Marina “despreza” viúva de Campos, minimiza liderança do PSB e entrega comando de campanha à Rede

Marina Silva "vacila" no início da campanha (Imagem da Internet)

Marina Silva “vacila” no início da campanha (Imagem da Internet)

Quando começa errado, acaba errado, ensina a sabedoria popular. Oficializada como candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva começou errado. E não foi só um tropeço. Foram vários. Primeiro, quando posou sorridente escorada no caixão do ex-governador Eduardo Campos, seja por qual motivo, em pleno velório. Uma atitude deplorável, mesmo levando em conta a justificativa. Nem a família teria direito à atitude tão desprezível. Se a viúva o fez, errou também.

Já como candidata, depois de muito “charminho”, Marina errou novamente ao “desprezar” a ajuda eleitoral e estrutural que Renata Campos poderia lhe dar integrando a chapa da coligação. Mas, foi a própria viúva quem descartou ser candidata, diriam os aliados mais próximos da ex-senadora.

É verdade. A viúva recusou. Mas, não ouvi falar de nenhum apelo ou sugestão pública ou privada da parte de Marina para que Renata Campos mudasse de ideia. Ouvi, sim, a informação de que as duas teriam se tornado amigas durante o período de aproximação entre Marina e Eduardo. Se eram amigas e se havia um clamor interno em favor da candidatura de Renata, nada mais recomendável que Marina a convidasse ou pelo menos sugerisse seu nome para vice. Não o fez. Pelo menos que eu saiba. Preferiu desprezar o “poder de fogo” da viúva.

Marina também errou ao entregar o comando da campanha à “pessoas de sua confiança” vinculadas à Rede Sustentabilidade, partido pelo qual disputaria a Presidência da República, mas que não foi oficializado. A medida soou como desconfiança do PSB e transformou a Rede, mesmo legalmente inexistindo, em carro-chefe de sua campanha.

Não se sabe ainda os efeitos dessa decisão. Se PSB e demais partidos da coligação aceitarão “ordens” do pessoal de Marina e da Rede, que sequer participa da eleição. Mas, não há dúvidas de que, quem entra numa campanha “de paraquedas” e com chances reais de vitória, como é o caso de Marina, não deveria arriscar tanto. Muito menos logo no início da disputa.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O blog não se responsabiliza pelo conteúdo exposto neste espaço. O material é de inteira responsabilidade do seu autor