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O prefeito de Jo�o Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), convocou nesta quarta-feira (8) as milit�ncias do Partido dos Trabalhadores e do PSB a irem �s ruas em buscar dos votos necess�rios para reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Ricardo Coutinho (PSB). “S�o 18 dias que valem por mais quatro anos”, falou o prefeito, durante ato realizado no Forrock para marcar a alian�a entre PT e PSB para o segundo turno.

O evento, segundo c�lculo dos organizadores, reuniu cerca de 15 mil pessoas vestidas de vermelho e laranja, as cores adotadas por petistas e socialistas, respectivamente. Ao lado de Luciano Cartaxo, no palanque, estavam entre outras lideran�as a presidente Dilma e o governador Ricardo Coutinho. Discursaram tamb�m o senador eleito Jos� Maranh�o e o senador Vital do R�go Filho, ambos do PMDB. Luc�lio Cartaxo, que concorreu ao Senado pelo PT e conquistou mais de 500 mil votos, tamb�m estava presente.

No seu discurso, Luciano Cartaxo ressaltou ainda que a Para�ba e o Brasil n�o podem retroceder ao passado, quando eram governados por gestores do PSDB. Embalado pela milit�ncia, o tom mais forte foi repetido pelas outras lideran�as que discursaram em seguida.

O senador Jos� Maranh�o ressaltou que a alian�a dos partidos do campo progressista, PT/PSB/PMDB, se destaca pela coer�ncia. Ele tamb�m criticou os anos do governo do advers�rio de Ricardo Coutinho, C�ssio Cunha Lima (PSDB). Maranh�o se mostrou grato ainda pelos avan�os sociais durante o governo o ex-presidente Lula e mantidos por Dilma. Um tom semelhante foi adotado por Vital do R�go, tamb�m do PMDB, que disputou o governo neste ano.

Ricardo Coutinho, ao tomar a palavra, dedicou grande parte do seu discurso ao ataque ao advers�rio. Ele criticou o que chamou de excesso de otimismo de C�ssio Cunha Lima. Disse que o tucano achava que teria uma vit�ria f�cil, ainda no primeiro turno. “Ele sempre teve uma vida muito f�cil, nunca precisou trabalhar”, ironizou. “A Para�ba n�o pode retornar ao retrocesso que representa o PSDB”, disse, fazendo refer�ncia de que o mesmo vale para o Brasil de FHC.

J� Dilma centrou o discurso nos comparativos do governo petista com o tucano, que antecedeu os quase 12 anos da atual gest�o. Ela tamb�m criticou o discurso separatista entre o Sul e o Sudeste rico e o Norte e o Nordeste pobre, que, segundo ela, permeiam os argumentos dos defensores da candidatura do senador A�cio Neves (PSDB). “O Brasil sem o Nordeste n�o � o Brasil”, disse.

Dilma tamb�m aproveitou para dizer que a taxa de juros e o desemprego foram muito menores durante os anos de governo petista. O ato para marcar a alian�a entre o PSB e o PT teve in�cio por volta das 19h30 e se estendeu at� as 22h. De Jo�o Pessoa, Dilma seguiu em dire��o � Bahia, acompanhado do atual governador daquele estado, Jacques Wagner, que tamb�m veio � Para�ba.

Com Assessoria