Cartaxo e Manoel Jnior confirmam presena na abertura dos trabalhos da Cmara Municipal nesta tera-feira

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O prefeito Luciano Cartaxo (PSD) e o vice, Manoel Jnior (PMDB), confirmaram presena na sesso de abertura dos trabalhos da Cmara Municipal de Joo Pessoa, nesta tera-feira (07). Na mensagem aos vereadores, Cartaxo deve fazer uma prestao de contas das aes e obras executadas em 2016. Ele tambm deve pregar uma relao “respeitosa e harmoniosa” entre Executivo e Legislativo.

A solenidade de abertura da 17 legislatura prev hasteamento da bandeira, culto ecumnico, apresentao da banda 5 de Agosto e do coral Antonio Leite, formado por servidores da Casa de Napoleo Laureano. Aps a abertura, os vereadores devem votar, em sesso extraordinria, requerimentos que ficaram pendentes do ano passado.

Tribunal Contas intima prefeito e manda suspender licitaes em So Miguel de Taip

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que a Prefeitura de So Miguel de Taipu suspenda imediatamente trs procedimentos licitatrios por supostas irregularidades. O rgo de controle intimou o prefeito do municpio, Clodoaldo Beltro Bezerra de Melo, a Secretaria de Administrao, Planejamento e Finanas da Urbe, Margareth ngela Bezerra da Silva para que suspendam dois preges presenciais e uma tomada de preos.

Publicada no Dirio Eletrnico do TCE, a medida cautelar foi expedida pelo conselheiro substituto Renato Srgio Santiago Melo, aps uma fiscalizao realizada pela auditoria do TCE na prefeitura de So Miguel de Taipu em 22 de fevereiro.

O prefeito tem 30 dias para adotar as medidas administrativas corretivas, inclusive no que diz respeita as falhas verificadas nas reas de sade e educao, objetivando regularizar o gerenciamento operacional da prefeitura durante o exerccio financeiro de 2017.

O conselheiro ainda alerta que nas futuras contrataes de atraes musicais, o prefeito demonstre critrios objetivos para escolha dos artistas.

Com Ascom/TCE

TSE cobra explicaes do PSDB sobre supostas doaes a Acio Neves na campanha eleitoral de 2014

O ministro Napoleo Maia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o PSDB se manifeste sobre o depoimento do executivo Otvio Marques de Azevedo, ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, que disse ter feito doaes no declaradas campanha presidencial de Acio Neves, em 2014.

O magistrado atendeu a uma petio feita pelo PT em dezembro, dentro do processo que julga as prestaes de contas da campanha de Acio Neves. A solicitao do ministro do TSE foi feita depois de Azevedo, que tambm um dos delatores na Operao Lava Jato, ter prestado depoimento dentro da ao que julga irregularidades da chapa Dilma-Temer, que relatada pelo ministro Herman Benjamin. Saiba Mais

Azevedo deu dois depoimentos a Benjamin, um em setembro e outro em novembro do ano passado. Na segunda oitiva, o executivo afirmou que as doaes eleitorais feitas pela Andrade Gutierrez tanto chapa Dilma-Temer como a Acio Neves no estavam vinculadas a qualquer contrapartida nem ao pagamento de propina.

No entanto, Azevedo retificou o que havia dito anteriormente, afirmando que o valor total das doaes da empresa campanha de Acio Neves foi de R$ 19 milhes, maior do que os R$ 12,6 milhes que constam no sistema do TSE, o que motivou a petio do PT e a ordem de esclarecimentos feito agora no processo que julga as contas do ento candidato tucano.

No despacho datado de sexta-feira (24), Napoleo Maia deu o prazo de trs dias para o PSDB explicar as declaraes de Azevedo, contados a partir da notificao do partido.

A investigao de possveis irregularidades nas contas da campanha de Acio Neves foi determinada em agosto do ano passado pela ministra Maria Theresa de Assis Moura, ento corregedora do TSE, aps o PT denunciar aparentes inconsistncias nas contas do candidato do PSDB presidncia.

poca, o PSDB disse que as alegaes do PT eram desprovidas de qualquer verdade e que as denncias tinham ntido propsito poltico.

