CPI da Assembleia Legislativa assina nesta tera-feira termo de ajuste de conduta com a TIM

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A Comisso Parlamentar de Inqurito da Telefonia Mvel assina nesta tera-feira (23), s 10h, em plenrio, um Termo de Compromisso visando mais investimento da Operadora de Telefonia Mvel TIM em sua infraestrutura no Estado. O anncio foi feito pelo presidente da CPI da Telefonia, deputado Joo Gonalves, aps a 56 sesso pblica realizada na tarde desta segunda-feira (22).

“A CPI, aps um ano e meio de investigao de atuao, chega numa fase muito produtiva. A CPI de resultados. As empresas operadoras de telefonia mvel comearam a discutir um termo de compromisso, mostraram quanto j investiram durante o perodo da CPI e o que iro investir at o final de 2016 e pr-compromisso em 2017. Nesta tera a primeira empresa a firmar acordo com a Assembleia Legislativa atravs da CPI ser a TIM e vamos celebrar esse ponto positivo. Com relao OI e VIVO, estamos bem adiantados nas negociaes. O ponto positivo que as trs operadoras, a partir do dilogo com a Comisso Parlamentar de Inqurito, juntas, devero realizar novos investimentos que somam mais de R$ 100 milhes que no iriam se aplicados antes”, comemora Joo Gonalves.

Na sesso desta segunda-feira os integrantes da CPI ouviram o diretor presidente da empresa REDETREL, Thiago Velasque Montier. A empresa revendedora de recarga pr-paga de telefonia mvel. Na Paraba a REDETREL atua desde 2008 e vende recargas pr-pagas em 750 pontos de vendas. A empresa vende hoje cerca de R$ 4 milhes mensalmente. A empresa opera como distribuidor nacional com as quatro operadoras de telefonia mvel.

O relator da CPI, deputado Bosco Carneiro, revelou que dados de 2013 apontam que o volume de recursos movimentados no pas em termos de venda de recarga de telefone mvel de todas as operadoras foi de R$ 30 bilhes e que 85% desse total de operao feita em dinheiro. Bosco contestou o fato de que as empresas revendedoras de recargas recolhem o PIS COFINS para o governo federal mas no entanto no recolhem o ICMS para os estados. Esse ponto est sendo investigado.

Bosco Carneiro acrescentou que a oitiva foi produtiva, a CPI colheu mais informaes sobre as transaes comerciais, sobre a arrecadao de impostos e foi solicitado ao presidente da Redetrel uma srie de dados que vo gerar mais esclarecimentos para os parlamentares. “Vamos continuar nessa linha para que possamos concluir os trabalhos”, ressaltou.

O diretor presidente de Redetrel afirmou que foi uma honra contribuir com os trabalhos da CPI e se compromete a enviar tudo o que foi solicitado a partir de perguntas feitas pelos deputados Joo Gonalves, Jandhuy Carneiro e Joo Bosco Carneiro. O deputado Edmilson Soares tambm participou da sesso pblica.

No incio dos trabalhos o presidente da CPI da Telefonia, deputado Joo Gonalves, fez um breve relato sobre as investigaes ocorridas em um ano e meio, destacando que, apesar das tentativas das operadoras de telefonia mvel de barrar a CPI, a Assembleia Legislativa da Paraba no recuar do propsito de defender os interesses dos usurios no Estado.

Cssio rebate insinuaes de “fuga” da campanha em JP e alfineta PSB: “Cartaxo tem luz prpria. No precisa de padrinho”

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O senador Cssio Cunha Lima reagiu s insinuaes dos adversrios de que aliados do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), candidato reeleio, estariam tentando “escond-lo” da campanha eleitoral em Joo Pessoa. Alm de afastar a hiptese, o tucano aproveitou para “alfinetar” o PSB do governador Ricardo Coutinho e da candidata Cida Ramos, principais oponentes do prefeito. “Isso no existe at porque quem tem que aparecer so os candidatos e no eu. (Luciano) Cartaxo tem luz prpria e no precisa de padrinho. A poltica de apadrinhamento no funciona mais”, afirmou Cunha Lima.

Cssio referiu-se indiretamente situao dos socialistas que tm no governador Ricardo Coutinho a principal pilastra de sua candidatura. Ao contrrio de Cartaxo, “que tem obras e servios para mostrar”. Para o senador, a poltica de apadrinhamento “coisa atrasada e tpica do coronelismo”.

