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Como bem disse o presidente estadual do PSDB, ex-deputado Ruy Carneiro, qualquer um tem o direito de pleitear a disputa por cargos majorit�rios nas elei��es de 2018. Da� at� ser escolhido candidato, v�o outros quinhentos. A rea��o do dirigente buscou minimizar o efeito, quase nulo, da decis�o do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, de se lan�ar pr�-candidato a governador pelas oposi��es em 2018.

Ruy revelou, de forma elegante, o que todo mundo j� sabe: Romero n�o tem cacife suficiente para concorrer ao Governo do Estado. Sem “luz pr�pria”, o prefeito de Campina Grande poderia se dar por satisfeito com a vaga de vice na chapa oposicionista. Isso, se for resultado dos entendimentos entre os principais partidos do bloco onde est�o PSDB, PMDB, PSD e PP.

Ao contr�rio do prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), que independe de outras lideran�as para al�ar voos mais altos, Romero vive ainda “� sombra” do senador C�ssio Cunha Lima, maior lideran�a pol�tica das oposi��es na Rainha da Borborema. Sem os votos e aval do primo, Romero teria poucas chances de progredir em sua carreira pol�tica. Pode at� ainda conquistar a t�o sonhada independ�ncia, mas at� o momento a situa��o � esta.

Al�m do “cord�o umbilical” que mant�m intacto com o Grupo Cunha Lima, Romero enfrenta s�rios problemas administrativos, principalmente na �rea de pessoal. Protestos e at� greves s�o comuns em sua gest�o, situa��o que repercutiria de forma negativa em qualquer projeto eleitoral. De qualquer forma, � mais uma alternativa das oposi��es.

A pre�o de hoje, a menos prov�vel.

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O Tribunal Regional Eleitoral da Para�ba (TRE-PB) julgou improcedente, nesta quinta-feira (16), A��o de Investiga��o Judicial Eleitoral (AIJEs) que pedia a cassa��o do mandato do governador Ricardo Coutinho (PSB) por conduta vedada nas elei��es estaduais de 2014. Na mesma sess�o, a Corte Eleitoral decidiu pela improced�ncia de uma representa��o contra o senador C�ssio Cunha Lima (PSDB).

Em rela��o contra Ricardo Coutinho, os membros da Corte Eleitoral seguiram em unanimidade o relator, juiz Breno Wanderley, que viu inconsist�ncia nas acusa��es por aus�ncia de provas. Antes, o procurador do Minist�rio P�blico Eleitoral, Marcos Alexandre Queiroga, j� tinha emitido parecer pela improced�ncia das acusa��es que tinham sido feitas pelo pr�prio MPE.

Para o advogado do governador, F�bio Brito, O MPE e a corte do TRE viram fragilidade nas acusa��es e portanto conclu�ram que a a��o n�o iria prosperar.

Na Representa��o, o MPE acusava a professora gerente de Ensino de Princesa Isabel, Nininha Lucena, irm� do corregedor da Procuradoria de Justi�a do Estado, Ti�o Lucena, de coagir prestadores de servi�os a apoiar � reelei��o do governador para garantir a manuten��o de seus empregos.

Improced�ncia na a��o contra C�ssio Cunha Lima

Na den�ncia contra o tucano, feitas pelo MPE, apurou-se situa��o em que a m�e do ex-prefeito de Mamanguape, F�bio Fernandes, estaria pedindo votos para o candidato tucano.

De acordo com o relator Breno Wanderley, uma grava��o foi objeto da a��o, mas a mesma n�o comprovou se o era p�blico ou privado.

Ainda de acordo com o juiz, a quantidade de pessoas que aparecem nas imagens tamb�m n�o demonstrou gravidade ou capacidade para interferir no resultado das elei��es.
Ele votou pela improced�ncia das acusa��es e foi seguido pelos demais membros da corte.

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Despachos do presidente da Assembleia Legislativa, publicados no Di�rio do Poder Legislativo, declara extintos cinco pedidos de instala��o de Comiss�es Parlamentares de Inqu�ritos.

