CRM faz nova visita ao Trauminha, constata perman�ncia de irregularidades e d� mais 15 dias para PMJP resolver

Imagem: Edilane Ferreira

Imagem: Edilane Ferreira

O Conselho Regional de Medicina da Para�ba realizou, na manh� desta segunda-feira (30), nova fiscaliza��o no Ortotrauma de Mangabeira, o Trauminha. Na vistoria anterior, realizada no dia 4 de abril, o CRM constatou uma s�rie de irregularidades no hospital e concedeu um prazo de at� 30 dias para que tudo fosse sanado pela Prefeitura Municipal de Jo�o Pessoa (PMJP) e fosse apresentado um relat�rio detalhado com as medidas tomadas para resolver as defici�ncias na unidade de sa�de.

O prazo venceu no dia 4 de maio, mas a determina��o do CRM-PB n�o foi cumprida pela PMJP. No �ltimo dia 16, durante reuni�o entre a dire��o do Conselho e a Secretaria de Sa�de de Jo�o Pessoa, foi solicitada pela gest�o municipal a prorroga��o do prazo em mais uma semana, vencendo no dia 24.

O novo prazo concedido pelo CRM-PB foi mais uma descumprido e a Prefeitura solicitou mais tr�s dias, entregando finalmente o relat�rio na �ltima sexta-feira (27). A fiscaliza��o desta segunda-feira foi feita para averiguar se as melhorias no Trauminha foram realmente encaminhadas.

Em entrevista ao Para�ba J�, o m�dico Jo�o Alberto Pessoa Morais, diretor de Fiscaliza��o do CRM-PB, revelou que na fiscaliza��o desta segunda-feira ainda foram constatadas irregularidades. De acordo com ele, entre outros problemas, foram detectadas pequenas quantidades de roupa, lentid�o na realiza��o de cirurgias de maior complexidade e falta de medicamentos.

�Identificamos que existe uma lentid�o em alguns procedimentos cir�rgicos, essas distor��es ser�o avaliadas no relat�rio que n�s vamos fazer e encaminhar � diretoria do hospital�, explicou.

O diretor do CRM-PB disse que foram dados � PMJP entre 15 e 20 dias para que os problemas sejam sanados. Segundo ele, foram realizadas at� o presente momento cerca de �50 ou 60 % das melhorias� solicitadas pelo �rg�o.

Questionando se, nesse contexto, ainda h� risco de interdi��o no Trauminha, Jo�o Alberto foi taxativo. �Todo o hospital que trabalha fora dos padr�es necess�rios sempre tem risco de interdi��o. No caso daqui, n�s tentamos amenizar essa possibilidade para que o hospital possa atender o seu p�blico�, justificou.

Ele disso, no entanto, que a �nica forma de sanar o quadro ca�tico � a constru��o de um outro hospital com o mesmo perfil, do contr�rio o Trauminha ser� sempre deficit�rio. �� um hospital que vai ser sempre deficit�rio pela quantidade de pacientes. O que n�s precisamos em Jo�o Pessoa, na verdade, � de um hospital a mais para diminuir essa quantidade enorme de pacientes atendidos no Trauminha�, finalizou.

Com Paraibaja

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