O Di�rio Oficial do Estado desta ter�a-feira publica ato do governador Ricardo Coutinho (PSB) nomeando o deputado estadual Tr�colli J�nior (PMDB) para a Secretaria de Articula��o Pol�tica. Com isso, Waldson Souza, at� ent�o titular do cargo, volta � condi��o de ex e deve iniciar os preparativos para disputar a Prefeitura de Conde, no Litoral Sul. A opera��o permite que a suplente Olenka Maranh�o volte � Assembleia Legislativa, onde esteve por tr�s mandatos.

A volta de Olenka n�o significa apenas que o governador e o presidente do PMDB, senador Jos� Maranh�o, “acertaram os ponteiros”. Torna tamb�m ainda mais imprevis�vel o futuro do partido na Para�ba, inclusive quanto � sucess�o municipal em Jo�o Pessoa, principal col�gio eleitoral do Estado. Esse “favor” de Ricardo a Maranh�o era tudo que o deputado federal Manoel J�nior n�o queria.

Experiente peemedebista, Manoel J�nior sabe que o governador n�o faz nada de gra�a, principalmente para o PMDB. Portanto, n�o � exagero imaginar que a pasta entregue � Tr�colli vai custar caro ao partido, principalmente porque o PSB de Ricardo Coutinho sonha em t�-lo (o PMDB) como parceiro em 2016, indicando at� o candidato a vice-prefeito da Capital, se for o caso.

Claro que Maranh�o vai jurar de p�s juntos que nada ser� oferecido em troca ao governador. Muito menos Ricardo cometer� a indiscri��o de revelar as bases desse acordo que beneficiou a sobrinha do presidente do PMDB. A miss�o de investigar cabe ao pr�-candidato Manoel J�nior, principal interessado no rumo do partido para 2016 em Jo�o Pessoa.

A essa altura, o deputado, no m�nimo, deve estar co�ando as orelhas.

Depois de ter chamado de traidor e oportunista, o deputado estadual Frei Anast�cio voltou a atacar o prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo, nesta sexta-feira. Anast�cio afirmou que o PT “n�o precisa” de Cartaxo para vencer as elei��es municipais do ano que vem e acusou o prefeito de alinhamento com a Direita. “Ano que vem, estaremos lan�ando candidatos em v�rias cidades paraibanas, independente de Luciano Cartaxo. “Ele (Cartaxo) se jogou nos bra�os da Direita, onde ali�s sempre esteve e n�o deveria mais sair”, disparou.

Anast�cio sempre teve uma vis�o cr�tica sobre o atual prefeito da Capital, a quem desconsiderava como petista. Segundo o deputado, Cartaxo nunca foi “petista de carteirinha” e sempre manteve rela��es pol�ticas com advers�rios do PT instalados na “Direitona” da Para�ba. “Sempre soube disso (que Cartaxo n�o era petista) porque seu comportamento nunca foi de um petista”, justificou.

S� o PT n�o viu.

O ex-tesoureiro da gest�o de Veneziano Vital do Rego (PMDB), Renan Trajano, revelou na tarde desta sexta-feira, em depoimento � “CPI do Regoduto”, que o ex-senador e atual ministro do Tribunal de Contas da Uni�o, Vital do Rego Filho, “comandava” o esquema montado para fraudar licita��es, entre outras irregularidades registradas na Prefeitura de Campina Grande. “Vital do Rego comandava tudo e Veneziano obedecia”, sustentou Trajano.

A declara��o n�o chegou a surpreender, mas estimulou ainda mais os trabalhos da CPI, criada para investigar den�ncias de improbidade administrativa, fraudes em licita��es, desvio de recursos e “caixa dois” na gest�o do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego. Tanto que o presidente da comiss�o, vereador Jo�o Dantas, j� admite pedir prorroga��o do prazo para concluir as investiga��es.

Dantas acha que o depoimento de Renan abriu outros flancos para investiga��o e a CPI deve ouvir pelo menos mais dez pessoas. “tem muita coisa a ser investigada”, relatou.

Al�m de apontar o envolvimento do ministro do TCU, Renan Trajano tamb�m citou os ex-secret�rios Julio C�sar Cabral (Finan�as), a quem acusou de mentir � CPI, Alexandre Almeida (Obras) e Alex Azevedo (Desenvolvimento Econ�mico) agiam como esp�cies de “subcomandantes”. Renan Assumiu ser o operador do esquema e entregou � CPI rela��o de cheques pr�-datados que teriam sido emitidos pela PMCG na �poca em que Veneziano era prefeito.

