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O deputado Manoel Júnior deixou transparecer que sua nomeação para o Ministério da Saúde é “prego batido, ponta virada” e depende apenas do anúncio formal pela presidente Dilma Rousef, através da publicação de ato no Diário Oficial, coisa que deve ocorrer nas próximas horas. Durante entrevista a uma emissora de rádio de João Pessoa, nesta quinta-feira, Júnior falou como “se já fosse ministro”, adiantando planos e metas para melhorar os serviços de saúde e até justificando críticas feitas à Dilma, alvo de intrigas patrocinadas por veículos de circulação nacional que tentaram obstacular sua investida.
“O Ministério da Saúde é uma pasta complexa, gigantesca, que tem pouco dinheiro e para melhorar é preciso enfrentar essas dificuldades. No entanto, estes problemas devem ser enfrentados com criatividade. Muito, do pouco que chega, é desviado, vai pelo ralo da corrupção e da incompetência de gestão e é isso que tem que ser combatido para oferecer uma melhor saúde para o povo brasileiro”, explicou Júnior.
O discurso mostra bem a confiança do deputado na nomeação. Tanto que nem se preocupou em falar sobre as críticas que fez à presidente da República. Júnior disse que “as críticas são importantes e devem ser feitas sempre que possível para melhorar o governo”. Como mais importante que isso, entretanto, o parlamentar peemedebista citou a necessidade de combater a crise econômica e política e reverter o quadro negativo que o Brasil atravessa.
“Estou atendendo a um chamado do meu partido, do governo e da sociedade brasileira.O País atravessava uma fase difícil (na época das críticas) e precisava de um choque de gestão. Mas ela (Dilma) está mudando de atitude, cortando gastos e fazendo as reformas necessárias. Juntos, encontraremos a saída para superar a crise”, sustentou o deputado.
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