O presidente Durval Ferreira (PP) j est acostumado aos enfrentamentos entre Situao e Oposio. Primeiro porque j experimentou os dois lados da moeda. Segundo porque no nefito em matria de dirigir os trabalhos do Legislativo. Talvez por isso, tenha “tomado a frente e chamado o feito ordem” em todas as ocasies em que colegas passaram dos limites da boa convivncia.
Experiente, Durval percebeu que os embates entre o lder do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), vereador Marco Antonio (PPS), e o lder da bancada de Oposio, Raoni Mendes (PTB), embora tenham cunho democrtico, esto ultrapassando as normas regimentais. No decorrer da semana, o presidente chamou ateno dos dois vereadores e alertou para o risco de prejuzo imagem da Casa em pleno ano pr-eleitoral. Pouco adiantou. Discursos inflamados e provocaes voltaram a ocorrer.
Durval decidiu ento endurecer o jogo, com base no Regimento Interno. Convocou reunio com todos os colegas e avisou que, a partir de agora, no vai mais permitir que os debates em plenrio se transformem em festival de ofensas pessoais. “Todos tm que entender que o plenrio da Cmara Municipal um foro de debates e no um ringue”, explicou.
tem toda razo o presidente, at porque a maioria dos colegas deve disputar as eleies do ano que vem e no pega bem, perante a opinio pblica, uma Casa Legislativa com fama de abrigar briges. Afinal de contas, os vereadores foram ali colocados para apresentar projetos e requerimentos em favor do povo que os elegeu, entre outras atribuies. No para participar de lutas corporais.
O plenrio da Cmara Municipal n arena nem ringue, como disse o presidente.
Quem quiser brigar, que v para o meio da rua.