Mesmo com anúncio da reforma adiado, Manoel Júnior continua favorito para Ministério da Saúde

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A presidente Dilma Roussef adiou para a próxima semana, após sua participação na assembleia da ONU, nos Estudos Unidos, o anúncio da reforma ministerial. Mas, ao contrário do que alguns pensam e querem, o paraibano Manoel Júnior não é a causa do impasse com o PMDB. Até a noite de ontem, Júnior era cotado como favorito para ocupar o Ministério da Saúde com apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do PMDB, que resolveu “bancar” sua indicação.

O grande entrave para o fechamento da reforma é numérico. A bancada do PMDB na Câmara quer mais dois ministérios, um deles o da Saúde, justamente para Manoel Júnior, escolhido pela grande maioria de seus colegas. Mas, Dilma parece disposta a ceder apenas um, até agora, além dos cinco que o partido de Michel Temer já ocupa. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) ameaçou até retirar a lista de indicados aos ministérios e quebrar o acordo com o governo, caso as reivindicações da bancada não sejam atendidas.

Após retornar de viagem, a presidente deve retomar as conversas com partidos aliados, incluindo o PMDB. Somente depois disso anunciará a nova equipe. O Planalto não gostou das últimas atitudes de Eduardo Cunha, que deu andamento aos procedimentos para análise dos pedidos de impeachment da presidente que tramitam na Câmara dos Deputados. Mas, pelo andar da carruagem, Dilma não tem como resistir às pressões do PMDB.

Portanto, é só questão de tempo.

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