Sempre que se fala na aliana PT/PSB na Paraba, logo vem memria a imagem do passado. Em 2014, quando poucos apostavam, os dois partidos se juntaram para reeleger Ricardo Coutinho governador e projetar o desconhecido Luclio Cartaxo na poltica estadual, com uma votao consagradora para o Senado. Hoje, a situao outra, completamente diferente. Quando aparece algum ou um gesto na tentativa de amenizar a crise que caminha para um eventual rompimento entre Ricardo e Cartaxo, no so poucos os que agem na direo contrria.
O deputado Frei Anastcio (PT), oposio a Ricardo na Assembleia Legislativa, elogiou o secretrio de Segurana, Cludio Lima, por incrvel que parea. Anastcio pediu reforo policial em municpios onde atua e obteve a promessa de atendimento do pleito. Bastou isso para o deputado, enfim, reconhecer o esforo do auxiliar e, por tabela, do governo no combate violncia.
Na outra ponta, o secretrio de Articulao Municipal, Adalberto Fulgncio, rotulado por vereadores da prpria base de Cartaxo como secretrio da “desunio”, disparou contra om Palcio da Redeno afirmando que as obras executadas pelo Governo do Estado em Joo Pessoa dependem apenas de recursos federais, ou seja, do governo do PT. A declarao irritou o governador e provocou sua reao imediata.
Primeiro, Ricardo lembrou que os recursos federais no so de propriedade de grupos polticos, referindo-se ao PT de Cartaxo e Adalberto. Depois, “passou na cara” dos petistas a falta de defesa da presidente Dilma Roussef diante da crise tica, moral, econmica e poltica que o governo do PT atravessa. “Esse grupo, na hora que o governo precisa no bota a cabea de fora. Quando para defender a presidente (Dilma), no defende”, sustentou.
a fogueira das eleies municipais queimando a todo vapor.