Para o bom entendedor…

Com informaes do Maispb

BATEU LEVOU: Coligao de Leto aciona Fernando Sobrinho por crime eleitoral

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A Coligao Pra Frente Cabedelo, encabeada pelo candidato reeleio Leto Viana (PRP), vai entrar com uma representao de crime eleitoral contra a Coligao A Fora das Novas ideias, de Fernando Sobrinho (DEM). A ao uma resposta ao pedido de impugnao impetrado por Sobrinho, com alegaes falsas e sem provas, o que, segundo a Lei Eleitoral, caracterizado como crime.

De acordo com os advogados da coligao Pra Frente Cabedelo, tudo que Leto declarou Justia Eleitoral consta na sua declarao de Imposto de Renda, sem qualquer ressalva da Receita Federal.

Alegar inelegibilidade sem ter provas crime eleitoral. Eles tero que provar Justia o que esto alegando, destacou o representante jurdico da campanha de Leto Viana, Marcus Tlio Campos.

Veja o texto com pedido de impugnao:

Nesta tarde de domingo, 21/08/2016, a COLIGAO A FORA DAS NOVAS IDEIAS e seu candidato a prefeito, FERNANDO SOBRINHO, protocolaram, junto 57 Zona Eleitoral, em Cabedelo, a Ao de Impugnao ao Registro de Candidatura de LETO VIANA.

Constatou-se que o candidato WELLINGTON VIANA FRANA deixou de preencher alguns requisitos legais na formalizao do pedido de registro de candidatura.

Ao analisar a declarao de bens apresentada pelo impugnado, verifica-se que o mesmo deixou de declarar, assim como, omitir um montante estimado de aproximadamente R$ 8.644.107,00 (oito milhes, seiscentos e quarenta e quatro mil, cento e sete reais).

A legislao eleitoral exige que a declarao de bens apresentada pelo candidatodeverefletir a atualidade de sua situao patrimonial.No entanto, isso no ocorreu.

No presente caso, conforme relato acima, devidamente comprovado por certides dos cartrios de imveis e outras instituies oficiais, verificou-se que o candidato omitiu a existncia de determinados bens,assim como apresentou informaes divergentes, o que camufla a existncia de patrimnio milionrio.

Assim, pela constatao da ausncia das condies de registrabilidade, seu registro de candidatura dever ser indeferido, por afronta Legislao Eleitoral, o que o impedir de concorrer reeleio.

Mulher de 90 anos disputa mandato de vereadora em Campina Grande; TSE diz que a mais velha concorrente do Pas

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Uma mulher de 90 anos (isso mesmo, 90 anos) vai disputar um mandato de vereadora em Campina Grande, na Paraba, nas eleies de outubro prximo. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a mais velha candidata em todo o Pas. Creusa Maria da Conceio concorre a uma vaga na Cmara Municipal da Rainha da Borborema. No Estado, so 11.732 candidatos homologados em convenes partidrias que solicitaram registro junto Justia Eleitoral para concorrer s vagas das 223 Cmaras Municipais.

Creusa natural de Campina Grande e nasceu no dia 25 de janeiro de 1926. Alm da disposio para representar sua cidade, outro fato curioso que a candidata do PSDC mais do triplo da idade de uma de suas concorrentes, Rananda Xerazade da Silva Oliveira (PSOL) de 18 anos, a mais nova na disputa proporcional campinense. Creusa bate, por exemplo, a ex-deputada Lcia Braga (PDT) e Raymundo Geraldo (PSD), os mais idosos postulantes vagas na Cmara Municipal de Joo Pessoa.

Candidato a vereador do PMDB nega adeso a Cida Ramos: “Voto em quem Jos Maranho mandar”

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O candidato a vereador pelo PMDB Diego Amaranto, negou nesta segunda-feira (22), que apoia a candidatura de Cida Ramos (PSB) Prefeitura de Joo Pessoa. Alguns portais fotografaram um carro com adesivos de Diego e da socialista e divulgaram como sendo o carro do peemedebista.

Ele afirmou que o veculo pertence a um eleitor seu e que a manipulao que tentaram fazer maldosa. Amaranto ressaltou que vota em quem o senador Jos Maranho (PMDB) determinar, mas no pode rejeitar apoio de quem quer que seja.

mentira. Voto em quem Z Maranho mandar. No o meu carro. Agora, se a pessoa vota para prefeito no candidato do PT ou do PSOL e quer votar em mim para vereador, no posso rejeitar, destacou o presidente do PMDB Jovem.

