O deputado federal Luiz Couto ganhou todas, at� agora, as suas desaven�as com o PT. N�o internamente, mas externamente. A mais jogada mais recente do deputado foi tamb�m a mais sensacional. Couto aproveitou o novo cen�rio “paz e amor” no partido para lan�ar a moda “metade coerente, metade oportunista”.
A coer�ncia vem de decis�o pessoal do parlamentar de n�o votar nos candidatos do PMDB na Para�ba, adotada desde 1998. Couto sempre discordou e at� comandou dissid�ncia em favor do governador Ricardo Coutinho em 2010, quando o PT se aliou a Jos� Maranh�o.
O oportunismo vem da esperteza do paramentar que, ap�s a indica��o de Luc�lio Cartaxo para disputar o Senado na chapa do PMDB, mudou de ideia, aceitando a alian�a entre os dois partidos. Aceitou a alian�a para ganhar o apoio do prefeito Luciano Cartaxo e de toda a ala majorit�ria do PT, antes vinculados � candidatura de Luc�lio para deputado federal.
Couto agora virou candidato �nico do partido � C�mara Federal e viu que poderia “baixar as armas”, embora n�o por completo. Votar num candidato do PT facilita qualquer acordo interno. Votar no irm�o do prefeito da Capital e principal lideran�a do partido ent�o… Com essa decis�o, o padre, que de besta n�o tem nada, “matou dois coelhos com uma s� cajadada”. Se recomp�s com seu partido e viabilizou a forma perfeita para votar no governador Ricardo Coutinho.