O deputado federal Aguinaldo Ribeiro talvez tenha jogado fora a grande chance de sua carreira poltica ao abrir mo de disputar um mandato majoritrio e tentr a reeleio.
Se topasse disputar o Governo do Estado, Aguinaldo certamente estaria a frente de uma coligao forte, com PT, PSC e quem sabe at com o PMDB, nas atuais circunstncias.
Mais que uma coligao forte, o ex-ministro teria chances reais de vitria por ser “novidade”, ter feito um bom trabalho no Governo Federal e contar com apoio da presidente Dilma Roussef e do ex-presidente Lula.
Tambm garantiria um palanque mais “firme”, sem brigas, diferente do que se desenha hoje. Um “favor” que certamente a presidente, caso reeleita, no esqueceria. Nem os partidos da base governista.
Mesmo disputando o Senado, Aguinaldo s teria a lucrar. Com a sada de Ccero Lucena do preo, suas chances de vitria aumentariam. As chances de ser chamado para um ministrio de um possvel segundo governo de Dilma tambm.
Fora tudo isso, Aguinaldo ainda se firmaria, independente do resultado das urnas, como uma liderana emergente, pronta para outros embates, e colocaria, pela primeira vez, o PP em evidncia na Paraba.
Mas, o homem no quis. Preferiu seguir a velha linha do no trocar o certo pelo duvidoso, tpica dos pequenos. Preferiu se acovardar e se manter coadjuvante num processo onde tinha tudo para fazer parte da linha de frente.
Uma pena, na melhor das hipteses.