Com Assessoria

Coligao de Fernando Sobrinho pede impugnao da candidatura de Leto Viana em Cabedelo

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A coligao do candidato a prefeito de Cabedelo, Fernando Sobrinho (DEM), A Fora da Novas Ideias, deu entrada neste domingo (21), na 57 Zona Eleitoral, em uma Ao de Impugnao ao Registro de candidatura a reeleio do atual prefeito Leto Viana (PRP).

Leto Viana acusado pela coligao do seu adversrio de no preencher alguns requisitos legais na formalizao do pedido de registro de candidatura. Entre eles, a declarao de bens.

De acordo com os advogados da coligao do candidato Fernando Sobrinho, ao analisar a declarao de bens apresentada pelo impugnado, verificou-se que ele deixou de declarar e omitiu um montante de mais de R$ 8 milhes. Para os advogados as informaes dadas por Leto, sobre o seu patrimnio, so divergentes, e que ele estaria camuflando a existncia de patrimnio milionrio.

Os advogados justificam que a legislao eleitoral exige que a declarao de bens apresentada pelo candidato deve refletir a atualidade de sua situao patrimonial. No entanto, isso no ocorreu, segundo eles.

Assim, pela constatao da ausncia das condies de registrabilidade, seu registro de candidatura dever ser indeferido, por afronta Legislao Eleitoral, o que o impedir de concorrer reeleio, diz um dos advogados da coligao A Fora da Novas Ideias.

Governador Ricardo Coutinho libera crditos do Empreender Paraba nesta segunda-feira

O governador Ricardo Coutinho libera crditos do Empreender Paraba, nesta segunda-feira (22), que vo beneficiar empreendedores de Joo Pessoa e do municpio do Conde. Em Joo Pessoa, a ao integra a programao alusiva ao aniversrio de 431 anos da cidade.

Data: 22/08/2016 (Segunda-feira)

Hora: 10h – Liberao de crditos do Empreender Paraba

Local: Escola Tcnica Estadual Pastor Joo Pereira Gomes Filho.

Rua Desportista Joo Apstolo de Souza, s/n Mangabeira. Joo Pessoa/PB

Hora: 16h – Liberao de crditos do Empreender Paraba

Local: Pavilho ao lado da Igreja Catlica do Gurugi. Centro Conde/PB

Excludos dos debates, “nanicos” reclamam e recorrem justia para divulgar propostas em Campina Grande

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Partidos sem representao no Congresso Nacional foram excludos dos debates promovidos por veculos de comunicao com candidatos a prefeito de Campina Grande. A medida atingiu em cheio os candidatos Walter Brito Neto (PEN) e David Lobo (PSOL), que no foram convidados para participar do debate do Sistema Correio de Comunicao, previsto para meio dia desta segunda-feira.

Os dois candidatos reclamaram, mas de nada adiantou. Os organizadores lembraram que a prpria legislao faculta a participao nos debates de candidatos cujos partidos no contam com representao na Cmara e no Senado. A nica sada foi levar o caso Justia. David Lobo disse que o PSOL encontrou com uma Ao Direta de Inconstitucionalidade para tentar reverter a medida. “S nos resta essa esperana”, lamentou.

O Sistema Correio de Comunicao confirmou o debate. Os outros quatro candidatos garantiram presena no evento, que ser promovido em conjunto com a 98 FM, RCTV e Portal Correio. Os candidatos se enfrentaro nos estdios da Rede Correio de Televiso (canal 27 da NET digital), com o debate sendo transmitido simultaneamente pelo site prprio da emissora (www.rc.tv.br/aovivo) pela 98FM e pelo Portal Correio.

O debate ter como mediador o jornalista Milton Figueiredo e reunir os candidatos cujos partidos tm representao no Congresso Nacional, conforme faculta a legislao eleitoral. Por ordem alfabtica, confirmaram presena no debate de Campina Grande o candidato do PSB, Adriano Galdino; o candidato do PPS, Artur Bolinha; o candidato do PSDB, Romero Rodrigues; e o candidato do PMDB, Veneziano Vital do Rgo.