Essa CPI vai dar o que falar.

O PT da Para�ba pode recorrer � Lei da Infidelidade Partid�ria para garantir o cumprimento de uma decis�o tomada dias atr�s, determinando aos filiados afastamento do prefeito Luciano Cartaxo e entrega dos cargos indicados em sua gest�o. Os vereadores Benilton Lucena e Fl�vio Eduardo Fuba se negam a cumprir e continuam aliados de Cartaxo, inclusive mantendo nomea��es no governo municipal, mesmo ap�s o prefeito ter trocado o PT pelo PSD, do deputado federal R�mulo Gouveia.

A lei foi criada para impedir que pol�ticos usem os partidos apenas para se eleger e prev� san��es que chegam � perda do mandato caso o pol�tico deixe uma legenda sem uma alega��o convincente.

No caso de Benilton e Fuba, n�o h� muito o que alegar, uma vez que quem deixou o PT foi o prefeito e n�o o inverso. Al�m da dire��o partid�ria, podem requerer a perda do mandato o suplente, maior interessado, e o Minist�rio P�blico. O presidente do PT no Estado, Charliton Machado, j� adiantou que na pr�xima reuni�o do diret�rio de Jo�o Pessoa vai provocar o suplente, Antonio Barbosa, para que entre com a medida judicial cab�vel pedindo os mandatos de Benilton e Fuba. At� l�, os parlamentares podem mudar de ideia e se acomodar junto � legenda. Desde que fiquem longe de Cartaxo.

Ao contr�rio dos vereadores, Cartaxo est� tranquilo quanto ao aspecto jur�dico de sua decis�o. � que a Lei da Infidelidade s� abrande cargos proporcionais, ou seja, de deputados e vereadores. No caso de prefeito, governador e senador, a legisla��o permite a sa�da do partido sem que o pol�tico seja punido, muito menos com a perda do mandato.

Os vereadores Benilton Lucena e Fl�vio Eduardo Fuba at� aceitam ficar no PT, desde que continuem na base aliada do prefeito Luciano Cartaxo e, o mais importante, mantenham mais de uma centena de cargos ocupados por seus indicados na gest�o do ex-petista. Mas, dificilmente essa equa��o dar� resultado. Primeiro porque o PT n�o aceita qualquer filiado defendendo Cartaxo. E, segundo, porque Cartaxo n�o vai manter cargos daqueles que passarem a lhe fazer oposi��o.

Benilton e Fuba mantiveram apoio ao prefeito, mesmo ap�s sua sa�da do PT. O presidente do partido, Charliton Machado, defende a expuls�o dos filiados que descumprirem determina��o de afastamento do prefeito e enrega dos cargos na gest�o municipal.

Quem vencer� essa queda de bra�o?

A sa�da para o PSD, do deputado R�mulo Gouveia, teve um pre�o para o prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo, que perdeu apoios importantes como do PT, do PSB e at� do PC do B, que est� prestes a anunciar o rompimento com o ex-petista. O secret�rio municipal de Articula��o Pol�tica, Adalberto Fulg�ncio, tem outra avalia��o do quadro e ainda acredita, por exemplo, que PT e PSB podem continuar como aliados.

Entrevistado pelo Sistema Arapuan, nesta segunda-feira, Fulg�ncio procurou minimizar as perdas de Cartaxo e disse que o prefeito mudou de partido para ter mais espa�os e “mobilidade” visando alian�as que garantam viabilidade ao seu projeto de reelei��o em 2016. Segundo ele, as alian�as n�o s�o representadas apenas pelos partidos pol�ticos e sim tamb�m pelos movimentos sociais, de quem Cartaxo busca apoio.

Adalberto Fulg�ncio aproveitou para repetir que n�o ser� candidato a vereador, como muitos afirmam, durante as elei��es do ano que vem. para o secret�rio, o fato de comandar a pasta de Articula��o Pol�tica ajuda a estimular as especula��es sobre o tema. “Como secret�rio, tenho contato com dirigentes partid�rio, vereadores e candidatos. mas, devo dizer que n�o serei candidato a vereador”, sustentou.

N�o convenceu nem o pr�prio cartaxo.

