os advers�rios porque n�o aceita cr�ticas, o contradit�rio. Mas, n�o vai me intimidar e muito menos me calar”, avisou.

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O vereador Bosquinho comemorou a sa�da do prefeito Luciano Cartaxo do PT. Segundo ele, ao se filiar ao PSD Cartaxo livrou-se “dos il�citos” do PT e abriu novas perspectivas de alian�as, inclusive com o DEM ao qual pertence. “Se o problema era o PT, est�o est� resolvido. O DEM n�o vai mais se preocupar com a p�ssima imagem do PT. Acho que devemos abrir di�logo com o prefeito que agora est� num partido com o qual podemos conversar”, afirmou.

Bosquinho vai ainda levar a sugest�o ao senador Efraim Morais, presidente do DEM na Para�ba, mas j� tem posicionamento formado em rela��o � sucess�o municipal. Independente de negocia��es entre PSD e DEM, o vereador decidiu ficar com Luciano Cartaxo e lembrou que a elei��o � municipal e n�o estadual. “Da mesma forma como o diret�rio estadual define a pol�tica de alian�as no Estado, acredito que as alian�as em Jo�o Pessoa devem ser definidas pelo diret�rio municipal”, sustentou.

Faz sentido.

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O vereador S�rgio da Sac “pisou na bola”, como ensina a sabedoria popular, com Luciano Cartaxo. Ap�s anunciar filia��o ao Partido da Solidariedade, do deputado Benjamin Maranh�o, Sac revelou que tinha como certa sua ida para o PT e recuou por sugest�o do atual prefeito. “A ficha j� estava pronta, mas o prefeito me ligou e disse para eu n�o ir para o PT”, contou.

A revela��o confirma que a troca do PT pelo PSD foi premeditada por Cartaxo, que alertou aos aliados quanto ao caminho partid�rio que deveriam seguir diante do novo quadro que se desenhava. Sac deixou o PSL, de Ti�o Gomes, porque pretendia seguir Cartaxo em qualquer circunst�ncia. E assim o fez. Cumpriu � risca a ordem do chefe, rasgou a ficha do PSD e ingressou no SDD.

Nada mais natural em se tratando da pol�tica paraibana.

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O vereador Zezinho Botafogo (PSB) anunciou na manh� desta ter�a-feira o rompimento pol�tico com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Com isso, a bancada de Oposi��o passa a contar com quatro vereadores – Lucas de Brito (DEM), Raoni Mendes (PDT) e Renato Martins (PSB), al�m do pr�prio Botafogo. Al�m de romper com Cartaxo, Zezinho adiantou que vai defende o lan�amento de candidatura pr�pria a prefeito dentro do PSB.

“Estou comunicando meu desligamento da bancada do prefeito Luciano Cartaxo. Tenho certeza de que saio da mesma maneira que entrei: de cabe�a erguida. Sempre procurei defender os interesses da cidade e assim continuarei. A partir de agora, vou defender que o PSB tenha candidato a prefeito de Jo�o Pessoa”, afirmou Botafogo.

Pelos coment�rios nos corredores da C�mara Municipal, o pr�ximo a migrar para a Oposi��o pode ser Bruno Farias (PPS).

O PT se re�ne nesta ter�a-feira para compor a nova dire��o municipal de Jo�o Pessoa, substituindo filiados que seguiram o prefeito Luciano Cartaxo e foram para o PSD, de R�mulo Gouveia. Pelo menos dez vagas no diret�rio ser�o preenchidas. Na mesma reuni�o, o partido tamb�m deve decidir se expulsa os “infi�is” que descumpriram decis�o de entregar os cargos na gest�o de Cartaxo. Entre eles est�o os vereadores Benilton Lucena e Fl�vio Eduardo Fuba.

Os dois vereadores disseram que n�o entregar�o os cargos. Benilton admitiu deixar o PT, mas Fuba afirmou que n�o sairia do partido e continuaria com os cargos apoiando a administra��o de Cartaxo. A decis�o irritou os dirigentes petistas que romperam com o prefeito e querem o partido na oposi��o.

O clima deve esquentar mais ainda.