Como comentaram alguns radialistas nos programas matinais de hoje, a �nica parceria digna de registro entre Jo�o Pessoa e Campina Grande s�o as viagens de meia em meia hora que os �nibus da empresa Real, do empres�rio Walter Brito, fazem conduzindo passageiros de uma cidade a outra. Tanto que, ao final da conversa desta semana, de concreto s� restaram convites para Luciano Cartaxo participar da abertura do Maior S�o Jo�o e Romero Rodrigues visitar obras na Capital. Por quest�o de gentileza m�tua.
O encontro entre os dois prefeitos teve mesmo foi conota��o pol�tica. Nada mais. Romero deixou claro, com a visita, que n�o recua no prop�sito de trocar o PSDB do primo e senador C�ssio Cunha Lima pelo PSD, de R�mulo Gouveia. Nem que para isso tenha que se indispor com parte da fam�lia. Com medo de ser abandonado pelos tucanos no meio do caminho, o prefeito campinense tratou logo de encaminhar, junto a Cartaxo, a possibilidade de alian�a entre PSD e PT, em Campina, para lhe dar suporte pol�tico-eleitoral.
Romero tamb�m aproveitou para sedimentar sua aproxima��o do Pal�cio do Planalto. Cartaxo hoje � uma das principais lideran�as do PT na Para�ba e com livre acesso a ministros e outros auxiliares de menor porte da presidente Dilma. Pode perfeitamente servir de ponte para as reivindica��es do gestor campinense.
Mas, o que Cartaxo ganharia com isso? Al�m do apoio do PSD a sua reelei��o, o prefeito pessoense estende os tent�culos ao segundo maior col�gio eleitoral do Estado, pensando num horizonte mais distante. Se for reeleito, Cartaxo ser� naturalmente cotado para disputar o Governo do Estado em 2018. E com um aliado de peso. No caso, o prefeito reeleito ou ex-prefeito da Rainha da Borborema.
N�o � uma contrapartida desprez�vel.