Com Agncia Brasil

DEPOIMENTO AO TSE: Executivo revela que Acio Neves pediu R$ 15 milhes Odebrecht para campanha eleitoral

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Em seu depoimento de quatro horas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, dia 1, o delator e ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht relatou que o presidente nacional do PSDB, senador Acio Neves, teria lhe pedido R$ 15 milhes no final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2014.

O delator deps na Ao de Investigao Judicial Eleitoral aberta a pedido do PSDB contra a chapa Dilma/Temer. Ele disse que, inicialmente, negou o pedido do tucano afirmando que o valor era muito alto, mas que o senador teria sugerido como alternativa que os pagamentos fossem feitos aos seus aliados polticos.

Aps ser preso na Lava Jato, contudo, Odebrecht disse ter sido informado que o aporte financeiro acabou no se concretizando. Ainda assim, segundo ele, teria ficado definido no encontro com Acio que o repasse seria discutido entre Srgio Neves, que era superintendente da empresa em Minas, e o empresrio Oswaldo Borges da Costa, apontado como tesoureiro informal do tucano. Em seu relato, Odebrecht disse que s se recorda de doaes oficiais Acio.

O valor bate com a planilha e a troca de mensagens de Odebrecht apreendidos pela Lava Jato e que mostram o repasse de R$ 15 milhes do departamento de propina da empreiteira ao apelido mineirinho que, segundo o delator Claudio Melo Filho, era uma referncia a Acio.

Odebrecht respondeu sobre o tucano quando questionado pela defesa da presidente cassada Dilma Rousseff de acordo com os advogados, questionar doaes para o PSDB fazia parte da estratgia da petista. Justia Eleitoral, a campanha do senador mineiro registra doaes que somam R$ 3,9 milhes da Construtora Odebrecht e R$ 3,9 milhes da Braskem, petroqumica do grupo empresarial. Ao todo, o PSDB recebeu R$ 15 milhes da Odebrecht em doaes eleitorais em 2014.

O delator, contudo, no se aprofundou mais sobre o assunto, pois o juiz auxiliar que estava conduzindo a audincia pediu a Marcelo que se limitasse ao objeto da Ao Judicial Eleitoral repasses para a chapa Dilma-Temer, que venceu as eleies de 2014.

Alm destes R$ 15 milhes, o empreiteiro contou que se encontrou vrias vezes com o tucano, e que Acio sempre pediu dinheiro para campanhas. Em relao aos repasses para a campanha tucana em 2014, o delator disse que se lembrava mais especificamente de trs ocasies uma doao para o PSDB na poca da pr-campanha, uma de cerca de R$ 5 milhes durante a campanha, e o pedido no final do primeiro turno de R$ 15 milhes.

Na verso do empreiteiro, o contato da Odebrecht com Acio para tratar da campanha era mais difuso do que com Dilma e feito com a base das empresas do grupo em Minas, Estado do senador.

Mineirinho

A verso de Marcelo Odebrecht coincide com documentao encontrada pela Lava Jato em Curitiba. No pedido de busca e apreenso da Polcia Federal na 26. fase da operao, a Xepa, Mineirinho apontado como destinatrio de R$ 15 milhes entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas, registradas nas planilhas da secretria Maria Lcia Tavares, do Setor de Operaes Estruturadas conhecido como o departamento de propina da Odebrecht teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital de Minas.

A quantia foi solicitada em 30 de setembro de 2014, na vspera do primeiro turno, por Srgio Neves, a Maria Lcia, que fez delao e admitiu operar a contabilidade paralela da empresa a mando de seus superiores. O pedido foi intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o contato com Maria Lcia e que foi preso na Sua.

Defesa

Procurada nesta quinta-feira, 2, a assessoria de imprensa do tucano no havia emitido posio oficial sobre o caso at por volta das 13h. O espao est aberto para manifestao de Acio.

