Estagnao do DEM na Paraba resultado da poltica de submisso adotada pela cpula partidria nos ltimos anos

Efraim "mendiga" vaga de vice na chapa do governador Ricardo Coutinho (Imagem da Internet)

Efraim “mendiga” vaga de vice na chapa do governador Ricardo Coutinho (Imagem da Internet)

O DEM oriundo do PFL que, por sua fez, surgiu do PDS e da antiga Arena, a base da Direita no Brasil. Na Paraba, o partido sempre foi dominado por caciques. Esteve sob a gide dos ex-governadores Tarcsio Burity e Wilson Braga, chegando ao Governo do Estado em duas ocasies. Depois disso, presidido pelo ex-deputado Evaldo Gonalves, limitou-se poltica de troca de cargos e favores por apoio poltico.

Na gesto de Efraim Morais, que manda e desmanda at hoje, o DEM atingiu o auge de seu fisiologismo e clientelismo. No que essa prtica seja privilgio dos democratas. Pelo contrrio. Trata-se de uma praga comum entre todos os partidos. At o PT, que se julgava “diferente”, j provou, com mensalo e tudo, que, pelo menos nesse aspecto, idntico aos demais.

Em 2002, pegando carona na popularidade de Cssio Cunha Lima, eleito governador, Efraim chegou ao Senado Federal, onde ocupou a Primeira Secretaria. Deixou o cargo assustado com os “fantasmas” que ele mesmo implantou na folha de pagamento da Casa.

Em 2006 e 2010, o ento senador ensaiou uma candidatura do Governo do Estado, mas teve que ceder s “presses”, mantendo-se submisso ao comando de Cssio. Nas ltimas eleies, chegou a pedir votos como pr-candidato, disputando a indicao do grupo com Ccero Lucena, do PSDB, mas foi obrigado a votar no atual governador Ricardo Coutinho, ungido da aliana entre PSDB e PSB, costurada por Cssio.

Nesse perodo, ou seja, aps o governo de Wilson Braga, o DEM sequer teve a ousadia de lanar candidaturas a prefeito de Joo Pessoa e Campina Grande, os dois maiores colgios eleitorais e pontos estratgicos para quem almeja chegar ao Governo do Estado. Certamente, no o caso do DEM.

No por acaso, o partido foi o nico dos chamados “grandes” que no fez festa de filiaes para disputar as eleies estaduais de 2014. E seus dirigentes ainda tentam minimizar o fato, alegando ser a estagnao uma estratgia de campanha. S se for estratgia para uma nova derrota.

Ao contrrio de outros Estados, aqui o DEM vai de mau a pior. Seus dirigentes mendigam uma vaga na chapa majoritria do governador Ricardo Coutinho. Se sobrar espao, quem sabe. O nome para ocupar a vaga? Efraim Morais, claro.
Nem poderia ser diferente.

A situao atual do ex-senador a cara do DEM.

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