Cartaxo já trata Ricardo Coutinho como adversário ao jogar culpa por violência nas escolas no Governo do Estado

Imagem da Internet

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Ao responsabilizar diretamente o Governo do Estado pela violência nas escolas, alegando que as unidades municipais são monitoradas por câmeras e protegidas pela Guarda Municipal, diferente das estaduais, o prefeito Luciano Cartaxo (PT) deixou claro que não conta mais com o possível apoio do governador Ricardo Coutinho (PSB) ao seu projeto de reeleição em 2016. Mais que isso, Cartaxo trata Ricardo como adversário e não como aliado, embora tenha indicado nomes para a equipe do governador, incluindo o próprio irmão, Lucélio.

Tentar se livrar de responsabilidades, pondo a culpa nos outros, não é postura de aliado. Cabe ao Governo do Estado garantir a Segurança Pública. É fato. Mas, como suposto aliado, o prefeito da Capital não deveria tentar jogar a população contra o governador. Poderia, por exemplo, minimizar os casos de violência registrados em João Pessoa e outras cidades paraibanas lembrando que estamos diante de um problema nacional. Cartaxo preferiu o caminho mais curto: condenou o adversário, que vive uma situação complicada nessa área, ao invés de defender o aliado.

Gente de alta patente ligada ao Palácio da Redenção acusou o golpe. O governador também. A ordem na esfera governamental, entretanto, é evitar polêmicas para não transformar reações em retaliações e dar o discurso de vítima a Cartaxo. Mas, a partir de agora o “caldo deve engrossar” para o lado do prefeito, seja na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa ou no âmbito judicial. Vem chumbo grosso por aí.

É só aguardar.

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