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Por mais que neguem, os senadores C�ssio Cunha Lima e Jos� Maranh�o estreitam cada vez mais os la�os pol�ticos de olho em projetos futuros. Tucanos e peemedebistas torcem para que a rela��o se transforme em alian�a pol�tica logo a partir de 2016. Se n�o for poss�vel estadualizar uma composi��o, PSDB e PMDB t�m a op��o de uni�o apenas em Jo�o Pessoa, onde planejam retomar a prefeitura que j� ocuparam. Essa, pelo menos, tem sido uma das teses pregadas por lideran�as de ambas as partes.

O deputado federal Manoel J�nior, por exemplo, tem dado uma “forcinha” no di�logo entre C�ssio e Maranh�o. N�o por acaso. Pr�-candidato a prefeito pelo PMDB, Manoel � um dos principais interessados numa poss�vel alian�a entre tucanos e peemedebistas. Seu sonho de consumo � ter um aliado de C�ssio como vice e, logicamente, contar com a presen�a do senador no palanque de 2016.

Mas, os tucanos n�o parecem t�o euf�ricos. C�ssio sabe que precisa ganhar na Capital para viabilizar o projeto de 2018. Se o PSDB n�o tiver condi��es de lan�ar candidato, pelo menos j� conta com duas alternativas de apoio: o pr�prio Manoel J�nior, se fizer composi��o com o PMDB, e o prefeito Luciano Cartaxo, agora no PSD. E quem tem alternativas n�o tem pressa. Por isso, o tucano deve “empurrar com a barriga” essa decis�o o quanto puder. At� para negociar outras situa��es, como a de Campina Grande, onde o prefeito Romero Rodrigues “patina” em busca de votos cada vez mais dif�ceis.

Portanto, n�o ser� surpresa se esse novo e estreito relacionamento entre C�ssio e Maranh�o se restringir � conversas. Como disse o pr�prio tucano, o di�logo n�o significa “alian�a autom�tica”.

De qualquer forma, j� � um bom come�o para quem n�o tinha nada.

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Tenho pouco a falar sobre a engenheira Gilc�lia Figueiredo. Embora tenha muitos motivos para n�o esquecer da “figura” p�blica chamada Gilg�lia Figueiredo. Petista de carteirinha, mas com uma vis�o cr�tica que poucos da sua seara fazem quest�o de expor. N�o esperava outra atitude de Gilc�lia, a n�o ser a entrega do cargo de secret�ria municipal em Jo�o Pessoa, ap�s a sa�da do prefeito Luciano Cartaxo do PT.

Gilc�lia lutou, tentou convencer o prefeito a mudar de ideia, mas tudo em v�o. Tentou n�o para manter o cargo ou para “chalerar” o chefe, como outros fizeram, mas para evitar o esfacelamento do PT, partido que ajudou a fundar. N�o deu certo. A sa�da de Cartaxo para o PSD e o rompimento com o prefeito foram inevit�veis.

N�o restou outra alternativa: Gilc�lia entregou o cargo w, entre Cartaxo e o PT, tomou a decis�o �bvia. Ficou com quem conviveu quase que a vida toda. Quanto ao cargo:depois aparece outro. Se n�o aparecer, o PT sempre ter� a guerreira, batalhadora e persistente Gilc�lia.

Isso sim � exemplo de partidarismo. O resto � conversa fiada.

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A sucess�o estadual est� longe. S� teremos elei��es em 2018. Mas, o clima esquentou bastante nos �ltimos dias na Para�ba. Em entrevista a uma emissora de r�dio de Campina Grande, o senador C�ssio Cunha Lima fez uma declara��o bomb�stica. Disse que Ricardo Coutinho teria lhe oferecido dinheiro para o tucano n�o ser candidato ao Governo do Estado nas elei��es de 2014.

Foi uma den�ncia grave, mas o governador n�o deixou por menos. Respondeu em tom semelhante ou at� superior: “Ele (C�ssio) � que pediu (dinheiro). Mas, como n�o dou dinheiro a ningu�m, principalmente a vagabundo , (C�ssio)ficou sem”, sustentou, acrescentando que tinha o desejo de enfrentar o atual senador tucano nas urnas. “Queria tirar suas m�scara”, completou.

O enfrentamento verbal � apenas um aperitivo do que nos reserva a campanha eleitoral de 2016.