Al�m da que investigaria den�ncias de irregularidades no Empreender, foram extintas tamb�m as CPIs do Telemarketing, dos Pardais, da Energisa e do Futebol.

A decis�o provocou protestos da bancada de Oposi��o. O l�der da bancada, Tovar Correia Lima (PSDB), disse que vai provocar discuss�o em plen�rio sobre o arquivamento da CPI do Empreender. Segundo ele, o governo teme as investiga��es de den�ncias que pesam sobre o programa.

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A vereadora Elisa Virg�nia (PSDB) defendeu a realiza��o de pesquisa de opini�o para escolha do candidato ao Governo do Estado das oposi��es nas elei��es de 2018. Segundo ela, essa seria a forma de evitar defec��es na base oposicionista, j� que PSD, PSDB e PMDB pleiteiam a indica��o, com pr�-candidaturas lan�adas.

O PSD tem o prefeito Luciano Cartaxo, o PSDB tem o senador C�ssio Cunha Lima e o PMDB tem o senador Jos� Maranh�o. “Temos v�rias alternativas. Isso � o mais importante. Pior seria se n�o tiv�ssemos nome. Acho que deve ser candidato quem estiver melhor nas pesquisas”, afirmou Elisa.

Ainda de acordo com a vereadora, at� a realiza��o da pesquisa decisiva, os pr�-candidatos t�m todo direito de propagar seus nomes perante o eleitorado paraibano. “Isso n�o significa que estamos divididos. Cada um faz sua pr�-campanha e no final todos se unem em favor de um �nico nome”, explicou.

Talvez seja a �nica sa�da.

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A Assembleia Legislativa acaba de aprovar a entrega da Medalha de Epit�cio Pessoa, a mais alta honraria da Casa, aos ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Roussef, ambos do Partido dos Trabalhadores. O deputado Frei Anast�cio (PT) � autor do projeto de resolu��o que prev� homenagem � Lula. Coube a Estela Bezerra (PSB) a apresenta��o da proposta que reconhece as a��es de Dilma em favor da Para�ba.

A homenagem � Lula foi aprovada por 26 votos a favor e 5 absten��es. J� a medalha para Dilma obteve 24 votos a favor e dois contra.

Durante a discuss�o, o deputado Ricardo Barbosa (PSB) deixou claro que s� votaria a favor das mat�rias atendendo a pedido do governador Ricardo Coutinho (PSB), atrav�s do presidente Gerv�sio Maia (PSB). “Eu ia viajar para Bras�lia, mas fui convocado pelo presidente Gerv�sio Maia para atender a um pedido do governador. E somente por isso vou votar a favor, mas mantenho minhas convic��es contr�rias � pol�tica adotada no Pa�s nos �ltimos 12 anos”, sustentou.

Mesmo defendendo as homenagens, o deputado Raniery Paulino (PMDB) fez quest�o de criticar os pol�ticos que antes faziam restri��es aos ex-presidentes petistas, citando o governador Ricardo Coutinho (PSB). “Eu n�o sou um neo-Dilma. O governador Ricardo Coutinho votou em Marina Silva e fazia as maiores restri��es � Lula e Dilma. Eu n�o sou assim. N�o vou dar as costas aos que fizeram pela Para�ba, aos que fizeram pela Transposi��o do Rio S�o Francisco”, afirmou, acrescentando que defende a apura��o de den�ncias e julgamento dos que erraram, inclusive os dois ex-presidentes.

As duas medalhas dever�o ser entregues no pr�ximo domingo (19), quando Lula e Dilma visitam a Transposi��o do S�o Francisco na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano.