Delao da Odebhecht revela que ex-ministro Guido Mantega teria intermediado R$ 100 milhes em propina para PT

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Executivos da Odebrecht disseram em tentativa de delao premiada que a empresa pagou pelo menos R$ 100 milhes em propina para o PT em negociaes intermediadas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Os repasses teriam sido realizados por meio do Setor de Operaes Estruturadas da holding, chamado pelo Ministrio Pblico Federal (MPF) de escritrio de lavagem e pagamento de propina. De acordo com o relato dos executivos, a maior parte dos pagamentos teria sido feita em troca de benefcios obtidos nos ltimos anos graas a projetos como a desonerao da folha de pagamentos e a reduo de imposto de renda sobre o lucro de empresas brasileiras no exterior.

Na negociao de delao, os funcionrios detalharam os valores astronmicos que abasteceram o Setor de Operaes Estruturadas, comandado pelo diretor Hilberto Silva no 16 andar da sede da Odebrecht em So Paulo, o mesmo onde funciona a presidncia da empresa. O superior hierrquico de Silva era Marcelo Odebrecht, preso h um ano e uma das delaes mais esperadas da Lava-Jato. As contas usadas para ocultar e viabilizar pagamentos no Brasil e no exterior eram abastecidas pelas diversas firmas do grupo. Apenas a Braskem teria bancado entre R$ 450 milhes e R$ 550 milhes para o setor no perodo em que o departamento funcionou, segundo levantamento prvio da empresa.

E-MAILS REVELAM ATUAO DA EMPRESA

E-mails que j estavam em poder dos investigadores da Lava-Jato mostram que a Odebrecht atuava fortemente junto ao governo pela aprovao de medidas que, de fato, favoreceram seus negcios, principalmente junto a Guido Mantega. Um exemplo foi o debate sobre a Medida Provisria 647/2013, convertida em lei em maio de 2014. Em maro de 2014, Odebrecht encaminhou a um dos assessores de Mantega, Srgio Eugnio de Risios Bath, as ponderaes da empresa sobre o projeto que tratava das regras para reduo da alquota do imposto de renda sobre lucros no exterior de empresas brasileiras. Acho que conseguimos trazer praticamente todas as empresas para um acordo, escreveu Odebrecht ao assessor do ministro.

Dias depois, o diretor jurdico da Odebrecht, Maurcio Ferro, reforaria, em e-mail a Marcelo Odebrecht, a importncia de ele atuar para que o projeto sasse como desejavam. Ser importante voc ter a reunio com GM (Guido Mantega) amanh depois da PR (presidente Dilma Rousseff). Receita continua criando dificuldades e Dyogo precisar do apoio do ministro, escreveu. Mensagens no celular do ex-presidente do grupo Andrade Gutierrez Otvio Azevedo mostram que, de fato, a Odebrecht falava em nome do setor junto ao governo. Otvio, CNO (Construtora Noberto Odebrecht) vai trabalhar via CNI o destaque do pargrafo 2 do art. 83 no plenrio. Segundo eles a ao ser alinhada com o relator, escreveu um diretor da Andrade ao executivo.

Em mensagens no celular de Azevedo, o relator do projeto, o ex-presidente da Cmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negocia diretamente pontos da medida com o executivo. O debate sobre o projeto foi acompanhado de perto pelo lder do PMDB no Senado, Eduardo Braga (AM), pelo ento vice-presidente Michel Temer (PMDB) e por Guido Mantega, o mais longevo ministro da Fazenda da histria (2006-2015). Com operao em 27 pases, a Odebrecht foi uma das principais beneficiadas pelo projeto, que resultou em reduo de 34% para 25% da alquota de imposto de renda a ser pago sobre lucros obtidos fora do pas.

SUPERFATURAMENTO IA PARA OFFSHORES

A declarao dos executivos da Odebrecht sobre os R$ 100 milhes repassados ao PT com a intermediao de Mantega complementa informao prestada por Monica Moura, mulher do ex-marqueteiro petista Joo Santana, em tentativa de delao premiada. Como O GLOBO mostrou em abril deste ano, ela disse ter sido orientada a procurar o ento ministro da Fazenda para receber a indicao de executivos dispostos a dar contribuies em dinheiro, que no passaram por contas oficiais do PT e, por isso, no foram declaradas Justia Eleitoral. O que no se sabia, na poca, era o motivo dos pagamentos feitos pela Odebrecht, agora revelado pelos executivos na tentativa de delao.