As lideran�as pol�ticas do PROS na Para�ba reuniram-se para tratar sobre mudan�as no comando do partido no Estado, no �ltimo m�s de julho e a reuni�o aconteceu sem a presen�a do presidente estadual da legenda, Mois�s Ara�jo. Essa aus�ncia, ocasionou uma interven��o nacional, e a sigla deve formalizar sua mudan�a nos pr�ximos dias.

O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) enviou uma documenta��o da c�pula nacional da legenda para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) para efetivar a mudan�a. A informa��o foi publicada pelo jornalista Heron Cid nesta segunda-feira (21), mas o fato j� foi anunciado em julho pela ex-candidata ao senado Leila Fonseca que acreditava numa interven��o na legenda ap�s aus�ncia do presidente na �ltima reuni�o do partido.

O presidente interino do partido ser� o Coronel Coutinho e o vice Leal. Leal � assessor do deputado estadual e secret�rio de representa��o governamental em Bras�lia, Lindolfo Pires (DEM). Com essa liga��o, fica mais pr�xima a possibilidade de Lindolfo deixar o DEM para presidir o PROS na Para�ba.

A articula��o vitoriosa tem sido feita pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), e o ex-deputado Major F�bio, deve dar seu posicionamento, se sai ou fica no Pros, nos pr�ximos dias.

Com PBAgora

O empres�rio n�o brinca em servi�o o jornalista Heron Cid foi apresentado na tarde desta segunda-feira como novo refor�o do Sistema Arapuan de Comunica��o. Eron far� dois programas – um no r�dio e outro na televis�o – com estreia e hor�rio ainda a decidirem. Em entrevista a Nilvan Ferreira, Heron adiantou que sua incurs�o no r�dio n�o trar� preju�zo para a programa��o atual da Arapuan, que conta com programas di�rios pela manh� e � tarde.

“Posso antecipar que n�o farei programa pela manh� nem � tarde, de acordo com as condi��es que nos foram colocadas na conversa que tive com o empres�rio Jo�o Greg�rio”, afirmou Cid.

O comunicador deixou o Sistema Correio de Comunica��o, onde era colunista do jornal e apresentador de r�dio e tv, inclusive como �ncora do Correio Debate radiof�nico.

A Pol�cia Federal (PF) deflagrou a 19� fase da Opera��o Lava Jato em Florian�polis, S�o Paulo e Rio de Janeiro, na manh� desta segunda-feira (21). Ser�o cumpridos 11 mandados judiciais, sendo um de pris�o tempor�ria, um de preventiva, sete de busca e apreens�o e dois de condu��o coercitiva, quando a pessoa � obrigada a prestar depoimento. A atual fase foi batizada de “Nessum Dorma”. Em portugu�s, significa “ningu�m dorme”.

Ao G1, a PF informou que o mandado de pris�o preventiva � contra um dos donos da Engevix Jos� Antunes Sobrinho. Ele � investigado por ter pago R$ 140 milh�es de propina da empresa para a Eletronuclear. Sobrinho foi preso em casa, em Florian�polis.

O executivo j� � r�u da Lava Jato e responde pelos crimes de corrup��o ativa e lavagem de dinheiro. Ele foi condenado na mesma a��o que envolve o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu. O ex-ministro responde pelos crimes de organiza��o criminosa, corrup��o passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

(Corre��o: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que Jos� Antunes Sobrinho � ex-executivo da Engevix. Na verdade, ele � um dos donos da empresa. O erro foi corrigido �s 08h37).

De acordo com a PF, os trabalhos desta etapa s�o considerados avan�os das etapas anteriores. Um dos focos, relacionado � 15�, investiga um denunciado e empreiteiras j� investigadas na opera��o.

“Apura-se que pessoas tenham intermediado pagamento de vantagens indevidas e agentes p�blicos e pol�ticos no exterior, em decorr�ncia de contratos celebrados na diretoria Internacional da Petrobras”, afirma a PF.
Ainda segundo as investiga��es, foi verificado que uma das empresas sediadas no Brasil recebeu cerca de R$ 20 milh�es, entre 2007 e 2013, de empreiteiras j� investigadas na opera��o. O pagamento teria origem de proprinas obtidas em contratos com a Petrobras.

Em outro foco, de acordo com a PF, cumprem�-se mandados relacionados � 16� e 17� a partir de elementos que apontam pagamentos de vantagens indevidas a agentes p�blicos j� investigados.

