O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), revelou neste in�cio de semana que estuda a cria��o de novos modelos para o setor de saneamento b�sico, com o objetivo de acelerar os investimentos na �rea. Uma das propostas em exame � a cria��o de um fundo de recursos para alavancar as parcerias com o setor privado, as PPPs. �O fundo n�o deixa de ser um facilitador, pois ele pode, numa �rea como a nossa, com aporte de recursos e dependendo do modelo, funcionar como um instrumento para alavancar os investimentos, sem as amarras de obra p�blica�, afirmou Aguinaldo Ribeiro.

O ministro paraibano destacou a import�ncia de investimentos no saneamento b�sico em todo o Brasil, pois, segundo Ribeiro o investimento em saneamento gera economia em outras �reas como a sa�de.

�Temos projetos para saneamento no PAC 1 e no PAC 2, e novas sele��es sendo feitas neste ano. No PAC, temos R$ 40 bilh�es contratados, dos quais R$ 36 bilh�es s�o recursos do governo. A atribui��o de cuidar do saneamento � do munic�pio, mas ele pode transferi-la ao Estado. Muitos fazem isso. N�s atendemos munic�pios acima de 50 mil habitantes, porque os menores s�o atendidos pela Funda��o Nacional de Sa�de. Hoje s�o 265 cidades que delegam o servi�o ao setor privado, por meio de concess�es ou parcerias p�blico-privadas. � um n�mero que est� crescendo. Antigamente, a cultura do gestor p�blico era de n�o investir em saneamento. Mas isso mudou � medida que o nosso cidad�o passou a ser mais exigente�,destacou Ribeiro,

O ministro das Cidades tamb�m salietou que existe uma mudan�a de mentalidade por parte da sociedade: �Com melhorias em outras �reas, o cidad�o come�ou a cobrar essas coisas, que aparecem menos. Antes, a pessoa nem tinha casa. Agora ele tem a casa, tem a pavimenta��o na rua, e entende a import�ncia do saneamento�, explicou.

Para Aguinaldo Ribeiro, investir em saneamento b�sico representa uma quebra de paradigmas. �Eu diria que a pr�pria popula��o brasileira n�o se dava conta da import�ncia do saneamento. At� pelas demandas mais prementes em outras �reas. T�nhamos tantas necessidades, como a fome, por exemplo, que, neste instante, o Brasil est� investindo e retomando outras pol�ticas. Uma delas � a de mobilidade urbana, de produzir transporte de qualidade�, argumentou, acrescentando que: �O Brasil passou muito tempo sem investir nesse tipo de pol�tica. Vencemos a quest�o da instabilidade econ�mica, a fome e a minoria da renda – hoje temos outro patamar. Houve uma mobilidade social�, frisou o ministro.

Assessoria