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O deputado Raniery Paulino (PMDB) deixou intrigados profissionais de imprensa que cobrem os trabalhos da Assembleia Legislativa, na manha desta quarta-feira (15). Paulino levantou d�vidas sobre a dura��o da alian�a que reelegeu o prefeito Luciano Cartaxo em 2016, formada por PSD, PMDB e PSDB, prevendo que cada partido defender� seus pr�prios interesses nas elei��es de 2018. “N�o podemos indexar a alian�a de 2016 �s elei��es de 2018. O PMDB n�o pode abdicar de ter candidatura pr�pria ao Governo do Estado. Ent�o, pode chegar um momento em que ser� cada um por si”, afirmou.

Paulino insinuou que o senador Jos� Maranh�o poder� se candidatar ao Governo do Estado novamente, pelo PMDB, enquanto que PSD e PSDB tamb�m demonstram interesse em disputar as elei��es de 2018 em faixa pr�pria. “Tudo pode acontecer. Algu�m aposta que Ricardo e Cartaxo n�o estar�o juntos no mesmo palanque em 2018?”, desafiou.

O peemedebista foi mais al�m, citando exemplos anteriores, e previu mudan�as substanciais no cen�rio pol�tico-eleitoral da Para�ba at� a disputa do ano que vem. “Os maiores amigos (aliados) de Ricardo Coutinho ser�o seus maiores inimigos (advers�rios) amanh�. Podem escrever isso”, garantiu.

Nem M�e Din� ousou tanto em suas previs�es at� agora.

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Os ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Roussef, ambos do PT, fazem juras de amor pela Para�ba sempre que precisam. A atribulada agenda dos dois, entretanto, n�o lhes permite permanecer por muito tempo em solo paraibano. No evento do pr�ximo domingo, quando visitam a Transposi��o do S�o Francisco, em Monteiro, os petistas ficar�o por, no m�ximo, duas horas no Estado.

A agenda divulgada nesta ter�a-feira pelo presidente estadual do PT, Charliton Machado, prev� a cheda de Lula e Dilma em Monteiro, no Cariri, �s 11 horas. Na cidade, a dupla visita o canal da Transposi��o do S�o Francisco e planta �rvores que simbolizar�o “a esperan�a do povo brasileiro”, de acordo com os organizadores do evento.

Ap�s a visita, os ex-presidentes sair�o em caminhada, por volta de meio dia, at� o centro de Monteiro, onde participam de ato popular “em defesa da democracia”, como dizem apaixonados petistas.

Na verdade, a manifesta��o em pra�a p�blica, prevista para as 12:30 horas, ser� mais um evento da campanha fora de �poca que Lula vem fazendo, visando as elei��es de 2018. Tanto que o PT j� o denominou como “o maior da hist�ria da Para�ba”, antes mesmo de realizado.

Encerrado o ato popular, Lula e Dilma embarcam para S�o Paulo, onde dar�o prosseguimento � agenda pol�tica que v�m cumprindo no Brasil inteiro.

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Os ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Roussef, ambos do PT, est�o entre os pol�ticos citados pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, nos 83 pedidos de abertura de inqu�ritos encaminhados nesta ter�a-feira ao Supremo Tribunal Federal, segundo revelou O Globo. O portal de not�cias carioca informou que Janot teria solicitado tamb�m que o STF investigue os senadores A�cio Neves e Jos� Serra, do PSDB, al�m de pelo menos cinco ministros do Governo temer e os presidentes da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) e do Senado Federal, Eun�cio de Oliveira (PMDB).

Lula e Dilma poder�o ser investigados pela Justi�a Federal, por n�o terem foro privilegiado. Os ministros de Temer citados na rela��o dos 83 pedidos de inqu�ritos s�o: da Casa Civil (Eliseu Padilha), da Secretaria-Geral (Moreira Franco), de Rela��es Exteriores (Aloysio Nunes), da Ci�ncia e Tecnologia (Gilberto Kassab), e das Cidades (Bruno Ara�jo).

Caber� ao ministro Edson Fachim, relator da Lava Jato, definir os encaminhamentos dos pedidos de inqu�ritos, ap�s catalogados e digitalizados no STF.

Com informa��es de O Globo.