Gervasio diz que lista fechada é “golpe” na democracia e faz mistério sobre candidatura em 2018: “Deus é quem sabe”

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O deputado Gervasio Maia (PSB), presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, disse, nesta quarta-feira, que a implantação da “lista fechada” no projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional, é um “golpe” na democracia brasileira porque o resultado das eleições de 2014 praticamente será aproveitado em 2018. “E o pior não é isso: na conversa que tivemos em Brasília, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, deixou claro que não será o partido que indicará essa lista. Isso é um verdadeiro golpe na democracia”, protestou.

Gervasio lembrou que um deputado eleito em 2014 pode não merecer a reeleição em 2018 e, mesmo assim, ganhar um novo mandato somente por constar da lista de candidatos encaminhada à Justiça Eleitoral. “Não podemos concordar com isso. Acho que o eleitor deve ser livre para escolher seus candidatos”, afirmou.

A lista fechada é uma relação de candidatos que cada coligação ou partido entrega à Justiça Eleitoral para registro e disputa das eleições.

Sobre sua eventual candidatura ao Governo do Estado, com apoio do governador Ricardo Coutinho (PSB), o presidente da Assembleia Legislativa fez mistério, não descartando a possibilidade de disputar outro mandato como de deputado federal. “Isso, Deus é quem sabe”, resumiu.

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