Para enviar recursos de suas empresas a contas geridas pelo Setor de Operaes Estruturadas, a Odebrecht usava diferentes mecanismos envolvendo fornecedores, que tambm devero ser investigados pela Lava-Jato, se as informaes forem aceitas pela fora tarefa. De acordo com o relato, empresas especializadas em importao e exportao de produtos ajudavam a Odebrecht a superfaturar a avaliao em laudo e para fins de tributao de itens adquiridos fora do Brasil. Com isso, a empresa enviava ao exterior mais recursos do que efetivamente pagava pelos produtos. A diferena dessa conta era transferida para offshores ligadas empresa, geridas pelo Setor de Operaes Estruturadas, de onde saiu a maior parte dos R$ 100 milhes intermediados por Mantega.

Depois de apresentar por escrito os temas que estariam dispostos a detalhar fora-tarefa, os executivos passaram nos ltimos dias pelos chamados testes de sinceridade, nos quais foram questionados sobre os documentos apresentados.

Para organizar a delao, a empresa separa as menes a polticos em duas categorias: aqueles a quem a empresa considera ter pago caixa 2 para campanha e os que receberam propina referente a obras pblicas. A fora tarefa tem rejeitado verses em que a empresa trata pagamentos como caixa 2 crime para o qual a legislao prev punio mais branda. Ainda assim, o lugar de cada um nas listas da Odebrecht deixa em suspense polticos e advogados que acompanham as negociaes.

Ao GLOBO, o advogado de Mantega, Jos Roberto Batochio, disse que ele repele e rechaa com veemncia a imputao feita a seu cliente. Para ele, delatores de planto que buscam trazer pessoas de visibilidade para o centro da investigao, quando no h motivo justo, estaro implicados em outras obrigaes:

Eles vo ter que explicar de que forma, como, onde, quem entregou, quem recebeu, com quem tratou e que documentos provam o que esto dizendo. Se no fazem isso, perdem a delao e vo para a cadeia afirmou.

Batochio argumentou que o debate sobre desonerao tributria dentro do governo passava por diversos setores, como a Procuradoria da Fazenda Nacional, o Ministrio do Planejamento e a Advocacia Geral da Unio.

Essa uma deciso multidisciplinar de governo, no assim uma deciso de um ministro.

Por meio de nota, a Braskem informou que desde quando foram tornadas pblicas alegaes de supostos pagamentos indevidos citando a Braskem, a empresa contratou escritrios de advocacia com experincia em casos similares nos Estados Unidos e no Brasil para a realizao de uma investigao independente.

A Braskem segue empenhada em elucidar eventuais fatos ilcitos e continuar cooperando com as autoridades. informou a empresa. A Odebrecht no comentou o assunto.

Com G1

Efraim prev unio das oposies no segundo turno em Campina. Isso inclui o PMDB?

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Nessa primeira etapa das eleies municipais em Campina Grande, as oposies se dividiram. Pior que isso, parte delas caiu nos braos do prefeito Romero Rodrigues (PSDB). Leia-se o PP, de Enivaldo Ribeiro, que abriu mo da candidatura de Daniella para indicar o vice na chapa do tucano. Mesmo assim, o deputado federal Efraim Filho (DEM) no tem dvidas de que, num eventual segundo turno, Veneziano Vital, candidato do PMDB, e Adriano Galdino, do PSB, estaro no mesmo palanque.

Na viso de Efraim, o Cabeludo vai para o segundo turno e ter apoio de Galdino e do governador Ricardo Coutinho. E se o PMDB no estiver no segundo turno, pelo menos Ven e o DEM estaro no palanque do socialista. O “pelo menos Ven” deve ser usado porque, como se sabe, o PMDB est em rota de aproximao com o PSDB para as eleies de 2018 e fechou aliana em vrios municpios com os tucanos, inclusive em Joo Pessoa, principal colgio eleitoral do Estado.

Veneziano e o deputado estadual Nabor Wanderley foram contra a deciso que indicou Manoel Jnior vice do prefeito Luciano Cartaxo e abriram dissidncia no partido. Nabor foi mais alm e fechou apoio do PSB em Patos, cedendo a vice. O Cabeludo no teve a mesma sorte porque o PSB no abriu mo da candidatura de Adriano Galdino, mas fechou com o socialista um “acordo de cavalheiros” para apoio recproco no segundo turno.

Portanto, Efraim Filho tem razo em projetar a unio das oposies no segundo turno. Mas, nem tanto. Pelo andar da carruagem, pouco provvel que o PMDB esteja no mesmo palanque do governador Ricardo Coutinho. Se Galdino disputar a segunda etapa das eleies, ter que se contentar com o apoio da dissidncia peemedebista. O restante, ter o palanque de Romero Rodrigues como endereo certo.