A pris�o tempor�ria tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo per�odo ou convertida em preventiva, que � quando o investigado fica preso � disposi��o da Justi�a sem prazo pr�-determinado. Os presos ser�o levados para a Superintend�ncia da PF, em Curitiba.

Veja os focos das fases relacionadas

A 15� fase foi batizada de Conex�o M�naco e prendeu ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada. Ele est� detido no Complexo M�dico-Penal em Pinhais, na Regi�o Metropolitana de Curitiba. A fase teve como foco o recebimento de vantagens il�citas na diretoria da Petrobras.

A 16� etapa da opera��o foi chamada de “Radioatividade” e prendeu Othon Luiz Pinheiro da Silva, diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, e Fl�vio David Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez. Othon est� detido em um quartel em Curitiba e Fl�vio Barra tamb�m est� no Complexo M�dico-Penal.

Entre os presos da 17� fase, batizada de “Pixuleco”, est� o ex-ministro Jos� Dirceu. Ele est� detido na carceragem da Pol�cia Federal. Esta etapa se concentrou em pagadores e recebedores de vantagens indevidas oriundas de contratos com o poder p�blico, alcan�ando benefici�rios finais e �laranjas� usados nas transa��es.

18� fase

A 18� fase, chamada de ‘Pixuleco II’, foi realizada no dia 13 de agosto e prendeu o ex-vereador da cidade de Americana, em S�o Paulo, Alexandre Oliveira Correa Romano. Ele teve a pris�o tempor�ria convertida em preventiva a pedido da PF e do Minist�rio P�blico Federal (MPF).

Romano est� detido no carceragem da Superintend�ncia da PF, em Curitiba, desde o dia 13 de agosto e n�o tem prazo determinado para deixar a pris�o.

Segundo as investiga��es, ele foi um dos operadores do desvio de R$ 52 milh�es em contratos do Minist�rio do Planejamento.

O MPF alega que empresas do Grupo Consist Software assinaram, sem licita��o, contratos com o Minist�rio do Planejamento.

O acordo foi assinado pela Secretaria de Recursos Humanos do minist�rio com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previd�ncia Complementar (Sinapp) e a Associa��o Brasileira de Bancos (ABBC).
As empresas contratadas teriam repassado os valores a operadores da Lava Jato. Ao todo, R$ 37 milh�es foram arrecadados por Alexandre Romano, e R$ 15 milh�es foram para Milton Pascowitch, que assinou acordo de dela��o premiada e est� em pris�o domiciliar.

Com G1

O deputado Adriano Galdino participou, neste domingo (20) de um encontro do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Campina. O objetivo da reuni�o foi acertar os detalhes da transfer�ncia do domic�lio eleitoral do presidente da Assembleia Legislativa para a Rainha da Borborema. O ato de transfer�ncia acontece no pr�ximo dia 28.

De acordo com o deputado Adriano Galdino, o momento serviu para fortalecer o PSB em Campina Grande e tamb�m preparar as a��es da legenda na disputa de municipal do pr�ximo ano. �Nosso objetivo � aproximar, cada vez mais, nossa atua��o no sentido de ouvir as demandas da popula��o da cidade. Aliado a isto estaremos em conversa permanente com o partido sobre nossa atua��o nas elei��es de 2016�, argumentou.

O encontro contou com a presen�a do presidente estadual da legenda, Edvaldo Rosas, do presidente municipal do partido, F�bio Maia, al�m do vereador de Campina Grande, Murilo Galdino; de ex-vereadores do munic�pio e pr�-candidatos para o pleito de 2016.

Para o vereador Murilo Galdino, a ida de Adriano para o PSB em Campina Grande chega para fortalecer ainda mais o partido na cidade.”O PSB seguir� unido e forte para a elei��o de 2016. Adriano Galdino, F�bio Maia e todos que fazem o PSB de Campina, est�o cada vez mais juntos por uma cidade melhor, trazendo para Campina a for�a do trabalho que � desenvolvida pelo PSB em todo o estado. Estaremos fortes e qualquer decis�o tomada pelo partido ser� seguida por todos”, ressaltou.

De acordo Murilo Galdino, no dia da transfer�ncia de t�tulo de Adriano Galdino, tamb�m haver� a filia��o de eleitores, ex-vereadores; candidatos e ainda a filiacao de 40 pr�-candidatos a vereador no pleito de 2016.

Com Assessoria