O ex-senador Wilson Santiago n�o d� murro em ponta de faca, como se costuma dizer de quem s� leva vantagem no que faz. Com medo de n�o ter espa�o para disputar o Senado em 2014 pelo PMDB, Santiago fez o que mais sabe fazer: barulho, muito barulho.
At� conseguir seu objetivo, liderou uma rebeli�o dentro do PMDB contra justamente quem lhe deu a m�o para chegar ao Senado pela primeira vez: o ex-governador Jos� Maranh�o. Conseguiu convencer o deputado Gervazio Maia, lideran�a emergente do partido, a desafiar o comando de Maranh�o. Em seguida, quando o circo pegou fogo, Santiago “reduziu a marcha” e revelou seu real objetivo com o movimento, pedindo ao presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, para ser novamente candidato a senador.
Conseguiu o que queria. Ou quase isso. Santiago n�o tem a vaga garantida, mas tem a simpatia do partido por sua postula��o. Tamb�m conseguiu estabelecer um sistema de rod�zio na dire��o estadual do PMDB. S� n�o conseguiu tirar o comando do partido de Maranh�o. At� porque, n�o era esse o seu principal objetivo.
Depois do �xito parcial da ofensiva, Santiago recolheu as armas, selou acordo com o ex-governador e deixou o deputado Gervazio Maia “falando sozinho”. Tudo bem ao seu estilo. Se o homem faz isso com aliados, imagine o tratamento que dispensa aos advers�rios?