Com Estado

Marcelo Odebrecht defende “caixa 2” e revela repasses para campanha de Dilma: “Eu era o bobo da corte”

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No depoimento que prestou nesta quarta-feira, dia 1, Justia Eleitoral, o empresrio Marcelo Odebrecht disse que se sentia o bobo da corte do governo federal. Ao falar sobre a situao da empreiteira baiana que leva seu sobrenome, o ex-presidente do conglomerado demonstrou descontentamento por ser obrigado a entrar em projetos e empreendimentos que no desejava e bancar repasses s campanhas eleitorais, sem receber as contrapartidas que julgava necessrias.

Marcelo Odebrecht declarou que mantinha contato frequente com o alto escalo do governo como Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff, com quem disse negociar repasses a campanhas eleitorais.

Eu no era o dono do governo, eu era o otrio do governo. Eu era o bobo da corte do governo, afirmou Marcelo Odebrecht, segundo relatos colhidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. O empresrio tambm se mostrou incomodado por divergncias com seu pai, patriarca e presidente do Conselho de Administrao do Grupo Odebrecht, Emlio Odebrecht, na forma de apoio ao governo.

No depoimento, Marcelo Odebrecht falou com naturalidade do caixa 2 nas campanhas eleitorais, defendeu a legalizao do lobby e disse que a Odebrecht no era a nica empresa a usar doaes para conquistar apoios polticos. Segundo ele, o uso de dinheiro de caixa 2 em campanhas eleitorais algo natural, mas que, de alguma forma, envolve tambm o pagamento de propinas.

Condenao

Em maro do ano passado, Marcelo Odebrecht foi condenado pelo juiz federal Srgio Moro que conduz a Operao Lava Jato na primeira instncia da Justia a 19 anos e 4 meses de priso pelos crimes de corrupo, lavagem de dinheiro e associao criminosa no esquema de desvios na Petrobras. As informaes so do jornal O Estado de S. Paulo.

Com Estado
TPICOS

Janot deve pedir abertura de 30 inquritos contra polticos; Paraibano pode estar na lista

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O procurador-geral da Repblica, Rodrigo Janot, trabalha para apresentar na prxima semana os primeiros pedidos de abertura de inqurito com base nas delaes de executivos da Odebrecht. A lista Janot, que pode ser fatal para a carreira de muitos polticos, vem sendo aguardada com forte expectativa desde dezembro passado, quando foram concludos os acordos de delao com 78 executivos da maior empreiteira do pas. Pelo menos 30 pedidos contra ministros, senadores e deputados j estariam prontos para serem apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os alvos dos pedidos est pelo menos um ministro do Tribunal de Contas da Unio (TCU). At o momento, trs ministros do tribunal j foram citados nas investigaes da Operao Lava-Jato: Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro e Vital do Rgo. Os nomes de Cedraz e Carreiro aparecem nas investigaes sobre suposto trfico de influncia e venda de informaes privilegiadas do advogado Tiago Cedraz, filho do ex-presidente do TCU, para o dono da UTC, Ricardo Pessoa, um dos primeiros empreiteiros a fazer acordo de delao.

GOVERNADORES TAMBM NO ALVO

O nome de Vital do Rgo tambm j apareceu num depoimento em que Pessoa confessou pagamento de suborno a parlamentares para impedir a convocao de empreiteiros para depor na CPI da Petrobras. Na poca, Vital do Rgo era senador do PMDB pela Paraba e presidia a CPI.

Os procuradores tambm esto finalizando os pedidos de inquritos a serem apresentados ao Superior Tribunal de Justia (STJ) contra governadores suspeitos de receberem propina para facilitar a concesso de contratos da Odebrecht. No est claro ainda quais sero os alvos dos primeiros pedidos. Mas sabe-se que os delatores citaram os nomes dos governadores de So Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezo (PMDB).

Os procuradores esto fazendo a triagem de um extenso material sobre polticos que receberam algum tipo de vantagem da empreiteira, mas no tm foro nos tribunais superiores. As informaes sero destinadas a 60 duplas de procuradores ou promotores que participaram ano passado de um esforo concentrado da Procuradoria-Geral da Repblica para interrogar os 78 delatores e concluram os acordos de delao em tempo recorde, dado o grande volume de dados.

