A Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI) do Tesoureiro, da Cmara Municipal de Campina Grande, aprovou, por unanimidade, 17 requerimentos durante a primeira sesso ordinria do colegiado, na tarde desta segunda-feira (10). Dentre eles, pedidos de quebra de sigilo bancrio, patrimonial e fiscal da empresa apontada pelo ex-tesoureiro da Prefeitura de Campina, Rennan Trajano, durante denncia contra o ex-prefeito Veneziano Vital do Rego (PMD): a JGR Construes. “Queremos concretizar as denuncias atravs de documentos oficiais”, explicou o presidente da CPI, o vereador Joo Dantas (PSD), acrescentando que as outras duas empresas (Compec e Contrmica) sero investigadas posteriormente.
De acordo com Joo Dantas, esto sendo solicitadas informaes das empresas junto Junta Comercial do Estado da Paraba, que deve fornecer cpias dos contratos sociais e aditivos das empresas citadas pelo delator; Receita Federal, ao Detran, ao INSS. “Queremos informaes das empresas e das pessoas fsicas ou jurdicas envolvidas com essas empresas, assim como de outras pessoas citadas pelo ex-tesoureiro”, acrescentou o parlamentar, destacando que Veneziano e Vital do Rego Filho, atuais deputado federal e ministro do Tribunal de Contas da Unio (TCU), respectivamente, no podero ser acionados graas ao “foro privilegiado”.
“Como eles (Veneziano e Vital Filho) falam muito, seria bom se eles abrissem mo desse foro privilegiado e viessem fazer uma acareao com o denunciante j diminuiria um monte de trabalho que a CPI ter daqui para frente”, brincou Joo Dantas, lembrando que a Comisso tem um prazo de 90 dias para seu funcionamento, podendo ser prorrogada por igual perodo de acordo com o Regimento Interno da Casa.
“No entanto, esperamos fechar o relatrio em 60 dias”, informou o presidente da CPI, lembrando que, geralmente, as CPI’s so surpreendentes em todos os aspectos, porque podem fica no disse me disse e que, para que isso no acontea, preciso ter provas cabais. O presidente destacou que s os documentos oficiais podero dizer o resultado da CPI. “Temos, por exemplo, denuncias de obras que foram pagas duas vezes, de extratos falsificados, de 9 cheques do Banco do Brasil sem fundos (no valor de mais de R$ 1 milho), assim como um dos contratos com a JGR Construes, que soma mais de R$ 10 milhes”, ilustrou o parlamentar.