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A ex-secret�ria de Sa�de de Jo�o Pessoa, Roseana Meira, usou as redes sociais para comentar a sa�da do prefeito Luciano Cartaxo do Partido dos Trabalhadores. Na postagem, ela referiu-se ao prefeito como “rato” por ter deixado o PT num momento dif�cil que a legenda atravessa. “A m�xima se concretiza! Os ratos abandonam o navio quando t� afundando. Luciano Cartaxo n�o poderia deixar de se apresentar! Oportunista sempre!”, postou Roseana.

Roseana Meira tem sido uma das principais cr�ticas da gest�o de Cartaxo. Ela acusa o prefeito de ter sucateado a �rea de sa�de e ainda de ter perseguido aliados do ex-prefeito Luciano Agra, com quem foi casada, maior respons�vel pela elei��o do petista.

Abaixo, o coment�rio da ex-secret�ria:

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Informa��o recente do site PBAgora tratou de um suposto convite que o governador Ricardo Coutinho teria feita � sua vice, L�gia Feliciano, para ingressar no PSB. Com isso, Ricardo garantiria uma alternativa para a sucess�o de 2018 e ainda estancaria a “ciumeira” dos socialistas por causa das a��es que L�gia comandou nos �ltimos dias, inclusive assumindo o Governo do Estado na aus�ncia do governador.

Pois bem, parece que a proposta, de in�cio recusada, est� sendo analisada agora “com carinho” pela esposa do deputado federal Dami�o Feliciano, presidente do PDT na Para�ba. Dami�o evita comentar, mas teria revelado a amigos que seu sonho de consumo � ver a esposa candidata ao Governo do Estado em 2018 com Ricardo Coutinho na chapa, disputando o Senado Federal. Em busca desse objetivo, a fam�lia Feliciano tem feito de tudo para n�o contrariar o atual chefe do Executivo.

A vice-governadora vem agindo de forma efetiva, mas discreta. S� para n�o estimular as “m�s l�nguas” que teimam em tentar jog�-la contra Ricardo, sempre que poss�vel. Com um punhado de “invejosos” de olho em seus passos, talvez seja mesmo o caminho para L�gia se filiar ao PSB. Assim, ao inv�s de “vigiada” ele assumiria voz de comando no partido e se imporia diante dos companheiros como pr�-candidata de Ricardo Coutinho.

Resta saber se a proje��o se tornar� realidade e quando isso acontecer�.

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O presidente municipal do PSB disse, na tarde desta sexta-feira, o que todo mundo j� sabia: o partido ter� candidato a prefeito de Jo�o Pessoa nas elei��es do ano que vem. Barbosa usou o termo “mais do que nunca”, em sua resposta, referindo-se ao cen�rio p�s sa�da de Luciano Cartaxo do PT, o que mostra que, mesmo antes do fato, era quase certa a op��o pela candidatura pr�pria.

Al�m de anunciar que o PSB vai iniciar a discuss�o para construir e colocar nas ruas sua candidatura, Barbosa disse que a sa�da do PT para um partido de oposi��o ao governador Ricardo Coutinho coloca o prefeito Luciano Cartaxo “em outro patamar”.

Se aquele jarg�o popular “para o bom entendedor, meia palavra basta” ainda estiver valendo, deu a entender que, a partir de agora, Cartaxo ser� tratado como advers�rio.

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O casamento entre Luciano Cartaxo e o PT chegou ao fim. Mas, o prefeito j� est� de olho em outra “noiva” para disputar a reelei��o em 2016. Trata-se do PSDB, do senador C�ssio Cunha Lima, que deseja lan�ar candidato pr�prio a prefeito, mas carece de nomes. Entretanto, o atual prefeito, que mudou-se para o PSD, tem concorrente. O deputado federal Manoel J�nior, pr�-candidato do PMDB, que come�ou bem antes a lan�ar “galanteios” e cobi�ar o apoio dos tucanos.

Lisonjeado com as investidas, o presidente do PSDB, ex-deputado Ruy Carneiro, prefere adiar o t�o esperado “sim”. Cita, como pretexto, a pretens�o do partido de ter candidatura pr�pria � sucess�o municipal, embora saiba que nem mesmo ele, nome cotado como alternativa, est� disposto a topar o desafio.

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A disputa est� lan�ada, faltando apenas estabelecer crit�rios. Manoel J�nior tem a seu favor o fato de ter se declarado primeiro. Mas, Cartaxo tem em m�os um trunfo valioso: os presentes (cargos) que qualquer noiva, nessas condi��es, desejaria. Como n�o poderia ser diferente, o PSDB vai ficar um bom tempo “em cima do muro”. Indeciso entre as “cantadas” peemedebistas e os dotes da mais nova aquisi��o do PSD.