EXECUTIVOS CITARAM MAIS DE 130 POLTICOS

O envio do material a promotores e procuradores nos estados depende de deciso do ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF. Mas, para deliberar sobre cada caso, Janot ter que destacar as acusaes que pesam contra cada um dos suspeitos e apontar os motivos legais que justificariam a transferncia das investigaes para a Justia de primeira instncia.

O desmembramento da Lava-Jato em investigaes locais dever resultar num nmero ainda mais expressivo de futuros pedidos de inqurito. Os executivos da Odebrecht citaram mais de 130 polticos de todos os grandes partidos como destinatrios de dinheiro do caixa dois da empresa. Entre os acusados esto polticos de mbito federal, estadual e municipal. Restrita hoje Braslia, Curitiba, So Paulo e Rio de Janeiro, a Lava-Jato dever, com as delaes da Odebrecht, se espalhar por quase todo territrio nacional.

A anlise de depoimentos e provas e a fundamentao de cada um dos pedidos considerado complexo e exaustivo. No por acaso, procuradores, promotores e at o prprio procurador-geral arregaaram as mangas e trabalharam durante o feriado do carnaval. Foi um esforo extra parecido com o que aconteceu h dois anos, quando Janot apresentou pedidos de inqurito contra polticos acusados, em Curitiba, por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, os dois primeiros delatores da Lava-Jato.

A primeira lista Janot provocou forte reao de alguns dos alvos das investigaes, entre eles o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), agora ex-presidente do Senado, e do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Cmara, que est preso em Curitiba. A expectativa no Ministrio Pblico Federal de que a segunda lista Janot provoque um contra-ataque ainda mais forte. Para alguns, mesmo antes da concluso dos trabalhos, os potenciais alvos dos inquritos j esto se articulando para mudar leis, ocupar cargos estratgicos e recompor alianas para esvaziar a Lava-Jato.

Alguns polticos ainda se movem nos bastidores, mas o quadro deve mudar quando as acusaes vierem pblico. Janot e equipe j decidiram, desde o ano passado, que os inquritos sero acompanhados de pedidos de afastamento de sigilo. Ou seja, se considerar consistente o pedido do procurador-geral, Fachin dever abrir o contedo de boa parte dos inquritos e dos depoimentos gravados em vdeo.

S permanecero em sigilo informaes essenciais para eventuais pedidos de busca, priso e outras aes de interesse dos investigadores. Tambm devero ficar em segredo as acusaes que os delatores fizeram sobre pagamentos de propina na Argentina, Equador, Peru e Colmbia, entre outros pases. Essas informaes ficaro em segredo at maio para proteger funcionrios da Odebrecht que ainda esto em rea de risco no exterior.

Com O Globo

Cartaxo ter muito trabalho em 2017; Bancada de Oposio promete “devassa” na rea de Sade

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O prefeito Luciano Cartaxo (PSD) tem dito que 2017 ser um ano de muito trabalho. Refere-se, lgico, s aes e obras que pretende executar at dezembro. Mas, se depender da bancada de Oposio, Cartaxo ter tambm um trabalho “extra” dentro e fora da Cmara Municipal. Os vereadores oposicionistas prometem fazer uma verdadeira devassa na rea de Sade da gesto municipal.

No primeiro mandato, a Sade foi um dos principais “gargalos” de Cartaxo. Os vereadores querem “desenterrar” denncias como a superlotao do hospital Ortotrauma, o “Trauminha” de Mangabeira, a falta de mdicos e medicamentos nos Postos de Sade da Famlia (PSFs) e at as mquinas de hemodilise encaixotadas no Santa Isabel. A medida, claro, tem vis poltico. Em ano pr-eleitoral, no de se estranhar a postura oposicionista.

A ideia aproveitar as visitas “in loco” da “Caravana da oposio” para gerar debates no plenrio da Casa de Napoleo Laureano, onde Cartaxo continua com maioria, mas bem menor que no mandato anterior. A partir da repercusso dessas discusses, os aliados do governador Ricardo Coutinho (PSB) esperam desgastar a imagem do prefeito e at atrair novos aliados que estariam insatisfeitos com a distribuio de cargos na estrutura municipal.

No se sabe como a bancada de Situao vai reagir a essa ofensiva.