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Apesar de abandonado ap�s longos anos de “matrim�nio”, o PT tamb�m deve encontrar um novo “marido”. O partido estava dividido entre o “casamento” com Cartaxo e a “paquera” com o governador Ricardo Coutinho, do PSB. Agora, deve aguardar apenas a escolha do candidato a prefeito do PSB para exercer o “of�cio de noiva”, pensando em ampliar seus espa�os em territ�rio socialista.

Trocando em mi�dos: protagonistas no cen�rio pol�tico nacional, PSDB e PT t�m tudo para exercerem o papel de coadjuvantes na mesma novela, no ano que vem, na capital paraibana.

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O deputado An�sio Maia parece ter superado o momento de perplexidade com a desfilia��o do prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo do PT. Pouco depois de deixar a reuni�o do diret�rio estadual, nesta sexta-feira, quando o PT decidiu romper com Cartaxo e entregar todos os cargos que ocupa na Prefeitura da Capital, An�sio foi entrevistado no Sistema Arapuan de Comunica��o e atacou o ex-aliado.

“Lamento tudo isso e acho que ele (Cartaxo) cometeu um grande erro. O discurso de Luciano Cartaxo � igual ao de C�ssio quando cita os esc�ndalos nacionais envolvendo o PT como justificativa para sua sa�da. (Cartaxo) Vai se dar mal porque C�ssio sempre levou ‘surras’ em Jo�o Pessoa e vai levar novamente”, afirmou Maia, duvidando da densidade eleitoral do senador tucano na Capital.

A partir de agora, parece que o trunfo � paus.

Como era esperado, o PT decidiu romper com o prefeito Luciano Cartaxo e determinou que todos os integrantes de cargos comissionados e de confian�a indicados pelo partido deixem a gest�o municipal. A decis�o foi anunciada em coletiva pelo presidente do diret�rio estadual, Charliton Machado. Os dirigentes lamentaram a justificativa de Cartaxo para deixar o PT. O prefeito alegou os esc�ndalos de corrup��o em que o partido se envolveu em n�vel nacional.

O PT tamb�m aprovou nota sobre a decis�o e deixou a cargo do diret�rio de Jo�o Pessoa eventuais casos de filiados que descumprirem a determina��o do partido de entrega dos cargos.

Abaixo, a nota na �ntegra:

COMISS�O EXECUTIVA ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES-PB

A Comiss�o Executiva Estadual do PT – PB, reunida em 18 de setembro de 2015, em total sintonia com a Dire��o Nacional do Partido, em virtude da decis�o pol�tica do Senhor Prefeito de Jo�o Pessoa Luciano Cartaxo Pires de S�, em se desvincular dos quadros do PT, considerando:

o a)A surpresa com que o partido foi tomado pelo ato de tamanha import�ncia, agravando-se por sua escolha por um partido conservador, cuja pol�tica nega todo o seu discurso anterior;

o b)O que representou a elei��o de um Prefeito do PT em Jo�o Pessoa nos 35 anos de nossa hist�ria;

o c)Que a vit�ria do projeto petista buscou o protagonismo pol�tico e a constru��o de uma cidade democr�tica, participativa e menos desigual. N�o haveria candidatura, nem mandato de Luciano Cartaxo, n�o fosse o PT e a sua milit�ncia;

o d)Que a grande maioria das pol�ticas implementadas pelo Governo de Jo�o Pessoa s�o programas executados com recursos do Governo da presidenta Dilma – PT, a exemplo do Minha Casa Minha Vida, os CREI’s do Projeto Brasil Carinhoso, as UPAS, a Urbaniza��o da Lagoa, as Escolas de Tempo Integral, etc

O PT deve entregar todos os cargos que ocupa na gest�o de Luciano Cartaxo e romper com o prefeito. O an�ncio da decis�o deve ocorrer ap�s a reuni�o do diret�rio estadual, em andamento. Segundo uma fonte presente � reuni�o, o afastamento do prefeito � mat�ria pac�fica entre todas as correntes do partido, incluindo militantes ligados a Cartaxo. “Todo mundo est� surpreso e muito chateado com tudo isso. Ningu�m perdoa a atitude do prefeito”, narrou o petista, que preferiu o anonimato.

Alem da maneira como “planejou e executou” o processo de mudan�a de partido, os petistas se mostram indignados tamb�m pelos motivos alegados por Cartaxo e ainda pelo partido escolhido, o PSD, alinhado ao grupo comandado pelo senador C�ssio Cunha Lima, l�der da oposi��o � presidente Dilma Roussef.

O bicho vai pegar.